MEDITA NA PALAVRA - POR UM CRISTIANISMO DECENTE E INVESTIGATIVO

Santo Agostinho comparou muitas vezes a formiga ao cristão que, nas horas boas da vida, no tempo da prosperidade, armazena bens espirituais para, na hora da tribulação, da doença, da desgraça, ter alimento suficiente para a sua fé.   Este cristão, todos os dias se levanta, ora, entoa louvores, pensa e medita em tudo o que escuta, levando ao seu interior aquilo de bom que recolhe em seu exterior e, assim, não terá falta de alimento. Agostinho chama a esses cristãos de " formigas de Deus ". E insiste para que vivam intensamente as duas estações: o verão, ouvindo e orando externamente na igreja, e o inverno, meditando interiormente e transformando em alimento as palavras ouvidas, as orações e louvores entoados.   Mas hoje eu quero ir um pouco além!!!!! Eu quero pensar em outra característica da formiga: a falta de inteligência, que a leva a agir somente por instinto!   Eu sei que elas são incansáveis, trabalhadoras dedicadas, mas tem um porém. Elas fazem isto

No livro de Ricardo Gondim, "O que os evangélicos não falam",  ele cita um paradoxo de Kierkegaard, que diz que é mais fácil um não cristão se  tornar um cristão do que um “cristão” se converter. Como assim? Hoje em dia o mundanismo invadiu de tal maneira a igreja, que mal conseguimos discernir um cristão de outro que não seja. O inimigo não mais precisa se preocupar em tirar uma pessoa da igreja. Ao invés disto, ele também vai para a igreja e toma lugares de liderança. Estando dentro, começa a promover mudanças que irão corromper a pureza do evangelho. Essa não é a primeira vez na história que isso acontece, o apóstolo Paulo já denunciava a ação de grupos gnósticos nos primeiros tempos da Igreja e depois, com a união da Igreja com o Estado, a coisa degringolou de vez pela adoção de rituais e dogmas que desvirtuaram o Evangelho puro e simples  e o aproximaram aos antigos ritos pagãos. O movimento da Reforma trouxe a Igreja de volta ao foco em Cristo, porém os anos foram s