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Poesia: Ecos do Passado

 Baseada em Eclesiastes 1 No círculo sem fim do tempo, Eis a jornada em que tudo se repete. Tudo o que foi e será, nada se inicia, Ecos do passado, o presente aceita. O sol nasce e se põe, ritmo constante,  Viajante incansável e altivo, Em sua ronda diária, nada muda, Um eterno retorno, destino cativo. Os rios correm ao mar, sem cessar, Em vão buscando o ponto final, Como a vida que segue, sem se findar, E a história se repete, num ciclo banal. As palavras se perdem, onde está o legado, E o conhecimento não encontra guarida, Tudo já foi dito, tudo foi carregado, Às sombras do passado, a salvação é deferida. Há algo novo embaixo do sol brilhante? Nada há de novo, tudo é já sabido, A busca é vã, a esperança distante, Nada é inedito, tudo foi revelado Ó, Eclesiastes, sábio e pensativo, Tua voz ecoa pelos séculos de dor, Em tuas palavras, o homem pensativo, Encara a sina e o eterno labor. Assim, a roda da vida continua a girar, Neste circulo eterno, seguimos a caminhar, E em meio à incerte

Cavalo de Fogo

 (Refrão) Deus em seu cavalo de fogo Rasgando o céu, mostrando Sua glória Jesus está voltando, a promessa se cumpriu Livre seremos, em Seu amor, seguros nós seremos (Verso 1) Autoridade é Dele, o Rei dos reis Seu nome exaltado, Sua luz jamais se desfaz Montado em chamas, Ele vem triunfante Para estabelecer Seu reino, que é constante (Refrão) Deus em seu cavalo de fogo Rasgando o céu, mostrando Sua glória Jesus está voltando, a promessa se cumpriu Livre seremos, em Seu amor, seguros nós seremos (Verso 2) Seu reino é eterno, não terá fim Seu amor infinito, alcança a todos assim Vem com poder e majestade, sem igual Para resgatar a humanidade e libertar cada mortal (Ponte) Aleluia, aleluia, ao Rei dos céus O Cordeiro vencedor, digno de louvor Aleluia, aleluia, Sua glória resplandecerá Em Seu cavalo de fogo, Ele reinará (Refrão) Deus em seu cavalo de fogo Rasgando o céu, mostrando Sua glória Jesus está voltando, a promessa se cumpriu Livre seremos, em Seu amor, seguros nós seremos (Outro) L

Tempo que foge

Faço minhas essas palavras.... Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos.