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Mostrando postagens de outubro 13, 2016

Submissão não é...

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O que é submissão, de acordo com I Pedro 3:1-6?  Essa foi uma das primeiras passagens biblicas que eu li. Isso ocorreu no ano de 2000, logo que me converti. Nessa época estava casada a 20 anos. Meu marido era muito trabalhador. Viajava muito e quando ele chegava em casa no fim de semana, eu procurava deixar tudo em ordem para que ele tivesse paz. Não tive ninguém que me ensinasse a ser uma boa esposa. aprendemos juntos, com tropeços e muita paciência.  Porém, um dia, ouvi uma pregação onde falava sobre submissão e fiquei preocupada. Nessa pregação o pastor falava que uma mulher não podia tomar nenhuma decisão sem antes consultar ao seu marido, pois ele era o líder. Conforme esse pastor, cabia à mulher simplesmente obedecer calada.  Eu era recém convertida e achei que então estava fazendo tudo errado e me tornei no que aquele pastor chamava de "mulher de Deus". Foi um fracasso. Meu casamento quase naufragou! Não tomava mais decisão e quando ele chegava em casa no fim d

O que é ser santo?

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“Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: ‘Sejam santos, porque eu sou santo” (1Pedro 1.15-16). Quatro... É o número de vezes em que a sentença “sejam santos, porque eu sou santo” aparece somente no livro de Levítico – sem contar com esta passagem da primeira carta de Pedro, é claro, que faz referência àquela. Qual é a possível mensagem implícita nesta sentença? A de que devemos ser “iguais a Deus”? A de que nos compararemos a Ele em sua Santidade? A de que devemos lutar para que a santidade seja possível? Três vezes não! Mas, num primeiro plano, aparece a mensagem de que Deus, o Senhor, que tirou seu povo da terra do Egito, é “Santo”, isto é, incomparável, está “acima de todo nome”, não há outro igual a Ele, não é e nem pode ser idêntico a outros deuses, nem tampouco às formas, fórmulas ou nomes que tentam “descrever” Deus. Ele é o que é... A Santidade, nesse sentido, é o que torna impossível qualquer

Pessoas cristãs, porém ingratas....

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Eu estava pensando sobre a ingratidão… Ser ingrato tem a ver com ser humanista, porque o humanista atribui suas vitórias a ele mesmo, e não a Deus. O ingrato não reconhece que, sem Deus, ele(ela) talvez não estivesse nem vivo. A ingratidão também tem a ver com idolatria. Geralmente as pessoas ingratas tem dois comportamentos extremos: “amam” a ponto de idolatrarem a pessoa “amada”, e quando descobrem os defeitos (naturais) da pessoa, passam a desprezar e se tornam totalmente ingratos. O ingrato esquece com muita facilidade… não as coisas ruins, mas esquece as coisas boas que fizeram por ele(ela). O ingrato vive no “seu mundo”, busca apenas os seus próprios interesses. É um tipo de pessoa que se torna cega (cego) para o amor (e doação) de quem está ao lado. Outra característica da personalidade do ingrato é a desobediência que leva a rebeldia… e a infidelidade. Como o ingrato acha que sabe das coisas, ele (ela) não ouve a mais ninguém, não aceita conselho de ninguém, não consider

A IMPORTÂNCIA DE LEVARMOS AS CRIANÇAS À IGREJA

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“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22.6). Todos os seres humanos passam por desenvolvimentos constantes, ocasionando assim, uma maturação, decorrente das experiências vividas e do aprendizado. Essa maturidade surgirá com o tempo, com a prática adquirida, uniformizando nosso desempenho intelectual, físico e motor. Várias são as etapas do desenvolvimento humano, a primeira é o desenvolvimento sensório-motor, do qual recebemos e percebemos os estímulos do meio ambiente, que são sentidos pelo nosso sistema sensorial: visão, audição, tato, paladar e olfato. Esta etapa ocorre no período da infância, e é de suma importância na construção da maturidade do ser humano. Todos os estímulos que recebemos são assimilados através de interpretação e identificação, e transformados em memória, na qual ocorre a retenção de ideias adquiridas anteriormente – são nossas lembranças. Um bom exemplo disso é tentar se recordar

A IGREJA, A CRIANÇA E A SOCIEDADE

O estudo bíblico de hoje foi desenvolvido a partir do artigo  Por amor a nossas crianças , do professor Alderi Souza de Matos, publicado na edição 336 da revista  Ultimato . A CRIANÇA, A IGREJA E A SOCIEDADE Texto básico: II Reis 5:1-19 Textos de apoio: Marcos 10:13-16 Deuteronômio 6:1-9 I Samuel 3:1-21 I Samuel 17 Mateus 21:6-17 Introdução Amamos nossas crianças, levamos nossas crianças à igreja, compramos “A Bíblia da Criança”, “A Bíblia da Garotada”, e as colocamos na escola dominical. Os Judeus também levavam as crianças nas sinagogas, ensinavam a Palavra (Dt 6.1-9), e até as levaram a Jesus para serem abençoadas. Ainda assim, foram os discípulos, ou seja, os líderes da igreja, que “impediram” as crianças (Mc 10.15-17). É fácil perceber na igreja hoje duas tendências opostas entre si, com relação às crianças e aos adolescentes: ignorá-las ou tratá-los como “babás”. Quando ignoradas, as crianças aprendem rapidamente elas não têm valor na igreja ou para Deus. Entã