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Mostrando postagens com o rótulo Jesus

Saudade que ora

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Saudade é um vento, não tem forma, não tem hora, chega e arrasta o coração. Às vezes é lágrima, às vezes é silêncio, às vezes é só o vazio dos dias. Mas no secreto, ela se curva, vira oração. Não falo só de ausências humanas — falo daquela falta que o mundo não preenche, da sede que a alma não esconde, do clamor que atravessa os ossos. É saudade de Ti, Senhor. Saudade do Teu olhar que quebra medos, da Tua voz que faz o caos se calar. Quando a saudade aperta, eu não fujo dela, eu a entrego. E no altar do meu peito, ela se transforma em canto: Um canto de espera, um canto de promessa, um canto que repete como refrão eterno: “Vem depressa, Jesus… Vem, para que a saudade se dissolva na eternidade da Tua presença.”

Os quatro cálices da páscoa judaica eas promessas cumpridas em Cridto

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“Portanto, dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor...” (Êxodo 6:6–7) Na celebração da Páscoa judaica (Pêssach), cada elemento da mesa tem um significado profundo. Entre eles, estão os quatro cálices de vinho, que não representam apenas uma sequência cerimonial, mas quatro promessas divinas extraídas diretamente das palavras de Deus a Moisés em Êxodo 6:6-7. Esses cálices formam uma linha profética que aponta para o plano completo da redenção — desde a libertação do Egito até a comunhão eterna com o Criador. 1. O Cálice da Santificação – “Eu vos tirarei...” > “Portanto, dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios...” (Êx 6:6a) O primeiro cálice, chamado Kósh haKiddush (Cálice da Santificação), é o início da Páscoa. Ele simboliza a separação do povo de Deus do jugo egípcio. No sentido espiritual, fala da libertação do pecado e da escravidão do mundo. Quando Jesus ergueu o cálice com os discípulos, Ele santificou um novo ca...

Tesouros Escondidos da Palavra para Crianças

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A Bíblia é um verdadeiro mapa do tesouro. Dentro dela, encontramos riquezas que não podem ser compradas com ouro ou prata. São tesouros espirituais que Deus preparou para cada um de nós, especialmente para as crianças. Quando os pequenos aprendem desde cedo a buscar esses tesouros, crescem firmes, fortes e cheios de esperança. Um dos primeiros tesouros que descobrimos é a obediência . No livro de Êxodo, Deus ensina que honrar pai e mãe é essencial. Essa obediência traz bênçãos e alegria. Para as crianças, obedecer pode parecer difícil às vezes, mas é como encontrar uma joia que ilumina a vida em família. Outro tesouro maravilhoso é a coragem . Josué foi lembrado de que deveria ser forte e não temer, porque Deus estaria com ele. Esse tesouro mostra que coragem não significa ausência de medo, mas confiança em Deus mesmo quando as situações parecem grandes demais. As crianças aprendem que podem enfrentar provas, novos desafios ou até mudanças sabendo que o Senhor está ao lado delas. T...

Dia das Crianças: O Pecado Estraga Tudo

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  As crianças aprendem melhor através de histórias, imagens e exemplos práticos. Ao ensinar sobre o pecado, não devemos assustá-las, mas mostrar com clareza que ele é real e que tem consequências. A Bíblia diz que Deus criou todas as coisas perfeitas e belas (Gênesis 1:31). O mundo era cheio de vida, cores e alegria, sem dor, tristeza ou medo. Porém, quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, o pecado entrou no mundo (Gênesis 3:6). Desde então, o pecado passou a estragar tudo o que Deus havia feito bom. O pecado é como uma mancha que não conseguimos tirar sozinhos. É como quando derramamos suco em uma roupa clara: por mais que esfreguemos, a marca permanece. Assim é o coração humano sem Jesus: manchado pelo pecado (Romanos 3:23). Essa verdade precisa ser ensinada às crianças de forma visual e prática, para que entendam que o pecado não é apenas “algo errado”, mas algo que nos separa de Deus. Contudo, o evangelho é uma boa notícia! Deus não deixou o homem perdido. Ele enviou Seu Fil...

