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SINDROME DE BABEL

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GÊNESIS 11:1-9 A história da Torre de Babel, situada logo no início na pré-história, é um dos acontecimentos que mudaram a história da humanidade, que ilustra muito bem o que pode dar errado nas civilizações e nas sociedades. A curta narrativa contada em apenas nove versos é uma obra-prima compacta de literatura e virtuosidade filosófica. A primeira característica notável é sua precisa descrição histórica. A torre, também chamada de zigurate, era o maior símbolo das cidades estados do vale do Tigre-Eufrates, na antiga Mesopotâmia, o berço da civilização. Foi neste local que os primeiros grupos humanos se fixaram, desenvolveram a agricultura e passaram a construir cidades. E o Gênesis chama a atenção para a habilidade que possuíam de fabricar materiais de construção, especialmente tijolos (não só tijolos, mas também a roda, o arco e o calendário). Os tijolos eram feitos de barro, cozidos ao sol ou queimados ao forno,  "E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e

Sermão: Que tipo de uva você produz?

ISAÍAS 5:1-7 Comentário Literário: Esta passagem se encontra numa seção composta dos capítulos 1 a 12 de Isaías. Esta passagem está no primeiro de três painéis os quais dividem a seção de Isaías 1 a 12. Isaías 5:1-7 situa-se entre os oráculos de julgamento e esperança (capítulos 1 a 5), a chamada de Isaías (capítulo 6:1-13) e a promessas sobre a vinda de Emanuel (capítulo 7), a ruína da Síria, de Israel e Judá (Capítulo 8), sobre a vinda de um Rei Justo (11:1-5) e do reino justo (11:6-12:6). Isaías 5:1-7 ilustra a casa de Israel como uma vinha que não dá frutos bons e, por isso, será considerada inútil. Contexto histórico: A Assíria ameaçava os estados da palestina; Israel e Síria fazem aliança contra a Assíria. Isaías já havia sido chamado para profetizar. Esboço Exegético A parábola da vinha. – (1, 2) Uma noiva canta a seu amado que é identificado como tendo uma vinha numa coluna fértil. O amado prepara a terra correta

Exegese do texto do Filho Pródigo

Este artigo procura fornecer por meio do instrumental exegético e da mediação do conceito de fronteira uma análise do contexto da narrativa parabólica que se encontra no evangelho de Lucas 15. 11-32. Tal parábola evidencia um conflito entre dois grupos em busca da identidade dentro de uma comunidade cristã em Antioquia. Uma rápida visão acerca da estrutura de Lc 15. 11-32 O trecho de Lc 15. 11-32 apresenta uma parábola dupla, e cada metade tem a sua estrutura própria. A primeira metade encontra-se nos versículos 11-24 e a segunda nos versículos 25-32. As duas partes são semelhantes, mas diferentes. Bailey organiza essa parábola dupla em estrofes que combinam uma com a outra usando paralelismo invertido ou em degrau e outras correspondências semânticas. Dessa forma, a estrutura da primeira metade é a seguinte: A - Havia um homem que tinha dois filhos 1 Um filho é perdido (v.12) 2 Bens gastos com uma vida cara (v.13) 3 Tudo perdido (v.14) 4 O grande pecado; cuidar de porcos para os gen