Até que a morte nos separe
Casei-me a primeira vez aos dezoito anos de idade. Meu primeiro marido tinha na época 22 anos. Fui a primeira namorada dele, perdemos a virgindade juntos e enfrentamos muitas dificuldades para podermos ficar juntos, em virtude de diferenças religiosas: eu era kardecista e ele era judeu. Ficamos casados por 22 anos, quando ele sofreu um enfarte fulminante. Casei-me novamente em 2006 com o Cristiano. Na época eu era estudante de teologia e ele já era pastor auxiliar, com sonho de assumir uma igreja. Logo estavamos juntos no ministério e na vida. Ainda bem no inicio do casamento, percebemos que eramos muito diferentes, porém que nossos sonhos ministeriais se completavam. Como conviver com tantas diferenças? Ainda antes de casar, conversamos muito sobre as dificuldades que poderiam vir, e decidimos que nosso casamento teria que ser tão bom quanto nós queríamos que fosse. Essa tem que ser uma verdade: nossos relacionamentos devem ser tão bons quanto a gente decidir