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Os Quatro Cálices da Páscoa e as Promessas Eternas de Deus

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“Portanto, dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor...” (Êxodo 6:6–7) Na celebração da Páscoa judaica (Pêssach) , cada elemento da mesa tem um significado profundo. Entre eles, estão os quatro cálices de vinho , que não representam apenas uma sequência cerimonial, mas quatro promessas divinas extraídas diretamente das palavras de Deus a Moisés em Êxodo 6:6-7. Esses cálices formam uma linha profética que aponta para o plano completo da redenção — desde a libertação do Egito até a comunhão eterna com o Criador. 1. O Cálice da Santificação – “Eu vos tirarei...” “Portanto, dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios...” (Êx 6:6a) O primeiro cálice, chamado Kósh haKiddush (Cálice da Santificação), é o início da Páscoa. Ele simboliza a separação do povo de Deus do jugo egípcio. No sentido espiritual, fala da libertação do pecado e da escravidão do mundo . Quando Jesus ergueu o cálice com os discípulos, Ele santificou um novo cam...

FOFOCA DISFARÇADA DE ORAÇÃO: UM FOGO QUE CONSOME A IGREJA

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  Na igreja, muitos confundem intercessão com fofoca. Usam a desculpa de um “pedido de oração” para expor vidas, revelando segredos que não deveriam sair do coração diante de Deus. Esse comportamento, longe de ser espiritualidade, é fogo consumidor que destrói ministérios, relacionamentos e até a fé de muitos. A Palavra diz que a língua é como fogo que incendeia um grande bosque (Tiago 3:5-6). Imagine alguém que passa anos construindo uma linda casa em seu ministério — tijolo por tijolo de confiança, reputação e testemunho — e, em segundos, põe tudo a perder ao acender o fósforo da fofoca. É isso que acontece quando a boca se torna instrumento de destruição. Quantos já foram feridos por línguas afiadas dentro da própria igreja? Já pensou em quantos você mesmo já feriu? Foi realmente pedido de oração ou foi fofoca mascarada de santidade? Você já refletiu que a pessoa da qual você falou mal pode se desviar, abandonar a fé e até morrer sem salvação? E se isso acontecer, o sangue de...

A ira de Deus e suas consequências em Romanos 1:18-32

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  A carta de Paulo aos Romanos traz uma reflexão profunda sobre a ira de Deus revelada contra a impiedade e injustiça humana, principalmente no contexto dos pagãos que negam a Deus e se entregam à idolatria. Essa passagem (Romanos 1:18-32) é crucial para compreender a condição humana diante de Deus, destacando que tanto pagãos quanto judeus estão sujeitos ao juízo divino, mas a salvação é oferecida a todos pela fé em Cristo. A ira de Deus revelada do céu Paulo afirma que a ira de Deus "é revelada do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade pela injustiça" (Romanos 1,18). Essa ira não é um capricho, mas uma resposta justa e santa contra aqueles que, conhecendo a Deus, o rejeitam e pervertem a verdade, escondendo-a em seus corações (Romanos 1,19-21). O que leva à ira é a rejeição consciente e voluntária de Deus, que resulta na idolatria — trocar a glória do Deus incorruptível por imagens feitas pelo homem (Romanos 1,22-23). O motivo da ira: a idolatr...

Caifás na Bíblia: História, Contexto e Lições

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  Quem foi Caifás? Caifás, nome completo José Caifás (Yosef bar Kayafa, יוסף בַּר קַיָּפָא), foi o sumo sacerdote do templo de Jerusalém entre os anos 18 e 37 d.C., época em que Jesus exerceu seu ministério público. Era genro de Anás, outro sumo sacerdote influente. Caifás foi nomeado para o cargo pelas autoridades romanas, o que já revela o intenso clima político da época. Caifás e o julgamento de Jesus Caifás aparece com destaque nos relatos da paixão de Cristo: Após a prisão de Jesus no Getsêmani, Ele é levado primeiro a Anás e depois a Caifás, que convoca uma reunião urgente do Sinédrio, o supremo tribunal religioso judaico. Caifás lidera a busca por falsas testemunhas para acusar Jesus, investiga Sua identidade messiânica e, diante da afirmação de Jesus como “Filho de Deus” (Mateus 26:63-66), rasga suas vestes em sinal de indignação, declarando Jesus culpado de blasfêmia. Em João 11:49-50, Caifás profetiza — consciente ou não — que era melhor que Jesus morresse para salvar a n...