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Mostrando postagens com o rótulo mansidão

Uma Igreja Madura

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O papel da igreja vai além de apenas reunir pessoas para adoração e ensino; ela é chamada para ser um instrumento de reconciliação entre a criação e o Criador. Essa reconciliação reflete o ministério de Cristo, que veio ao mundo para restaurar a relação entre Deus e a humanidade. Em 2 Coríntios 5:18-19, Paulo nos lembra dessa missão: "Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação." A igreja, como corpo de Cristo, é chamada para levar essa mensagem de reconciliação ao mundo, mostrando o amor de Deus e promovendo a paz entre os homens e entre a criação e o Criador. Isso inclui: Proclamar a mensagem do evangelho – Compartilhar a boa nova de que, através de Jesus Cristo, todos podem se reconciliar com Deus. Viver como exemplos de reconciliação – Demonst...

O Caminho da Igreja Madura

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 A igreja, como comunidade de fé, tem uma função fundamental que vai além das atividades religiosas. Ela é o lugar onde o corpo de Cristo se reúne, se edifica, e se prepara para testemunhar ao mundo. Duas perguntas norteiam essa compreensão: "Por que a Igreja existe no mundo?" e "Por que a Igreja existe como comunidade congregada?". Estas perguntas refletem o papel da Igreja em sua missão externa de evangelização e em sua missão interna de edificação. A Missão da Igreja no Mundo A Igreja, como agente de transformação, existe para impactar o mundo ao seu redor. Sua função primordial é compartilhar o evangelho, levando as boas novas de Cristo àqueles que ainda não creram. Deus espera que Seu povo, em contato com o mundo, revele Seu amor, Sua graça e Sua verdade. No entanto, a Igreja não é apenas uma instituição de envio; ela é também uma comunidade de acolhimento e de vida. A Comunidade Congregada: Edificação e Maturidade Quando a Igreja se reúne como comunidade congr...

Fruto do Espírito e Obras da Carne

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 O conceito de "Fruto do Espírito" e "Obras da Carne" nos leva a refletir sobre a nossa jornada espiritual e o conflito entre viver pelo Espírito ou ceder aos impulsos carnais. Em Gálatas 5, Paulo contrasta esses dois caminhos, descrevendo as obras da carne como comportamentos destrutivos e o fruto do Espírito como virtudes que refletem o caráter de Cristo. A transformação espiritual começa com a rendição ao Espírito Santo. Quando escolhemos viver pelo Espírito, o fruto começa a ser evidente em nossa vida: amor, alegria, paz, paciência, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Esse fruto não é algo que podemos produzir por nossas próprias forças, mas sim uma obra do Espírito em nós. Por outro lado, as obras da carne — como a ira, inveja, imoralidade e dissensões — são os resultados de viver segundo nossos próprios desejos. Essas ações nos afastam de Deus e nos impedem de viver a plenitude que Ele deseja para nós. O caminho da santidade, embora desafiador, no...

Tecidos pelo Amor de Cristo

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 "Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito." — Colossenses 3:14 O livro de Colossenses nos chama a viver uma vida centrada em Cristo, onde o amor é o fio que entrelaça todas as virtudes cristãs. O apóstolo Paulo nos exorta a "nos revestirmos" de qualidades como misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência (Colossenses 3:12), mas acima de todas elas, o amor deve ser o elo que conecta e fortalece esses atributos. O amor, segundo Paulo, é o "elo perfeito". É como uma linha que costura e mantém juntas as peças de um tecido. Quando esta linha é forte e intacta, o tecido permanece unido e firme. No entanto, se o fio do amor se rompe, o tecido começa a desfiar e, eventualmente, rasga-se por completo. Da mesma forma, quando o amor em nossos relacionamentos se rompe, surgem divisões, mal-entendidos e feridas. O rompimento do fio do amor pode ocorrer por várias razões: mágoas não resolvidas, orgulho, falta de comunicação, egoísmo. No...

A mansidão, gentileza e humildade de Jesus

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A palavra grega traduzida como “manso” aqui ocorre apenas três outras vezes no Novo Testamento: na primeira bem-aventurança, que “os mansos” herdarão a terra; na profecia de Mateus 21 de que o rei Jesus “vem ter convosco humilde e montado num jumento”; e no encorajamento de Pedro às esposas a nutrirem mais do que qualquer outra coisa “a pessoa oculta do coração com a beleza imperecível de um espírito manso e quieto”.  Manso. Humilde. Gentil. Jesus não gosta do gatilho. Não rude, reacionário, facilmente exasperado. Ele é a pessoa mais compreensiva do universo. A postura mais natural para ele não é um dedo apontado, mas os braços abertos. O significado da palavra “humilde” se sobrepõe ao de “manso”, comunicando juntos uma única realidade sobre o coração de Jesus. Esta palavra específica  humilde  é geralmente traduzida como “humilde” no Novo Testamento, como em Tiago 4: 6: “Deus se opõe aos orgulhosos, mas dá graça aos...