O Frutinho do Espírito: Crescendo com Deus no Coração

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  Todos nós queremos ser crianças e adultos que espalham amor, alegria e bondade. Mas como fazer isso? A Bíblia nos mostra o caminho: através dos frutos do Espírito , descritos em Gálatas 5:22-23. Eles são como frutinhas que crescem em nosso coração quando deixamos Deus agir em nossa vida. Esses frutos não são apenas coisas bonitas de falar, mas atitudes que transformam nosso dia a dia e nos ajudam a viver bem com os outros. Amor O amor é o primeiro fruto do Espírito. Ele nos ensina a cuidar das pessoas ao nosso redor, a ajudar, a perdoar e a ser gentil. Amar é dar atenção, ouvir, abraçar e fazer o bem sem esperar nada em troca. Quando praticamos o amor, estamos seguindo o exemplo de Jesus, que amou todos sem exceção. Alegria Alegria é sentir felicidade dentro do coração, mesmo quando as coisas não saem como planejamos. É sorrir, brincar, cantar e agradecer a Deus por cada pequeno momento. A alegria nos ajuda a enfrentar dificuldades com coragem e transforma a vida ao nosso re...

DIA DAS CRIANÇAS - 👦👧 Amigos de Deus

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Você já pensou que pode ser amigo de Deus ? Isso mesmo! A Bíblia conta a história de muitas pessoas que eram tão próximas do Senhor que Ele as chamava de amigos. E sabe o que é mais incrível? Deus também quer ser seu amigo hoje! Abraão confiou em Deus e obedeceu, mesmo sem entender tudo. Moisés falava com o Senhor como quem fala com um amigo. Davi cantava músicas lindas para adorar. Daniel não deixou de orar, mesmo quando era difícil. E o melhor de todos: Jesus nos chama de amigos e prometeu nunca nos deixar! Ser amigo de Deus significa: Confiar em Suas promessas. Conversar com Ele em oração. Louvar com alegria. Permanecer fiel em qualquer situação. Seguir Jesus todos os dias. Você pode começar hoje mesmo! Quando acordar, diga: “Bom dia, Jesus, meu melhor amigo!” . Durante o dia, fale com Ele, cante, agradeça pelas coisas boas e peça ajuda quando estiver difícil. Amar a Deus e andar com Ele é a maior aventura da vida. E sabe a melhor parte? Esse amigo nunca vai emb...

A igreja fora das 4 paredes

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  O relato da cura da sogra de Pedro, uma das primeiras ações miraculosas registradas no Evangelho de Marcos, oferece um paradigma valioso para compreender a missão da “igreja em saída” na contemporaneidade. Essa passagem demonstra a proximidade compassiva de Jesus, que ao sair da sinagoga, se dirige à casa de Pedro e, pelo toque da mão, ergue a mulher doente, que imediatamente se levanta para servir, símbolo do discipulado ativo e da continuação da missão de Jesus no mundo. Contexto e sentido do milagre No Evangelho de Marcos, logo após a pregação na sinagoga e a expulsão de um demônio (Marcos 1,21-28), Jesus realiza aquela que é considerada sua primeira cura pública (Marcos 1,29-31). Marcos enfatiza o movimento urgente e decisivo de Jesus: "tendo saído da sinagoga, foram à casa de Simão e André" e ali curou a sogra de Simão, que estava prostrada com febre. O gesto de "aproximar-se" e "segurar pela mão" revela a compaixão divina que devolve a saúde e a vi...

