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Entendendo o Amor Incomparável de Deus

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 Graça x Misericórdia “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça sois salvos” (Efésios 2:4-5, ARA). Em nossa caminhada cristã, é comum usarmos os termos “graça” e “misericórdia” como sinônimos. Ambos revelam o caráter amoroso de Deus, mas carregam significados distintos que, quando compreendidos, aprofundam nossa visão do Evangelho e fortalecem nossa gratidão pela salvação. Misericórdia: Deus retém o castigo que merecemos A palavra “misericórdia” (do latim misericordia , que significa “compaixão pelos miseráveis”) aponta para o ato divino de não nos dar aquilo que merecíamos — o juízo, a condenação, a punição pelos nossos pecados. É o olhar de compaixão de um Pai que vê nosso estado de miséria espiritual e, por amor, decide nos poupar. Na Bíblia, a misericórdia está intimamente ligada ao perdão. Em Lamentações 3:22-23, lemos: “As misericórdias do Senh...

Estou arrependida! Será que não é só remorso?

Errei!!!!!! Estou arrependida ou estou sentindo remorsos? Qual é a diferença? Uma das coisas mais libertadoras da fé cristã é a possibilidade de jogar sobre a cruz erguida no Calvário todo e qualquer peso dos erros impossíveis de serem reparados. Remorso e arrependimento são constantemente confundidos. Mas, como diferenciar um do outro? E como reconhecer aquele que nos dói mais? Tais questionamentos me foram apresentados por uma pessoa que estava sofrendo muito por ter praticado atos reprováveis no meio religioso em que vivia. Não sabia o que dizer na hora, mas assumi o compromisso de pensar a respeito. Com o assunto na mente, foi impossível deixar de lembrar o que ocorreu com Pedro e Judas Iscariotes, dois discípulos de Cristo mencionados nos evangelhos. Os dois, cada um ao seu modo, traíram seu Mestre – e tiveram reações totalmente diferentes diante das consequências do que fizeram.   É importante lembrar que há muitos arrependimentos que giram apenas em torno do sent...

Exegese do texto do Filho Pródigo

Este artigo procura fornecer por meio do instrumental exegético e da mediação do conceito de fronteira uma análise do contexto da narrativa parabólica que se encontra no evangelho de Lucas 15. 11-32. Tal parábola evidencia um conflito entre dois grupos em busca da identidade dentro de uma comunidade cristã em Antioquia. Uma rápida visão acerca da estrutura de Lc 15. 11-32 O trecho de Lc 15. 11-32 apresenta uma parábola dupla, e cada metade tem a sua estrutura própria. A primeira metade encontra-se nos versículos 11-24 e a segunda nos versículos 25-32. As duas partes são semelhantes, mas diferentes. Bailey organiza essa parábola dupla em estrofes que combinam uma com a outra usando paralelismo invertido ou em degrau e outras correspondências semânticas. Dessa forma, a estrutura da primeira metade é a seguinte: A - Havia um homem que tinha dois filhos 1 Um filho é perdido (v.12) 2 Bens gastos com uma vida cara (v.13) 3 Tudo perdido (v.14) 4 O grande pecado; cuidar de porcos para os gen...