Sermão - Deus exige reparação de nossos erros
Mensagem
Resumida da Narrativa: Deus informa Davi que os três anos de seca
se deviam ao fato do falecido Saul ter querido aniquilar os gibeonitas, com quem
Saul fez uma aliança. Ao saber disso, Davi vai aos gibeonitas e lhes pergunta
como poderia reparar o erro e o que deveria fazer, e os gibeonitas lhe pedem
sete homens da descendência de Saul para serem enforcados. Rispa, a mãe de dois
dos enforcados, cuida dos corpos até que chova. Ao saber disso, Davi remove os
ossos de Saul e de Jônatas, e dos enforcados também, para a terra de Benjamim. E
Deus fez chover.
ESBOÇO
SINTÉTICO DE 2 SAMUEL
Davi ficou sabendo do
Senhor a razão da seca em Israel. – v. 1.- A seca era de três anos consecutivos. – v. 1a.
- Davi consultou o SENHOR para saber o motivo da
seca. – v. 1b.
- Deus o informou que a seca é devido a Saul ter matado gibeonitas. – v. 1c.
Davi dirigiu-se aos
gibeonitas para saber como reparar o erro. – vv. 2,
3.
Davi tomou a atitude de falar com os gibeonitas, os quais perderam na morte pessoas de seu povo, por Saul ter tentado aniquilá-los. – v. 2.
Davi perguntou o que poderia fazer para reparar o erro e receber a bênção dos gibeonitas sobre a herança do Senhor. – v. 3.
III. Os
gibeonitas fizeram sua exigência para que o erro fosse reparado e Davi concordou
em atendê-los.. – vv. 4-9.
- Os gibeonitas,
de início, afirmaram que não buscavam retribuição pelos assassinatos, mas também
não tinham o direito de se vingarem dos israelitas por meio da morte. – v. 4a.
- Davi, então,
perguntou o que os gibeonitas queriam que ele fizesse. – v.
4b.
- Os gibeonitas
responderam que do homem que os perseguia, isto é, de Saul, eles queriam sete de
seus descendentes. – vv. 5. 6a.
- Davi concordou
em entregar os sete descendentes de Saul, mas poupou a Mefibosete, filho de
Saul, devido ao juramento de amizade feito entre eles no passado. – vv. 6b, 7.
- Davi entregou
nas mãos dos gibeonitas dois filhos de Rispa, filha de Saul, e cinco filhos de
Merabe, sendo esta filha de Saul. – v. 8.
- Os gibeonitas enforcaram, assim, os sete descendentes de Saul. – v. 9.
IV. Rispa
cuida dos corpos. – v. 10.
- Ela usou um
pano de saco e uma pedra como forma de se acomodar no local para proteger os
corpos. – v. 10a.
- Ela o fez até que chovesse. – v. 10b.
V. Davi
transportou os corpos de Saul, Jônatas, e dos enforcados para a terra de
Benjamim e Deus atende as orações em favor da terra. – vv.
11-14.
- Davi soube de
como Rispa cuidou dos corpos. – v. 11.
- Davi mandou
buscar os ossos roubados de Saul e de Jônatas pelos moradores de Jabes-Gileade.
– v. 12.
- Davi trouxe os
ossos de Saul, Jônatas e dos sete enforcados para a terra de Zela, na terra de
Benjamim. – vv. 13, 14a.
- Deus atendeu as orações em favor da terra. – v. 14.
ESBOÇO DA
EXPOSIÇÃO DE 2 SAMUEL 21:1-14.
Idéia
expositiva da Passagem: Deus pune e exige reparação quando se causa dano a
alguém.
Deus pode nos punir
quando prejudicamos alguém. – v. 1.
Precisamos consultar a Deus, em oração, e sermos sensíveis a Ele e à
sua Palavra, e prestarmos atenção se estamos causando algum dano a alguém. v.
1b.
1. Pode ser dano financeiro.
2. Ou talvez violamos uma promessa em nossos relacionamentos
comerciais.
3. Pode ser que alguém, no passado, em nossa empresa, igreja ou
família fez algo de ruim contra alguém, e mesmo assim precisamos reparar o erro.
A expressão “Davi consultou o SENHOR” para saber o motivo da seca em Israel indica que Ele confiava que Deus tinha a resposta certa para os motivos pelos quais estavam naquela situação difícil. – v. 1b.
Temos orado a Deus e lido sua Palavra para sermos direcionados por Ele?
Deus é fiel em nos mostrar como viemos a prejudicar a alguém. – v. 1c.
Se Deus indicou a Davi que a culpa da seca em Israel era de Saul por ter matado gibeonitas, Deus também nos mostrará nossos erros contra nosso próximo.
II. Os
cristãos tomam providências para reparar o erro cometido. – vv.
2-9.
