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Sara e Hagar: Um Estudo em Gálatas

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Introdução No livro de Gálatas, o apóstolo Paulo utiliza a história de Sara e Hagar para ilustrar uma verdade espiritual profunda sobre a velha e a nova aliança. Essa alegoria não é apenas uma narrativa histórica, mas uma representação simbólica da relação entre a lei e a promessa, entre a escravidão e a liberdade. Através de Gálatas 4:22-31, Paulo apresenta uma argumentação poderosa sobre a identidade e a liberdade dos crentes em Cristo. A Alegoria de Sara e Hagar (Gálatas 4:22) Paulo começa recordando aos Gálatas a história de Abraão, Sara e Hagar. Hagar, a escrava, representa o Monte Sinai, onde a lei foi dada, simbolizando a escravidão à lei. Sara, por outro lado, representa a promessa de Deus e a liberdade que vem através dela. A escolha de Paulo por essas figuras é significativa; ele usa Sara e Hagar para contrastar a dependência da lei com a vida na promessa de Deus. Hagar, cujo nome significa "estrangeira", é associada à escravidão e ao cumprimento literal da lei. Sar...

Agar, uma mulher marginalizada

A concubina de Abraão é quase sempre vista de modo ruim nas Escrituras. Primeiro porque ela era a “outra”—como se uma escrava tivesse outra opção! Depois, ela é mal vista por ter gerado os irmãos-inimigos de Israel: os árabes e seus parentes. E, por último, a pobre mulher é mal vista em razão de Paulo ter usado a “figura” de Hagar, a escrava, a fim de “ilustrar” a diferença entre estar na lei e viver na graça (Gl 4). Assim, Hagar virou definitivamente a “escrava” que foi a causa de tantos problemas para o patriarca Abraão. Mas foi Sara quem mandou... E Abraão “anuiu” ao conselho da esposa para que “tomasse” Hagar como concubina. Todos os Abraões do mundo aceitariam. Qual deles ousaria desobedecer à esposa num pedido desses? A questão é que Hagar também existiu como ser humano. E há um caminho de Deus para Hagar como individuo. Primeiro ela é a escrava. Ela é quem ela foi designada para ser. Depois ela foge com o filho. Hagar não q...