O homem como árvore do campo


“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos.” Salmo 92.12-14

Existem cerca de mil espécies de palmeiras, mas a das Escrituras é a tamareira (phoenix dactylifera), cujo fruto é a tâmara. Atinge de 15 a 30 metros de altura. Produz fruto durante 100 a 200 anos e tem porte real. Milhões de pessoas comem diariamente o fruto da tamareira. Faz-se o vinho do fruto e da seiva da palmeira. Alimentam-se os camelos das sementes moídas das tâmaras. Usa-se o tronco na construção de casas. Das folhas fabrica-se escovas, corda, esteiras, sacos e cestos. Supre a maior parte das necessidades diárias do mundo árabe e egípcio. Prospera em oásis, como se diz: “a raiz na água e a copa no fogo.”

 Este salmo contrasta a condição do justo com o perverso. O homem mau “nasce como grama”, mas o justo florescerá como a palmeira, o qual não tem um crescimento tão rápido, mas permanece pelos séculos, contrastando assim com a transitoriedade da grama. . Quando vemos uma palmeira nobre estendida (ereta), enviando toda a sua força ascendente em sua coluna ousada, e crescendo em meio a sequidão do deserto, nós temos uma ligeira figura de um homem piedoso, o qual em sua verticalidade aponta somente para a glória de DEUS. E independente de circunstâncias externas, pela graça de DEUS ele sobrevive e supera todas as coisas perecíveis.

I.  A simbologia do cristão como uma árvore.1.A raiz: No sentido espiritual, fala da profundidade da vida cristã arraigada e sobre - edificada em Cristo ( Cl 2:6,7,Hb 12:15). 2.  Caule: Isto representa a estrutura espiritual de uma vida cristã equilibrada sobre o fundamento, que é Cristo (I Coríntios 3:11). 3. Folhas: As folhas são a expressão da árvore, assim como as palavras a expressão de um caráter (MT 5:37, 12:37). 4. Flores: Fala dos resultados de uma vida transformada pelo poder do sangue de Jesus (Jô 15:5-8)Brilho (MT 5:16)Beleza espiritual (Sl 92:12-14)Cheiro de Cristo (2 Co 2:15)

II. A Biblia compara o cristão a uma árvore.1. Frutos: São os resultados espirituais oriundos de uma vida cristã fundamentada na palavra de Deus (Lc 6:43-45) Fp 3:12-14 “ Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito, mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui alcançado por CRISTO JESUS . Irmãos não julgo que o haja alcançado. Mas uma coisa faço, e é, que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS .”
2. Isaías 40.28-3128 Não sabes, não ouviste que o eterno DEUS, o SENHOR, o Criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não há esquadrinhação do seu entendimento. 29 Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. 30 Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão. 31 Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.
OS QUE ESPERAM NO SENHOR RENOVARÃO AS SUAS FORÇAS. Esperar no Senhor é confiar nossa vida plenamente às suas mãos. Significa depender dEle como nossa fonte de ajuda e de graça, em tempo de necessidade (cf. Sl 25.3-5; 27.14; Lc 2.25,38). Os que esperam no Senhor têm dEle as seguintes promessas:(1) a força divina para vivificá-los no meio do cansaço e da fraqueza, do sofrimento e das provações;(2) a capacidade de elevar-se acima das suas dificuldades, assim como a águia que paira nas alturas do céu e(3) a capacidade de correr espiritualmente sem se cansar e de caminhar firmemente para a frente sem desfalecer, quando parece que DEUS demora em agir. DEUS promete que se o seu povo confiar nEle com paciência, Ele proverá todo o necessário ao seu sustento continuamente (1 Pe 1.5).Idoso, Pense na família como uma bênção de DEUS“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (127:3). “Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa” (128:3).Uma das atitudes que prevaleceram entre os antigos era que os filhos eram uma dádiva de DEUS. Eles suplicavam a DEUS por filhos e consideravam ter uma grande família como um benefício. Muitas pessoas vêem os filhos como uma maldição e uma praga a ser erradicada. Por que temos tantos filhos indesejados hoje em dia? Muito simples, as pessoas não temem o Senhor e não andam em seus caminhos.

