MEDITA NA PALAVRA - POR UM CRISTIANISMO DECENTE E INVESTIGATIVO

Em um mundo que muitas vezes define o valor da mulher por padrões estéticos, desempenho profissional ou status social, é necessário retornar à fonte eterna que revela nossa verdadeira identidade: a Palavra de Deus. A pergunta que nos propomos neste artigo não é apenas poética — é existencial: somos miçangas ou joias preciosas? Miçangas: aparência sem essência As miçangas são pequenas, leves, facilmente substituíveis e geralmente feitas de plástico ou vidro. Elas podem até compor belos colares, mas não têm valor duradouro. No campo simbólico, representam o que é superficial, transitório e moldado por fora. Assim são muitas mulheres que, pressionadas pela cultura, vivem em busca de aceitação, vestindo personagens e maquiando feridas, sem nunca descobrir quem realmente são. Infelizmente, muitas têm acreditado que sua importância depende do número de curtidas, da roupa que vestem ou do quanto agradam aos outros. Joias preciosas: identidade forjada no interior Em contrapartida, uma joi...

Mulher virtuosa, quem a encontrará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração de seu marido confia nela, e a ela não faltará ganho. Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. Ela busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as mãos. Ela é como os navios mercantes; de longe traz o seu alimento (Provérbios 31:10-14). O famoso capítulo de Provérbios 31 descreve uma mulher extraordinária, uma esposa cujas qualidades refletem a sabedoria e o caráter divinos. Para muitas mulheres, a leitura desse trecho pode gerar um sentimento de admiração, mas também de insegurança, questionando como elas podem corresponder a tão elevado padrão de virtude. No entanto, a mulher descrita em Provérbios 31 não é apenas um ideal de esposa, mas um exemplo vivo da sabedoria de Deus, uma mulher que personifica a força e a virtude. Em hebraico, ela é chamada de eshet chayil (אשת חיל), traduzido como "mulher virtuosa" ou "esposa excelente". Esta expressão traz consigo uma c...

  O movimento de feminilidade bíblica na internet, tentando fazer frente ao feminismo e em busca de resgatar a essência do gênero feminino, tem errado feio resumindo a feminilidade à figura da “mulher Amélia”, bem no estilo de comerciais dos anos 1950. A defesa pela tal da “feminilidade bíblica” acabou se tornando uma apologia ao machismo, velada de piedade cristã. Pensando por essa corrente, se ser mulher é somente ser esposa, mãe e dona de casa; as solteiras por opção; viúvas, mulheres que não podem gerar filhos e mulheres que trabalham fora não são mulheres inteiras. Se ser mulher é ser uma criatura inferior, sem voz, apática e medrosa; a mártir Cassie Bernall, uma jovem corajosa, de 17 anos, que preferiu morrer do que negar sua fé em Jesus durante um ataque terrorista em sua escola nos Estados Unidos, não seria uma mulher cristã genuína. Ou também Frida Vingren, missionária e jornalista, que editou o primeiro jornal da Assembleia de Deus no Brasil e escreveu artigos ferozes def...