A historicidade dos milagres de Jesus: fé, ciência e o testemunho bíblico

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Os milagres de Jesus narrados nos evangelhos são fonte de fé e também de debates sobre sua historicidade. Muitas pessoas reconhecem em tais eventos sinais da presença e do poder divino em meio às dificuldades humanas. Além da dimensão espiritual, a Bíblia oferece elementos para refletir sobre esses milagres à luz da história e da fé, construindo uma ponte equilibrada entre crença e análise crítica. O que é milagre na Bíblia? Na tradição bíblica, milagres são sinais da intervenção de Deus na história e na natureza, atos que causam admiração e revelam seu cuidado amoroso. Termos hebraicos como ‘ôt (sinal) e péle’ (maravilha) apontam para esses atos extraordinários que manifestam o poder do Senhor (Êxodo 7:3; Salmos 77:14). O Salmo 115:3 afirma que “o Senhor fez os céus e a terra; Ele fez tudo o que deseja”. No Novo Testamento, Jesus realiza milagres que se apresentam como cumprimento das profecias e manifestação do Reino de Deus (Isaías 35:5-6; João 20:30-31). A palavra grega sēmēion ...

Antes que os portões se fechem

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A imagem dos portões é recorrente nas Escrituras. Os portões eram lugares de decisão, de juízo e de proteção. Neles se assentavam os anciãos para julgar (Rute 4:1), e através deles a cidade podia ser guardada ou exposta. Quando os portões se fechavam, nada mais entrava, nada mais saía. Era sinal de segurança, mas também de limite. Assim também é com a nossa vida diante de Deus: há um tempo em que os portões da graça estão abertos, e outro em que eles se fecharão . Jesus disse: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão” (Lucas 13:24). Enquanto a porta está aberta, é tempo de arrependimento, reconciliação e fé. Mas o fechamento dos portões anuncia o fim da oportunidade. A parábola das dez virgens deixa isso claro: quando o Noivo chegou, as prudentes entraram, “e fechou-se a porta” (Mateus 25:10). As néscias chegaram depois, mas ouviram a sentença terrível: “Não vos conheço” . O perigo da vida moderna é viver como se os ...

Antes que os Portões se Fechem

  A imagem dos portões é recorrente nas Escrituras. Os portões eram lugares de decisão, de juízo e de proteção. Neles se assentavam os anciãos para julgar (Rute 4:1), e através deles a cidade podia ser guardada ou exposta. Quando os portões se fechavam, nada mais entrava, nada mais saía. Era sinal de segurança, mas também de limite. Assim também é com a nossa vida diante de Deus: há um tempo em que os portões da graça estão abertos, e outro em que eles se fecharão . Jesus disse: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão” (Lucas 13:24). Enquanto a porta está aberta, é tempo de arrependimento, reconciliação e fé. Mas o fechamento dos portões anuncia o fim da oportunidade. A parábola das dez virgens deixa isso claro: quando o Noivo chegou, as prudentes entraram, “e fechou-se a porta” (Mateus 25:10). As néscias chegaram depois, mas ouviram a sentença terrível: “Não vos conheço” . O perigo da vida moderna é viver c...

Caifás na Bíblia: História, Contexto e Lições

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  Quem foi Caifás? Caifás, nome completo José Caifás (Yosef bar Kayafa, יוסף בַּר קַיָּפָא), foi o sumo sacerdote do templo de Jerusalém entre os anos 18 e 37 d.C., época em que Jesus exerceu seu ministério público. Era genro de Anás, outro sumo sacerdote influente. Caifás foi nomeado para o cargo pelas autoridades romanas, o que já revela o intenso clima político da época. Caifás e o julgamento de Jesus Caifás aparece com destaque nos relatos da paixão de Cristo: Após a prisão de Jesus no Getsêmani, Ele é levado primeiro a Anás e depois a Caifás, que convoca uma reunião urgente do Sinédrio, o supremo tribunal religioso judaico. Caifás lidera a busca por falsas testemunhas para acusar Jesus, investiga Sua identidade messiânica e, diante da afirmação de Jesus como “Filho de Deus” (Mateus 26:63-66), rasga suas vestes em sinal de indignação, declarando Jesus culpado de blasfêmia. Em João 11:49-50, Caifás profetiza — consciente ou não — que era melhor que Jesus morresse para salvar a n...