III. AS RAÍZES - SUA “INVISIBILIDADE” E IMPORTÂNCIA
Quando a semente germina, ocorre um crescimento para cima (tronco, galhos, folhas, flores e frutos) e outro para baixo (raiz). Nossa vida não pode ser apenas algo exterior, mas interior. A raiz garante firmeza, nutrição e sobrevivência para a planta (Is.40.24).

Muitas vezes, enfatizamos o que a árvore produz, o fruto, mas nos esquecemos das raízes. Nos mais variados aspectos da nossa vida, valorizamos mais o que é aparente e menosprezamos o que está oculto. O fruto é muito importante, mas a sua falta pode indicar um problema na raiz. Estamos muito preocupados com as aparências, com aquilo que pode ser visto e admirado pelos homens.
Entretanto, nossas raízes são valores e práticas vistas apenas por Deus. Estão abaixo da superfície e precisam ser cultivadas com atenção e cuidado. Se não for assim, corremos o risco de cair, pois o peso exterior não terá sustentação interior.
Jesus disse que os fariseus valorizavam muito as orações, jejuns e esmolas realizadas em público. Os discípulos, porém, foram ensinados a fazerem tudo isso de maneira discreta e, às vezes, secreta, de modo que só Deus pudesse vê-los (Mt.6.1-6,16-18). Uma vida de dedicação íntima a Deus é uma forma de cultivar raízes espirituais. As orações em público são válidas e importantes, mas podem também ser falsas. Quem ora sozinho, dentro de seu quarto, provavelmente o fará com sinceridade de coração.
Muitos querem apenas bênçãos visíveis, materiais, mas não buscam virtudes espirituais que lhes trariam firmeza.
O exterior é importante, mas o interior é imprescindível. Tronco, galhos, folhas, flores e frutos, se forem cortados, podem renascer a partir da raiz. Se esta, porém, for arrancada e morrer, será o fim para a árvore. Será que o nosso cristianismo se resume ao que fazemos no templo? Se for assim, nossas raízes estão comprometidas ou, talvez, nem existam. Nossa vida cristã é superficial ou profunda?
O exterior depende do interior (Mt.13.5-6,20,21; Os.9.16). A falta de raiz leva à morte, conforme observamos nas palavras de Jesus:
“E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam” Lc.8.13.
Aquela semente caiu entre as pedras, onde havia pouca terra. Brotou rapidamente, mas, por falta de raízes, morreu sob o calor do sol. Jesus disse que tais pessoas “crêem por algum tempo”. São “crentes provisórios”. Não têm raízes. Este é o caso daqueles que freqüentam a igreja durante algum tempo e depois desaparecem. O texto de Lucas nos mostra que há dois momentos na caminhada com Cristo: alegria e tribulação. Precisamos ter consciência disso. Devemos conhecer tal possibilidade, pois o conhecimento também é um tipo de raiz que nos manterá de pé. Aqueles que esperam apenas momentos de alegria se decepcionam com o evangelho e o abandonam.
O dia da tentação e tribulação traz o teste para a raiz do servo de Deus. É nessa hora que manifestamos o que somos intimamente. O vento e a tempestade nos atingirão inevitavelmente. Então veremos o que existe em nós abaixo da superfície.
A primavera é a estação mais favorável para as plantas. Contudo, não há como impedir que venha o inverno. No hemisfério norte, onde a estação fria é muito rigorosa, as árvores perdem toda a sua beleza por causa da geada e da neve. Ficam com aspecto de destruição completa. Não têm folhas, não tem flores nem frutos. Não lhes resta nem mesmo um aspecto agradável ou saudável. Parecem mortas. Contudo, sob o solo gelado, suas raízes permanecem vivas, garantindo que, na próxima estação, a árvore esteja viva, forte, bela e produtiva.
“Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova” Jó 14.7-9.
Quando Jó falou sobre a árvore, estava falando sobre sua própria vida (Jó 29.19). Ele havia perdido quase tudo o que possuía. As bênçãos materiais se foram. Ele se tornou como a árvore devastada e destruída, porém sobrevivente por causa de suas raízes. A tribulação veio sobre Jó para testá-lo. Contudo, suas raízes estavam firmes em Deus. Por isso, ele pôde brotar novamente, como se lê no capítulo 42.
Deus pode permitir que percamos o que é aparente. Ficará apenas o que é interior. É nessa hora que conhecemos o verdadeiro cristão, ao vê-lo permanecendo firme pela fé. O falso se escandaliza, blasfema contra o Senhor e se desvia do evangelho.