- Precisamos ir até aqueles que prejudicamos, ou fomos infiéis, e saber deles como reparar o erro. – vv. 2, 3.
- As expressões sinceras de Davi aos gibeonitas, sobre o erro de Saul, “o que quereis que eu vos faça” e “como poderei reparar o erro” nos ensinam que Deus deseja nossa atitude de abordar a quem prejudicamos e que devemos ser amorosos ao fazê-lo.
- Precisamos ouvir atentamente a resposta daqueles que foram prejudicados por nós e agir biblicamente em prol deles. – vv. 4-9.
- Pode acontecer que os que prejudicamos, ao
serem abordados por nós, não sejam diretos ao assunto. Vemos que os gibeonitas
tentaram como que não ir direto ao assunto quando disseram não caber a eles
matar alguém em Israel. Então, precisamos ajudar a tais a irem direto ao ponto:
“O que quereis que vos faça?”, perguntou novamente Davi. – v. 4.
- Ao ouvirmos o modo como podemos reparar nosso
erro, caso haja uma exigência que não infrinja a vontade de Deus revelada na
Bíblia, precisamos ser resolutos em atender a tais pessoas. Isso nos é ensinado
quando Davi, ao ouvir as exigências dos gibeonitas (o enforcamento de sete
homens da família de Saul), promete fazer conforme eles queriam: “Eu os
darei”. – vv. 5, 6.
- Nosso modo de agir para reparar o erro deve ser da forma como Deus aprova. Quando Davi promete entregar os sete da família de Saul, ele poupa Mefibosete, mostrando que diferentemente de Saul, que não honrou a promessa que os Israelitas fizeram aos gibeonitas (Josué 9:16-20), ele honrava o que prometera a Jônatas e sua família (e Mefibosete era descendente de Jônatas). (1 Samuel 18:3; 20:8, 15, 42). Isso nos ensina que o modo de reparar o erro deve ser de acordo com aquilo que fora estipulado antes de haver a quebra de palavra que prejudicou nosso próximo. – v. 7-9.
3.1. Ao lermos nos versículos 8 e 9 que Davi entregou sete pessoas da
família de Saul para serem enforcadas, nós, que vivemos numa cultura diferente
em que raramente os descendentes pagam pelos erros de seus ascendentes, devemos
focar a necessidade de urgentemente reparar o erro, de forma bíblica, custe o
que custar.
Os sete enforcados pelos Gibeonitas ficaram com seus cadáveres expostos num monte. Esse não era o modo correto como os Israelitas enterravam seus entes. Rispa cuidou dos corpos para que não sofressem ataques de aves ou animais. Mas Davi, ao saber disso, toma uma atitude elogiável para a cultura da época:
Rispa estava disposta a cuidar desses corpos até que chovesse (v. 10), mas Davi aliviou seu trabalho, mandando enterrar os cadáveres deles em território Israelita e junto com os ossos de Saul e Jônatas. 11-14a.
Assim, aprendemos que terceiros na questão não precisam sofrer por quaisquer atitudes que venhamos a tomar para reparar o erro.
Deus não se esquecerá de nos recompensar. – v. 14b.
O relato termina com a frase: “Deus atendeu às orações em favor da
terra”. Se no começo do relato, Deus punia com seca o prejuízo causado
contra os Gibeonitas, após Davi ter agido conforme a vontade de Deus em reparar
o erro, Deus abençoa a terra com chuvas. Isso nos ensina a confiar que Deus é
fiel em nos recompensar quando agimos de acordo com a vontade dele para
ressarcir da melhor forma possível quem nós prejudicamos.
[1] Conforme comenta a Bíblia de Aplicação
Pessoal sobre 2 Samuel 21:1, os fazendeiros confiavam muito na primavera e nas
chuvas de outono em benefício de suas safras. Se a estação das águas faltasse ou
viesse na época errada, ou se as plantas ficassem infestadas de insetos, haveria
uma grande falta de alimento no ano seguinte.” O que dizer de três anos
consecutivos de seca
http://www.ia-cs.com/2012/10/esbocos-da-fe-deus-pune-e-exige.html
Boa noite... entendo essa abordagem principalmente por estar no antigo testamento, mas como saberemos se é a palavra do Senhor falando conosco quando nos pedir reparação com morte, por exemplo, se os mandamentos mesmo senhor nos diz "não matarás"? pois hoje não temos o acesso direto ao pai e após a vinda de Jesus as escrituras nos orientam em outras direções quanto a reparação.
ResponderExcluirAnônimo bela pergunta. e vc tem razão em dizer que hoje não podemos reparar nossos erros perante Deus com morte. Mas erra em dizer que Deus não cobra mas a morte para sanar erros. cobra sim claro que essa morte não é mais fisica mas sim em atitudes e sentimental exem. nosso carater e forma de viver.
ResponderExcluirExcelente comentário
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