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Quando o Natal se Torna Idolatria: Um Chamado à Liderança Cristã

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O Natal é uma das épocas mais esperadas do calendário cristão. No entanto, também é uma das mais distorcidas. Para muitos líderes, dezembro virou o mês da performance: corais afinados, cenários impecáveis, peças teatrais elaboradas e sermões carregados de emoção. Mas precisamos fazer uma pergunta incômoda: temos pregado Cristo ou apenas produzido sentimentos passageiros? A encarnação do Filho de Deus não foi um espetáculo para entreter. Foi a intervenção mais radical da história: o Deus santo entrando em carne humana, sujeitando-se à miséria da humanidade, para salvar pecadores. Reduzir isso a lágrimas superficiais, a frases motivacionais ou a climas natalinos é trair o Evangelho. O perigo da plateia Lucas relata que o anúncio do nascimento de Jesus foi feito a pastores anônimos nos campos (Lc 2:11). Não havia plateia, apenas homens simples. O céu não se moveu para emocionar, mas para anunciar: nasceu o Salvador. Pergunto: quando você, líder, prepara sua mensagem natalina, pensa ma...

O Natal que Desnuda Nossas Ilusões

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O Natal, para muitos, tornou-se sinônimo de brilho, consumo e celebração familiar. As vitrines enfeitadas, as mesas fartas e os presentes bem embalados se tornaram a “trindade moderna” desta época do ano. Porém, quanto mais enfeitamos nossas casas, mais corremos o risco de encobrir o real sentido da encarnação. O nascimento de Jesus não foi um conto de fadas, mas um acontecimento que expôs nossa condição humana e confrontou nossas ilusões. A manjedoura que nos constrange Quando o Filho de Deus entrou na história, não escolheu palácios, mas uma manjedoura. Esse contraste desarma qualquer lógica de ostentação. Ali, no ambiente mais improvável, a glória eterna se fez carne. O Natal verdadeiro, portanto, não é sobre brilho externo, mas sobre humildade que desnuda nosso orgulho. Preferimos árvores iluminadas porque elas escondem a escuridão de nossas almas, mas a manjedoura nos lembra que o Cristo veio para iluminá-la de dentro para fora. A espada que corta máscaras Ao apresentar o meni...

Dia das Crianças: O Pecado Estraga Tudo

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  As crianças aprendem melhor através de histórias, imagens e exemplos práticos. Ao ensinar sobre o pecado, não devemos assustá-las, mas mostrar com clareza que ele é real e que tem consequências. A Bíblia diz que Deus criou todas as coisas perfeitas e belas (Gênesis 1:31). O mundo era cheio de vida, cores e alegria, sem dor, tristeza ou medo. Porém, quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, o pecado entrou no mundo (Gênesis 3:6). Desde então, o pecado passou a estragar tudo o que Deus havia feito bom. O pecado é como uma mancha que não conseguimos tirar sozinhos. É como quando derramamos suco em uma roupa clara: por mais que esfreguemos, a marca permanece. Assim é o coração humano sem Jesus: manchado pelo pecado (Romanos 3:23). Essa verdade precisa ser ensinada às crianças de forma visual e prática, para que entendam que o pecado não é apenas “algo errado”, mas algo que nos separa de Deus. Contudo, o evangelho é uma boa notícia! Deus não deixou o homem perdido. Ele enviou Seu Fil...

Salvos da Ira de Deus

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Quando falamos de salvação, é comum ouvir expressões como: “Jesus me salvou do inferno” ou “Cristo me libertou do diabo”. Embora essas frases carreguem certa verdade, não revelam o coração da mensagem bíblica. A Escritura é clara: o maior perigo do homem não é o diabo em si, mas a ira de Deus contra o pecado . O pecado é, antes de tudo, uma afronta contra a santidade do Criador. Ele não é apenas uma falha moral ou um deslize humano, mas uma rebelião aberta contra o Deus eterno . Por isso, Paulo afirma que “éramos, por natureza, filhos da ira” (Ef 2:3). Não nascemos neutros: nascemos debaixo de condenação. O diabo é um acusador, mas quem decreta a sentença é o próprio Deus justo e santo. E essa sentença é clara: “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). Portanto, sem Cristo, não apenas corremos o risco de cair nas armadilhas do inimigo — já estamos condenados diante do tribunal divino. A boa notícia é que Deus, em Seu imenso amor, providenciou o escape. Cristo assumiu sobre Si a pun...

Deus se abala quando pecamos?

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  O que acontece com Deus quando pecamos? A maioria dos leitores da Bíblia sabe que  o pecado traz consequências para nós, seres humanos . A história bíblica é clara: A iniquidade de Caim leva ao afastamento e isolamento (Gn 4:13-16). A maldade extrema da humanidade provoca o dilúvio (Gn 6:5-7). Paulo resume de forma definitiva:  "O salário do pecado é a morte"  (Rm 6:23). Mas a pergunta que muitas vezes não fazemos é: O pecado também afeta a Deus? E se sim,  de que maneira ? 1.  O peso do pecado na experiência humana Na Bíblia, o pecado não é apenas uma "mancha espiritual" ou um "problema moral". Muitas vezes, ele é descrito como um  peso físico . Após matar Abel, Caim diz a Deus: "A minha iniquidade é maior do que eu posso suportar"  (Gn 4:13). No hebraico, essa frase não é apenas uma metáfora: é como se Caim dissesse que o pecado é  uma carga insuportável sobre seus ombros . Até o Faraó, em meio às pragas, reconheceu essa realidade: "Leva...