IV. ONDE ESTAMOS PLANTADOS?

A vida, o crescimento e a utilidade de uma árvore dependerão diretamente do solo onde está plantada. Se estiver em local inadequado, como um pântano ou entre as pedras, poderá definhar e morrer. O Salmo 92 diz que o justo deve estar plantado “na casa do Senhor”, “nos átrios do nosso Deus”.
A natureza da árvore, por si só, não garante sua sobrevivência e produtividade. O ambiente também é importante, na medida em que oferece um conjunto de fatores favoráveis ao pleno desenvolvimento da planta. Da mesma forma, o cristão precisa estar plantado no lugar certo. Ele não pode pensar que irá crescer e frutificar em uma seita herege, ou em local onde se veja vinculado à prática pecaminosa.
Se, porém, sabemos que estamos plantados num bom terreno, precisamos permanecer nele. Pode ser necessário mudar uma planta de lugar, mas isso não pode se tornar rotina, pois impedirá o crescimento da mesma. O transplante contínuo impede o lançamento de raízes. É o caso de quem vive mudando de igreja ou de denominação. Mudanças podem ser necessárias e importantes, mas não devem se tornar costume ou modo de vida (Hb.10.25).

DEMONSTRAMOS FIRMEZA OU INSTABILIDADE?
O cristão não pode ser nômade, mutante ou uma “metamorfose ambulante”. As árvores, normalmente, permanecem onde estão. Nossos deslocamentos, se necessários, devem ser feitos com cuidado e oração. O ímpio pode ser “como a palha que o vento dispersa” (Salmo 1), mas o justo é estável.
Muitas pessoas apresentam uma preocupante instabilidade em suas vidas. Não se firmam no emprego, na igreja, na profissão, na escola, no casamento, etc. Esse modo de vida parece favorável aos propósitos do inimigo. Imagino que ele fica muito satisfeito quando alguém chega a uma etapa avançada da vida e não tem emprego, nem profissão definida, nem estudos, nem recursos materiais, nem família, nem igreja. É o caso de quem nunca criou raízes. Uma pessoa assim pode até defender o valor de sua liberdade e independência. Contudo, será solitária, frustrada e fracassada.
Muitas mudanças podem ocorrer em nossas vidas, mas uma hora, e que não seja muito tarde, precisaremos parar, crescer e frutificar.
A instabilidade pode ocorrer por falta de paciência. Alguns querem que o fruto apareça instantaneamente. Não é assim. Conseguem um emprego e já querem promoção imediata. Se isso não acontece, já se mostram desanimados e querem ir embora. O mesmo acontece com aqueles que se convertem e querem que Deus faça tudo em suas vidas em pouco tempo. Não é assim. Se estamos plantados num bom lugar, precisamos ficar firmes, esperando a estação dos frutos.
“Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta. Irmãos, tomai como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão” Tg.5.7-11.

