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FRUSTRAÇÕES PASTORAIS

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A fim de fazer um Trabalho de conclusão de Curso de Teologia Pastoral, foi feita uma série de entrevistas com cerca de 50 pastores de igrejas evangélicas no ano de 2019, na cidade de Sorocaba (SP), de diversas denominações. Todos estes pastores estão a frente de ministérios a pelo menos 5 anos. Estas são as oito reclamações mais comuns que ouvi, seguidas por citações entre aspas da fala dos mesmos: 1. Membros da igreja que tratam a freqüência à igreja como uma baixa prioridade. "Temos famílias que tratam a frequência ao futebol como não-negociáveis, mas algumas gotas de chuva significam que eles não vão à igreja". 2. Críticas sobre detalhes. “Ela me mandou um e-mail reclamando das minhas meias. Estou falando sério. Minhas meias." 3. Preocupação com o bem-estar financeiro da família. “Um membro  da igreja me disse que um pastor não deve ganhar um bom salário para que não perca a humildade.  Eu garanto que ele não pratica a mesma humildade. ” 4. Expectativas p

Estudo sobre Autoridade Pastoral

Há um limite para as interferências pastorais na vida pessoal de seus liderados. Esse limite não pode ser violado em nome das prerrogativas pastorais do aconselhamento e da mentoria, ou com base no argumento da "cobertura espiritual". E todo membro inteligente de igreja deve se proteger do abuso de autoridade pastoral. E todo membro inteligente de igreja deve agir como adulto, tomar suas decisões de modo livre e racional, deixando se guiar, em última instância, pela consciência do Evangelho, não por intermediários. E todo membro inteligente de igreja deve abandonar qualquer tipo de dependência infantil de qualquer "autoridade sacerdotal eclesiástica". Ilustração retirado de www.ultimato.com.br Meses atrás, um jovem membro de uma igreja me procurou para uma conversa. Ele estava meio perturbado, inquieto... - Quero muito fazer uma faculdade, mas não posso - introduziu ele. - Por que não? - Poque meu pastor disse que se eu deixar as atividades semanais da igreja

Alguns erros na pregação neopentecostal

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Os 10 principais erros de uma pregação neopentecostal Antes de qualquer coisa gostaria de afirmar que acredito que boa parte dos pastores neopentecostais  amam a Cristo e desejam de servi-lo com integridade, honestidade e compromisso. Entretanto, em virtude do desconhecimento das Escrituras, além é claro de não terem sido qualificados para a pregação, cometem erros que muitas das vezes contribui com a maculação da mensagem. Nessa perspectiva não são poucas as ocasiões em que os pregadores neopentecostais erram feio passando aos seus ouvintes percepções equivocadas das Escrituras Sagradas. Isto posto, gostaria de elencar aquilo que considero os 10 principais erros de uma pregação neopentecostal: 1-) Alegorização das Escrituras Uma das principais características do pregador neopentecostal é o uso de alegorias em seus sermões. É comum por exemplo observamos muitos dos pastores neopentecostais dizendo aquilo que as Escrituras não ensinam. Outro dia eu ouvi um “Apóstolo” ens

Pastoreando em tempos de crise

Não é fácil pastorear em tempos de crise. Mas, qual pastor conseguiu o feito de pastorear em tempos sem crise? O pastoreio de Jesus, por exemplo, foi realizado em meio às mais diversas crises. Fizeram de tudo para destruí-lo, até que conseguiram matá-lo (sem, contudo, vencê-lo). Moisés, por sua vez, exerceu sua liderança em meio à murmuração irritante de um povo que não se contentava com nada, e ainda se encantava com o que não vinha de Deus. E Daniel? Sua proeza ministerial mais fácil foi enfrentar os leões famintos em sua própria cova. A proeza difícil, essa sim, foi sobreviver aos invejosos que fizeram de tudo para que ele fosse não apenas afastado de seu cargo, mas morto publicamente. Isso é que é pastorear em tempo de crise. Quer crise maior que a do pastor Oséias, que descobre que sua própria esposa estava fazendo programas sexuais com todo tipo de homens na cidade, enquanto ele se ocupava com a liderança de seu rebanho? Como pastorear em meio a esse tipo de crise? Por

O que tenho aprendido no ministério pastoral

Estou no ministério à 10 anos, e conforme li este artigo achei-o muito interessante e gostaria de compartilhar com você: Artigo publicado originalmente em  samuelcostablog.blogspot.com.br Estou com 27 anos de ministério, sem contar os quatro anos de trabalho pastoral que realizei enquanto cursava a graduação em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, em Recife - PE. Contabilizando os quatro anos do Seminário, durante os quais assumi integralmente igrejas nascentes, pregando em todos os domingos pela manhã e à noite, bem como às quartas-feiras, aconselhando regularmente diversos irmãos, então, a conta sobe pra 31 anos de ministério. Nesses trinta e um anos (ou vinte e sete, se você preferir) consegui aprender algumas lições sobre o pastorado. Primeira lição: o que faz um pastor não é o seminário, mas o próprio pastor. Sua vida devocional, sua sede de Deus, sua vontade em querer andar intimamente com o seu Salvador é que faz dele - de fato - um pastor. Péssimos exemplos p