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Mostrando postagens com o rótulo julgamento

Desacelerando a Mente com a Palavra de Deus

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Vivemos em uma era de constante aceleração. A rotina agitada, as pressões diárias e o excesso de informação tornam nossa mente um terreno fértil para a ansiedade e o estresse. Desacelerar parece um objetivo inalcançável, mas a Palavra de Deus nos oferece ferramentas práticas e espirituais para experimentar a paz em meio ao caos. A Paz que Excede Todo Entendimento Em Filipenses 4:6-7, encontramos uma das promessas mais poderosas: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus." Essa passagem nos lembra que a paz verdadeira não vem de circunstâncias externas, mas de um relacionamento íntimo com Deus. A oração, como um ato de entrega, nos ajuda a esvaziar a mente das preocupações e preencher o coração com gratidão e confiança. Meditação na Palavra de Deus O Salmo 1:2 destaca o prazer e os benef...

Exegese Daniel 7:13

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  Contexto Geral de Daniel 7: Daniel 7 apresenta uma visão que o profeta Daniel teve durante o primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia. A visão consiste em quatro grandes animais saindo do mar, simbolizando reinos que dominariam o mundo de forma consecutiva. Esses reinos são geralmente identificados como o Império Babilônico, o Império Medo-Persa, o Império Grego e o Império Romano. Após a descrição das bestas, Daniel vê um trono sendo estabelecido e o "Ancião de Dias" tomando assento, representando Deus como juiz soberano. No versículo 13, o "Filho do Homem" é introduzido como uma figura que recebe o domínio eterno de Deus. Exegese do Versículo 13 Daniel 7:13 (NVI) : "Na minha visão à noite, vi alguém semelhante a um filho do homem, vindo com as nuvens do céu. Ele se aproximou do Ancião de Dias e foi conduzido à sua presença." Este versículo marca a introdução da figura messiânica chamada de "Filho do Homem" ( בַּר אֱנָשׁ - bar 'enash ...

Quando Deus Fala da Tempestade

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Versículo de reflexão: “Então o Senhor respondeu a Jó do meio de um redemoinho” (Jó 38:1). A narrativa do livro de Jó é marcada por sofrimento intenso e questionamentos profundos. Quando Deus finalmente decide responder a Jó, Ele o faz de uma maneira surpreendente: da "tempestade" ou "redemoinho" ( סערה - se’arah ). Na Bíblia, esse fenômeno muitas vezes simboliza a ira divina, sendo associado à destruição iminente. Em Salmos 83:15, o salmista pede que Deus persiga os inimigos de Israel com um "redemoinho" ( בסערך - ba’sa’arekha ). Da mesma forma, Isaías profetiza que os inimigos do povo de Deus seriam dispersos por um redemoinho ( סערה - se’arah ) (Isaías 41:16). O profeta Jeremias também faz alusão ao poder destrutivo do redemoinho ( סער - sa’ar ) contra os falsos profetas (Jeremias 23:19). Portanto, ao lermos que Deus responde a Jó do redemoinho ( הסערה - ha’se’arah ), somos levados a esperar um ato de julgamento ou destruição. No entanto, em vez ...

O pecado imperdoável

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 Quem é Beelzebu? Quando os fariseus ouviram que Jesus havia curado um homem cego e mudo ao expulsar um demônio, acusaram-no dizendo: "É apenas por Beelzebu, príncipe dos demônios, que Ele expulsa os demônios" (Mateus 12:24). Jesus respondeu: "Se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo... E se Eu expulso demônios por Beelzebu, por quem os filhos de vocês os expulsam? Portanto, eles serão os juízes de vocês. Mas se Eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vocês" (Mateus 12:26-28). Aqui, Jesus desmascara a acusação dos fariseus de que Ele estaria expulsando demônios pelo poder de Beelzebu (Βεελζεβοὺλ), que em hebraico é בעל זבוב ( Baal-Zevuv ), literalmente "Senhor das Moscas" – uma divindade pagã dos filisteus, associada à cidade de Ecrom (2 Reis 1:1-4). No entanto, Jesus equipara Beelzebu a Satanás ( שטן ), o adversário. A acusação dos fariseus de que Jesus estaria utilizando o poder de um demônio é i...