V. QUAIS SÃO NOSSAS RAÍZES?

Assim como as árvores, o cristão precisa ter raízes fortes e profundas. Raízes são vínculos, tudo aquilo que nos prende a alguém, a um lugar. Precisamos ter vínculos. Devem existir pessoas que contam conosco e com as quais possamos contar também. Ninguém deve estar solto por aí.
Muitos parecem ter aversão a vínculos. Não querem se envolver. Talvez, por causa de experiências negativas no passado, tornam-se fugitivos, evitando compromissos, relacionamentos sérios e responsabilidades.
Isto pode ser visto nas relações pessoais e também na igreja. Algumas pessoas evitam o batismo e a membresia. São eternos visitantes. Não se envolvem, não participam ativamente em sua comunidade.
Precisamos ter raízes na igreja (Ef.3.17-18; Heb.10.25). A fé e o amor são vínculos que nos unem a Cristo e aos irmãos, mas isso não acontece automaticamente. Precisamos aprofundá-los mediante a ação da nossa vontade, com determinação e compromisso, que se manifestam em forma de participação e trabalho, com perseverança obstinada.
Tendo encontrado uma congregação de irmãos, cada cristão, sob a direção do Senhor, deve ficar ali e criar vínculos. Assim, estará plantado e poderá crescer e frutificar. Pode ser necessário mudar de congregação, mas isso não deve ser freqüente. A igreja local é nossa família. Trocar de família não é algo que se possa considerar normal, embora possa ser necessário por algum motivo raro e especial.
Precisamos ter raízes em Cristo (Cl.2.6-7; Is.53.2; Ap.5.5). Estaremos agarrados nele como uma árvore está agarrada ao chão. Não vamos cair por causa de um escândalo. Não vamos abandonar o Senhor.
Precisamos ter raízes na palavra de Deus (Cl.1.23). Devemos conhecê-la e ser apegados a ela.
Precisamos ter raízes nos compromissos e propósitos estabelecidos. Não seremos levianos. Leviano significa “leve”, ou seja, sem peso, podendo ser levado por qualquer vento. É o tipo de pessoa que não se firma em coisa alguma. Não cumpre os compromisso, não realiza o que foi prometido, nem termina o que foi iniciado.
Como se faz para que uma árvore lance raízes? Não temos como obrigá-la a fazer isso, mas ela o faz por força de sua própria natureza. Podemos, porém, contribuir discretamente. Basta que a deixemos permanecer em um lugar adequado e a cultivemos, dando-lhe água, adubo e livrando-a das pragas. São cuidados iniciais importantes. Tal é o trabalho do líder que cuida dos filhos de Deus na igreja. Além disso, cada cristão é responsável por si mesmo, no sentido de se deixar cuidar e também cuidar-se, buscando o conhecimento bíblico e experiências profundas com Deus.

VI. O CRENTE COMO ÁRVORE FRUTÍFERA É UM BEM-
AVENTURADO. (Sl 1.1). 

“BEM-AVENTURADO 

o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem 
se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda 
dos escarnecedores” (Sl 1.1).


Esse é o segundo mês de nosso ano temático, momento 
propício para fortificar nossa frutificação. O mês de janeiro 
com o tema: “Fortificando em toda boa obra” (Cl 1.10) deverá ser como uma mola propulsora para todos os demais anos, bem como o tema de toda nossa vida. Recebemos maravilhosos incentivos do senhor. Na caminhada do mês fevereiro, temos o Salmo Primeiro para meditar e extrair algumas pepitas de ouro desta infinita mina.
Ao contrário dos ímpios, a satisfação dos justos, está na Lei do SENHOR, e nessa Lei medita dia e noite (Sl 1.2).Não apenas lê, mas medita, demora-se na presença do Senhor, faz a segunda leitura, reflete, pensa, capta, mentaliza, memoriza, compara texto com texto, suga o leite contido nas Escrituras, alimenta-se.Não apenas esporadicamente, uma vez e outra, mas sempre, dia e noite, diariamente, o tempo todo, sem longos intervalos, sem interrupção. Por essa razão o justo é como árvore e não como erva do campo. É árvore plantada a beira das águas correntes, perto da cachoeira, perto da fonte, perto de Deus.Porque está plantado assim o justo dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera em qualquer área, em qualquer lugar em qualquer tempo. Ele é teimosamente abençoado por Deus, a olhos vistos.Esse não é o caso dos ímpios. Ao contrário do justo, ele é simplesmente palha e palha o vento leva longe e para sempre... O justo é contemplado com a “Bênção do Senhor, que o enriquece e Ele não acrescenta dores” (Pv 10.22).


