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Escravos da justiça

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“ Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça? Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça ” (Rm 6:16-18) Em Romanos 6:16-18, a palavra “servos” é tradução de um vocábulo grego que se deriva de outro cujo sentido é “amarrar”. Assim sendo, em Romanos aquela palavra se refere a alguém que está amarrado a outro – um escravo. No grego existem duas palavras que se referem a um indivíduo em estado de escravidão. A primeira fala de um pessoa tomada como escravo durante uma guerra. A outra diz respeito a alguém que já nasceu na escravidão. Esta última é a empregada em nosso texto. Essa palavra apresenta o escravo em diversos aspectos. Trata-se de alguém lig

Edificação de nossa casa espiritual

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Em Lucas 6:46-49, lemos a história sobre os dois construtores. Ela começa com uma pergunta perscrutadora de Jesus - “ Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? ”. Na sequência, Jesus fala sobre dois homens e duas atitudes em frente a uma mesa situação: a edificação de uma casa. Primeiramente, a pergunta do Mestre é oportuna, pois revela o público a quem ele se dirigia. Jesus fala com pessoas religiosas, pessoas que afirmam conhecer a Deus, pessoas que afirmam que Jesus é o Senhor. Contudo, são pessoas que vivem apenas na superfície da vida cristã, sem um maior aprofundamento no  relacionamento pessoal com seu Senhor. Com a história dos dois construtores, Jesus está nos dizendo que existem alicerces estáveis e alicerces não estáveis sob os quais edificamos nossa casa espiritual, e que nossas escolhas determinarão as bases sob as quais edificaremos nossas vidas. Um dos homens da história, o insensato, construiu sua casa sob a areia. Talvez fosse uma b

Teste para Avaliação de Professores da Escola Biblica

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“ Autoavaliar-se é o ato de julgar seu próprio desempenho nas atividades propostas. É a análise do esforço despendido em relação ao que foi solicitado ” ¹. Na qualidade de professores de educação cristã, fomos colocados por Deus para transmitir às pessoas um ensino capaz de gerar uma transformação de vida, a qual será moldada segundo o caráter de Cristo através da Palavra de Deus. Assim, nossa responsabilidade é imensa. Precisamos constantemente avaliar nosso papel no ministério de ensino para que jamais percamos o foco de formar cristãos alicerçados no Senhor. Assim, como ferramenta para autoavaliação, apresentamos aqui um pequeno teste de avaliação para professores de Escola Bíblica Dominical. As respostas devem ser apenas “SIM” ou “NÃO”. Ao final, há um pequeno guia para verificação dos resultados, mas não se preocupe com isto agora, faça o teste primeiro... vamos lá! (…....) Você tem procurado levar seus alunos a Cristo, alunos crentes ou não crentes, um por um?

O pecado do orgulho

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O orgulho é um pecado que tem interesse demasiado naquilo que temos de melhor, e mais odiento e indesculpável em nós mesmos do que em outros homens. No entanto, prevalece de tal maneira, que condena nossos sermões, escolhe nossa companhia, molda nosso semblante, coloca enunciação e ênfase em nossas palavras. Enche a mente das pessoas com desejos e aspirações e domina a alma com pensamentos invejosos e amargurados. Lança-as contra os que permanecem na sua luz ou contra quem quer que possa eclipsar o brilho de sua própria reputação! Que companheiro constante, que comandante tirano, que inimigo sutil e surpreendente é o pecado do orgulho! Acompanha os homens à loja, ao armazém e ao alfaiate: escolhe o tecido de suas roupas, enfeites e moda. Sem o domínio de tal tirano vício, haveria menos pastores a se ocupar primariamente com cabelos e vestes enfeitadas. Quisera isto fosse tudo, ou o pior de tudo.  Infelizmente o orgulho, muitas vezes, acompanha também o nosso preparo do sermão e

Linhas Teológicas Contemporâneas

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INTRODUÇÃO: "... antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós". (I Pe 3.15) Vivemos em um momento de grande marasmo teológico, onde ideologias e novas concepções surgem a cada momento atacando e afrontando as maneiras tradicionais de se crer no divino. Diante dessa conjuntura é preciso que sejamos objetivos quando somos abordados acerca da razão de nossa esperança cristã; por que cremos assim? Qual a nossa concepção de Deus? Qual a cosmovisão em que estamos estribados? Enfim, qual é a definição teológica dos evangélicos em contraste com as demais, pois se soubermos distinguir desse marasmo o que realmente acreditamos teremos como levar avante o verdadeiro evangelho de Jesus. Por isso exporemos abaixo algumas das mais expressivas linhas de pensamentos teológicos. LINHAS TEOLÓGICAS: Teologia Católica Romana:  A Teologia Católica e

Usando o que Deus nos deu

Tema: Disciplinas Cristãs Texto: Mateus 25: 14-30 Introdução: Por favor, abra sua Bíblia em Mateus 25:14-30. Começamos esta série com as palavras de Jesus sobre a servidão e agora vamos concluir com seu ensinamento sobre a nossa responsabilidade de usar o que Ele nos deu. Vamos definir o contexto. Esta parábola vem na seção do Evangelho de Mateus, onde Jesus está dando uma resposta à pergunta dos discípulos sobre a Sua segunda vinda em Mateus 24:3: “… Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” Jesus adverte-os a estar em guarda para que ninguém os engane e ajuda-os a entender que uma vez que ele for; ele voltará. Ele desafia-os em Mateus 24:44 para estar preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora em que Ele é menos esperado. No capítulo 25, Jesus compara sua vinda ao costume oriental de um noivo chegar ao meio da noite. Ele conclui dizendo em 25:13: ” Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora”. O capítulo 25 termina

A dracma perdida

A parábola da Dracma Perdida (Lc 15,8-10) para ser melhor compreendida precisa ser lida à luz das outras duas  a da  Ovelha perdida (Lc15,3-7) e a denominada do Filho pródigo (Lc 15,11-32), uma vez que ela está no meio destas duas. Ela é relatada unicamente em Lucas. Há uma intenção do redator em apresentar o relato desta forma em que o amor misericordioso de Deus é apresentado de forma progressiva. Vejamos na primeira parábola da Ovelha perdida Jesus a propõe com a intenção de mostrar que Deus se preocupa com qualquer ovelha que se perde do seu rebanho, em que ele vai a procura até encontrá-la. Deus não desiste dos que dele se afastam. Veja bem como termina no v. 7 : haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento . E na última parábola proposta por Jesus  do filho pródigo, o pai fica ansioso e feliz pela volta do seu filho mais novo que pediu os bens a que tinha direito, gastou tudo que volta ar