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A mulher estrangeira como símbolo do perigo espiritual durante o exilio

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A mulher estrangeira como símbolo do perigo espiritual Introdução No período do exílio (século VI a.C.), a queda de Judá foi interpretada como consequência da idolatria. As mulheres estrangeiras passaram a ser retratadas como sedutoras e corruptoras. Dalila – a filisteia sedutora 📖 Juízes 16.16-17 (ARA) – “Dalila o importunava todos os dias... Descobriu-lhe todo o coração.” Origem: Filístia. História: Traiu Sansão, entregando-o aos filisteus. Símbolo: A mulher estrangeira associada à traição e corrupção. Jezabel – a fenícia idólatra 📖 2 Reis 9.33 (ARA) – “Lançai-a daí abaixo... e Jeú a atropelou.” Origem: Sidônia (Fenícia). História: Esposa do rei Acabe, introduziu o culto a Baal. Símbolo: Idolatria e violência contra os profetas do Senhor (1Rs 18.4). Atalia – a usurpadora 📖 2 Reis 11.16 (ARA) – “E lançaram mão dela... ali a mataram.” Origem: Fenícia-Israel (filha de Jezabel). História: Usurpou o trono de Judá e exterminou descendentes reais. Símbolo: Idolatria e destrui...

Mulheres estrangeiras no período pós-exílico: silêncio, identidade e fé

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O período pós-exílico, que se inicia com o retorno dos judeus do cativeiro babilônico após o decreto de Ciro, marca um momento de reconstrução não apenas física, mas também espiritual e social de Israel. O povo precisava reafirmar sua identidade diante de décadas de exílio e influência cultural estrangeira. Nesse contexto, as mulheres estrangeiras assumem um papel central, tanto como presença real nas famílias judaicas quanto como símbolo da tensão entre fidelidade a Deus e assimilação cultural. 1. Contexto histórico e social O retorno do exílio trouxe desafios enormes para a comunidade judaica. Jerusalém e Judá estavam desoladas, o Templo precisava ser reconstruído, e as estruturas sociais estavam fragmentadas. Além disso, o cativeiro havia promovido uma certa mistura cultural: judeus haviam se casado com mulheres estrangeiras ou incorporado práticas pagãs durante o exílio. Ao regressarem, a liderança espiritual de Israel — representada por Esdras e Neemias — identificou nos casam...

Mulheres estrangeiras no período pré exílio biblico

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A mulher estrangeira como sinal de fé e acolhimento no Antigo Testamento e como elas eram vistas Introdução Antes do exílio babilônico (586 a.C.), a história de Israel foi marcada por contatos constantes com nações vizinhas. Havia guerras, alianças, comércio e também casamentos mistos. Em meio a esse cenário, algumas mulheres estrangeiras se destacaram nas páginas da Bíblia. Apesar de virem de povos muitas vezes hostis a Israel, elas foram retratadas de forma positiva, como símbolos de fé, coragem, hospitalidade e, em alguns casos, inseridas na genealogia messiânica. Isso mostra que o Deus de Israel não estava restrito a uma só nação, mas abria espaço para todo aquele que se aproximasse d’Ele em fé, preparando o caminho para a bênção prometida a todas as famílias da terra (Gn 12.3). Rute – a moabita fiel Origem: Moabe, povo frequentemente em conflito com Israel (Nm 25.1-3). História: Viúva de Malom, Rute poderia ter retornado para sua terra e seus deuses, mas escolheu acomp...

Raabe: a grande

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Antes de tudo, gostaria de me apresentar. Meu nome é Denise. Minha prima que cresceu comigo e meus irmãos  me chamam de Ni. Alguns amigos me chamam de "De". Meu marido me chama de "bem". Meus filhos me chamam de "mãe", meus netos de "vó" e sobrinhos de "tia". Como sou professora e também pastora, é comum que me chamem de "professora" ou "pastora". Existem ainda alguns jovens de idade aproximada aos meus filhos que me chamam de "mãe" também.  Estes são alguns apelidos ou títulos as quais estou acostumada a atender.  E qual o significado de meu nome? O nome Denise  quer dizer "consagrada a Dionisio". Dionisio é o deus grego do vinho. Minha mãe dizia que o nome foi escolhido em homenagem à uma miss universo.  Além de apelidos e títulos, ainda existem alguns rótulos. Geralmente rótulos tem conotação mais negativa. Por muitos anos fui rotulada de "burra". Por ocasião de um problema de saúde, ...

Meditação em Tiago 2

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Fé Viva

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Parte 1 - fé morta T iago 2:20-26 by   Pastor Joe Quatrone, Jr. 20   Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil? 21   Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar? 22   Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras. 23   Cumpriu-se assim a Escritura que diz: "Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça", e ele foi chamado amigo de Deus. 24   Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé. 25   Caso semelhante é o de Raabe, a prostituta: não foi ela justificada pelas obras, quando acolheu os espias e os fez sair por outro caminho? 26   Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta. Tiago 2:20-26 A fé dinâmica é fé que é real, fé que tem poder e fé que resulta em uma vida mudada. James descreveu essa verdadeir...