VII. O Crente como árvore frutífera.

A palavra que fortalece essa temática é FRUTOS. Logicamente, frutos prazerosos e lucrativos. Essa árvore não é qualquer uma! Existem muitas “árvores” (crentes), mas há uma grande diferença entre árvores, basta observar suas qualidades, bem como sua capacidade de frutificar...Tudo o que se espera de uma árvore é que ela frutifique. Jesus deixou-nos o belo exemplo da figueira estéril; isto é, aquela árvore que prometia muito, mas nada produzia e a amaldiçoou, sugerindo assim, que a árvore deveria frutificar (Mt 21.18-22).Aprofundando um pouco mais o pensamento da frutificação, só podemos nos alimentar por causa das plantas que frutificam, isto é, árvores que não decepcionam. Disto depende nossa alimentação, pois através da frutificação temos a continuidade da vida, sem ela nada permanece. A frutificação, portanto, gera a felicidade!a. O crente como árvore frutífera gera felicidade: “Bem aventurado”.Uma palavra que expressa à felicidade, a essência da vida. Um abençoado e feliz (Mt 5.3).b. O crente como árvore frutífera é uma pessoa bendita. “Bendito o varão que confia no Senhor e cuja esperança é o SENHOR” (Jr 17.7).c. O crente como árvore frutífera tem raízes profundas. “Por ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga, nem deixa de dar fruto” (Jr 17.8).d. O crente como árvore frutífera é possuidor da Bênção de Dt 28.1-14 (ler).e. O crente como árvore frutífera possui discernimento:Conta-se que um jovem estava para se formar, ele vinha admirando um lindo carro esportivo. Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela despesa, ele disse ao pai que o carro era tudo o que ele desejava. Como o dia da formatura estava próximo, o jovem esperava sinais de que seu pai tivesse comprado o carro.Finalmente, na manhã da formatura o pai o chamou e lhe disse o quanto estava feliz e disse o quanto o amava. Então entregou ao filho uma caixa de presente lindamente embalada. Curioso e, de certa forma desapontado, o jovem abriu a caixa e encontrou numa Bíblia de capa de couro, com o nome dele gravado em ouro. Irado, ele levantou a sua voz para o pai e disse: “com todo o dinheiro que você tem você me dá uma Bíblia? E violentamente saiu de casa...Muitos anos se passaram, e o jovem tornou-se um homem de sucesso nos negócios. Ele tinha uma linda família e uma ela casa.Mas, certo dia, percebeu que seu pai já estava idoso e resolveu visitá-lo. Ele não via o pai desde o dia da formatura. Antes de terminar os preparativos para a viagem, recebeu um telegrama informando que seu pai havia falecido e deixado todas as suas posses em testamento para o filho. Ele precisava imediatamente ir à casa do pai e cuidar de tudo.


VIII. CRESCENDO COMO CEDROS DO LIBANO
O CEDRO DO LÍBANO é uma árvore majestosa que encontramos especialmente nas regiões montanhosas do Líbano, Síria e Turquia.Essa árvore vive centenas de anos, e é considerada um símbolo de força e eternidade.Os fenícios usavam o cedro do Líbano para construir embarcações militares e comerciais, bem como para a construção de templos e habitação. Países distantes procuravam a sua madeira para as suas construções civis ou religiosas - sendo o caso mais famoso o da construção do Templo de Salomão em Jerusalém, bem como os Palácios de David e Salomão.
Algumas características do cedro no Líbano
1.  Crescimento Lento Mas Consistente.Sabemos acerca do Cedro do Líbano que ele cresce devagar, mas chega a atingir a altura de até 40 metros. Nos primeiros três anos de vida, as raízes crescem até um metro e meio de profundidade, enquanto a planta tem somente cerca de cinco centímetros. Somente a partir do quarto ano é que a árvore começa a crescer.
      Cristão comparado ao cedro - O objetivo dos filhos de Deus, não deve estar no crescimento em si, mas no lançar das suas raízes.Parábola do semeadorMateus 13:5 e 6Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se.”
Somente florescerão e crescerão em Deus, aqueles que firmarem suas raízes, pois como nos mostra a parábola do semeador, a planta que não tinha raiz foi queimada pelo sol (o sol representa todas as adversidades do dia a dia)