Exegese Sofonias

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O livro de Sofonias foi escrito por um profeta chamado Sofonias, que viveu durante o reinado de Josias, rei de Judá (640–609 a.C.). Esse período foi marcado por grandes tensões políticas e religiosas, com Judá sob ameaça de potências como a Assíria, que estava em declínio, e Babilônia, que estava em ascensão. Historicamente, o reinado de Josias foi um tempo de reforma religiosa, influenciado pela descoberta do Livro da Lei no templo (2 Reis 22), que levou o rei a tentar restaurar a adoração a Deus e eliminar a idolatria em Judá. Sofonias, no entanto, profetizou antes dessa reforma ser plenamente implementada, e sua mensagem de juízo refletia a corrupção espiritual e moral que ainda prevalecia em Judá. A mensagem central do livro é o "Dia do Senhor", um tema comum entre os profetas. Esse dia seria de julgamento, não apenas para as nações pagãs ao redor, mas também para Judá, que havia se desviado dos caminhos de Deus. O contexto inclui a decadência religiosa, a injustiça socia...

Anjos, Demônios, Deuses e Ídolos no Hebraico e Grego

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A compreensão dos anjos, demônios, deuses e ídolos no contexto das Escrituras Hebraicas (Tanach) e do Novo Testamento é complexa e tem evoluído ao longo dos tempos. Esses seres espirituais possuem diferentes funções, status e relações com Deus, e suas descrições variam dependendo da passagem e do contexto. Vamos explorar cada um deles à luz do hebraico e do grego. Anjos: Mensageiros Celestiais A palavra hebraica para "anjos" é מַלְאָכִים ( mal'achim ), que significa "mensageiros". No hebraico bíblico, mal'ach é qualquer mensageiro, humano ou celestial, mas no contexto divino, refere-se a seres espirituais enviados por Deus para cumprir missões específicas. Um dos exemplos mais conhecidos está em Gênesis 19, quando anjos são enviados para destruir Sodoma e Gomorra, e em Daniel 10, onde um anjo revela visões e batalha contra forças espirituais malignas. No grego, a palavra para "anjo" é ἄγγελος ( angelos ), que também significa "mensageiro...

O Espírito de Elias, o Avivamento e a Volta de Jesus: Uma Perspectiva Bíblica

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O conceito do Espírito de Elias transcende a figura do profeta bíblico para tornar-se um símbolo de arrependimento e renovação espiritual. Associado à promessa de avivamento e ao retorno do Messias, esse espírito se manifesta como um chamado à restauração da fé e à preparação para a segunda vinda de Jesus Cristo. Este artigo explora esses temas entrelaçados, proporcionando também uma compreensão mais profunda por meio de palavras-chave em hebraico e grego. O Espírito de Elias No Antigo Testamento, Elias é conhecido por sua fervorosa defesa da fé em Deus frente à idolatria de Baal. O "espírito de Elias" refere-se à sua energia profética e compromisso inabalável com a verdade de Deus, características essenciais para o fomento de um verdadeiro avivamento espiritual. Em Malaquias 4:5-6, é profetizado que Elias retornará "antes da vinda do grande e terrível dia do SENHOR", sugerindo uma era de grande transformação espiritual antes do fim dos tempos. Avivamento Avivamento...