Efésios 6:13“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”.

A frente de um circo estava um vendedor de balões, o menino que saia do circo pediu à mãe que comprasse um dos balões, indeciso o menino pedia um balão verde, depois já não queria o verde e sim o amarelo e assim permaneceu nesta indecisão, trocando várias vezes de cor, quando o vendedor lhe perguntou o motivo de toda aquela dúvida, o menino foi logo dizendo que queria a cor que faria o balão voar mais alto.Então o vendedor com muita paciência lhe explicou que o que faria o balão alçar vôo alto não era o que estava por fora e sim o que estava por dentro.

O que fará você alçar vôos altos (crescer) não é o que está por fora e sim o que está no teu interior.
Precisamos firmar nossas raízes!E como fazemos isso?Com oraçãoLeitura da palavra (Bíblia)Santificação sem a qual ninguém verá a Deus“Quanto mais perto de Deus mais firmes ficarão nossas raízes, e no tempo certo o crescimento será visível”.
2ª Raízes que Buscam as Águas ProfundasO cedro do Líbano suporta muito calor e muito vento, suas raízes não dependem nada da chuva porque suas raízes vão buscar águas nos lençóis freáticos (que é o lugar nas profundezas que tem água potável).Temos que viver do que cremos e não do que vemos
Ezequiel 47:3, 9
Apesar da ausência de chuvas ou de fatores externos extremamente desfavoráveis, há de se encontrar as águas mais profundas.Aquelas que se acham quando são buscadas. Não estão na superfície da indiferença nem da preguiça. Não estão no limiar do conformismo ou da apatia espiritual.Elas estão no lugar da fome e da sede de Deus.
 Elas se encontram no lugar do desejo de ser alguém para Deus e para o mundo.
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” (Jeremias 29:13)

1.          Raízes Que Abraçam a Rocha
Há informações de que toda raiz quando cresce muito e atinge a rocha pára de crescer.
No caso do cedro do Líbano a raiz continua a crescer em volta da rocha, abraçando-a.Pessoas que vivem fora da palavra de Deus, quando se deparam com a Rocha que é Cristo, com seus imutáveis princípios param de crescer, pois suas fórmulas e métodos são condenados por ele.


Lucas 6:47, 48Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante.É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo à enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.
Quanto mais abraçado à rocha mais firme ficarás


IX. As árvores mortas
 pessoas sem raízes. Eram falsos cristãos, ou mesmo falsos mestres, que queriam benefícios sem compromisso (Jd.4,12,13; 2Pd.2.1,13-17). Eram como estrelas errantes, sem rumo, sem referência, sem vínculos. Precisamos tomar cuidado com quem aparece de repente, apresentando-se como cristão, sem ligação com nenhuma congregação específica. Esse tipo de pessoa, normalmente, cria problemas por onde anda, pois está apenas em busca da satisfação de seus próprios interesses. Não está ligado à igreja nem ao Senhor Jesus. Árvore sem raiz não produz coisa alguma. Torna-se infrutífera e inútil. Este é o desejo do inimigo, mas o propósito do Senhor é que estejamos arraigados nele, firmes, inabaláveis, e sempre frutíferos para a sua glória.