Num mundo que discrimina, olhe de outro jeito

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  O olhar cabisbaixo, a indignação, o descontentamento, a angústia e aflição vistos no olhar daqueles muitos que vivem seus dias enfrentando um caminhar solitário. Solitário por se sentirem excluídos, por não estarem dentro do padrão exigido por uma sociedade que pretende manter distantes as discussões abertas e francas sobre discriminação. Posto isso, pergunto: Quantos disparos mais ceifarão vidas e deixarão um rastro de impunidade? Quantas crianças e adolescentes passarão o horário do intervalo sentados sozinhos? Quantos mais ainda serão marginalizados pelas ruas? Chegará o dia em que realmente teremos a clara percepção do descontrole generalizado que tomou conta da nossa vida cotidiana? Será verdade que essa sociedade que se vangloria por seus próprios feitos, descobertas e avanços já se acostumou a desprezar, humilhar e enxergar o outro com um olhar desumano? Temos mesmo motivos para nos vangloriarmos? O conformismo acarreta males que podem se tornar irreparáveis, assim como di...

Julgando o julgamento

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Romanos 2:1-16 O Apóstolo Paulo está redigindo esta epístola e, no primeiro capítulo, ele escreveu de maneira a evidenciar que toda a humanidade é culpada pelo pecado. Ele tem em vista especialmente os incrédulos, os pagãos, os gentios, aqueles que não pertencem ao povo judeu. E ele tem destacado que todas as pessoas, sem exceção, são culpadas de transgressão. Lembre-se de que esta carta seria lida para pequenas congregações domésticas espalhadas por Roma, a cidade principal do Império Romano. Essas igrejas eram formadas por dois grupos distintos: gentios que anteriormente não criam, mas aceitaram o evangelho, e judeus convertidos, aqueles que creram na mensagem de Cristo. Tenham isso em mente. Aqui, Paulo está abordando o pecado de toda a humanidade, enfatizando particularmente os gentios, os não judeus. É possível que os judeus crentes tenham ouvido a leitura dessa carta e concordado, acenando a cabeça. Talvez tenham pensado: “Sim, esses pagãos, esses descrentes, que comportamento d...

Hulda - profetiza do Senhor

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"Então Hilquias, e os  enviados  do rei  foram ter com  a profetisa Hulda, mulher de Salum... E ela lhes disse: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim: Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes,  a saber , todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá"  (2Cr 34:22-24). Que lições podemos tirar desta mulher escolhida por Deus para ser também uma mensageira da Sua Palavra? Sabemos que   poucas foram as mulheres escolhidas pelo Senhor para serem profetisas. E, dentre tantas mulheres que viviam naquela época, Ele escolheu exatamente Hulda para servi-Lo. Ele a conhecia. Ele conhecia a sua coragem, capacidade de aconselhar, fé e muitos outros atributos que O levaram a esta decisão. Foi Hulda quem teve o privilégio de ser  a mensageira  do nosso Deus. Hoje, podemos agradecer ao Senhor porque cabe a nós decidirmos se queremos, ou não, ser uma...

E se desse a louca na “igreja” e ela… quisesse ser IGREJA?

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Quais são as atitudes que teriam que ser tomadas para que isto ocorresse? Pense nisto: 1. Crer  que o Evangelho não está em disputa com as Religiões do mundo, e nem tampouco pretende ser uma delas. 2. Crer  que a obra de evangelização nada é além do viver em fé a revelação do amor e da Graça de Deus em Cristo Jesus, sem nenhuma questão. 3. Crer  que toda “missão” com o tempo estraga a Missão Original, pois esta só permanece pura enquanto é fruto do amor que faz sem perceber e sem contar… 4. Crer  que ela não é a Juíza do Homens, nem a mantenedora dos bons costumes, mas a propagadora da Palavra que a atingiu como Boa Nova, a saber: que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, e não imputando aos homens as suas transgressões. 5. Crer  que o Espírito Santo é Vivo, Livre e Soberano, e que a Palavra é Viva e Eficaz, sendo, portanto, trabalho do Espírito e da Palavra, convencer os homens do pecado, da justiça e do juízo—não sendo esta, ...