 X. Os frutos do verdadeiro cristão.
Vamos conhecer agora quais são as características inevitáveis de uma pessoa que foi verdadeiramente convertida.Se você possuir estas virtudes, peça a Deus força e humildade para continuar se santificando mais e mais, se não, abra seu coração, ore e procure se disciplinar e relacionar com Deus.
Gálatas 5:22 e 23  – ( Efésios 4:29-31)
Características do verdadeiro cristão:
1- Amor: a Deus e às pessoas. Amor que se traduz em ações: guardando os mandamentos de Deus e fazendo o bem incondicionalmente, sem esperar nada em troca.
2- Alegria: o verdadeiro cristão é alegre! Contente! Não fica reclamando de tudo: da política, da escola, do emprego, da igreja, dos irmãos, da família, etc.Jesus não era “reclamão”! Pagava os impostos sem reclamar! Apesar de não ter casa própria, um jumento para andar, um diploma escolar, Ele era feliz e cumpriu Seu dever.Você deve ter mais coisas que Jesus! Pare de reclamar e viva a vida como um cristão alegre e feliz!
3- Paz: O verdadeiro cristão não anda estressado! Desesperado! Atribulado! Ele consegue dormir bem a maioria das noites, e só lhe tira o sono as provações que enfrenta por ser fiel a Deus, como Jesus no Getsêmani.Você fica sem dormir orando e triste pelo pecado, ou por causa de problemas advindos do pecado? Da busca desesperada por dinheiro?
4- Paciência (Longanimidade): O verdadeiro cristão não perde a paciência! Ele consegue relevar muita coisa do seu irmão! Ele deixa pra lá! “Engole sapos”! Sem reclamar, imitando Jesus!É difícil tirar a paciência de um cristão verdadeiro, muito difícil!É só lembrarmos da história de Estevão, José, Davi perseguido por Saul, etc.
5- Delicadeza (benignidade): O verdadeiro cristão é cuidadoso com as palavras e ações para não machucar seu irmão. Às vezes ele é indireto, cuidadoso, como Jesus foi com Judas, para não magoá-lo.Dizer tudo que pensa, diz a Bíblia, é tolice: “o que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína” (Prov. 13:3).
6- bondade: Ser bondoso é repartir o que tem! Sua casa, seu carro, sua vida! É fazer, não esperar ser feito! É dar, e não receber!
7- fidelidade: o verdadeiro cristão é fiel! Mesmo sem concordar, entender, conhecer a fundo, é fiel!Fiel nos mandamentos, na administração das nossas rendas financeiras (dízimos e ofertas), cuidado com nosso corpo (alimentação), etc.Devemos ser fiéis à nossa causa, nossa igreja que é a menina dos olhos de Deus.
8- humildade (mansidão): A calma e mansidão são características do cristão verdadeiro. Não “xinga”! Não revida ofensas! Não é conformado com a natureza humana que é incontrolável!“Os mansos herdarão a Terra”!

9- domínio próprio: O verdadeiro cristão não perde a cabeça! Não fica irritado! Não ofende com palavras!Ele tem domínio de si, de suas emoções!Não joga tudo para o alto!


É obrigação do homem, não de Deus, a disciplina para escolher fazer o que é certo ou não! Note os textos seguintes:
Romanos 8:12 : “Portanto, meus irmãos, nós temos uma obrigação, que é a de não vivermos de acordo com a nossa natureza humana”Gênesis 4:7: “o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”.
Na verdade só tem uma forma de sermos verdadeiros cristãos e produzirmos esses frutos: João 15:5Jesus é a fonte de toda a energia e vontade de fazer o que é certo. Ligue-se a Ele através da oração, meditação, leitura da Bíblia, freqüência à igreja e testemunho: é impossível não produzir os frutos do Espírito Santo!
A vida cristã ligada na videira verdadeira é uma vida completa de:
-    Firmezas Espirituais.-    Equilíbrios Espirituais.-    Comunicações Santas.-    Testemunhos exemplares.

Que a tua vida , meu irmão, seja  frutífera e abundante na presença de Deus, amém!



Jânio Santos de Oliveira

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