MEDITA NA PALAVRA - POR UM CRISTIANISMO DECENTE E INVESTIGATIVO

  Antigo Testamento “Em dias vindouros, a montanha da casa do Senhor será estabelecida como a mais alta das montanhas (…) todos eles se sentarão sob suas próprias vinhas e sob suas próprias figueiras, e ninguém os assustará;  porque a boca do Senhor dos Exércitos o falou. ”  (Miquéias 4: 1,4) A promessa do profeta Miquéias de que “ninguém os amedrontará” deve ter sido tão bem-vinda em seus dias como é hoje.  A violência contra a mulher não é um fenômeno recente.  Na verdade, há histórias nas escrituras tão horrivelmente violentas e degradantes que raramente, ou nunca, são lidas na igreja.  A igreja deixou de lado essas histórias, assim como deixou de lado as histórias de mulheres nos bancos que sofreram violência. Por que tão poucas dessas histórias são lidas na igreja?  Muitos deles não estão incluídos no ciclo regular de leituras, e os sermões nunca ou raramente são ouvidos sobre Hagar, ou Tamar, ou a concubina anônima.  Será que os próprios textos são dolorosos demais para suportar?

Eu percebo que a submissão é um tema quente e discutível dentro do cristianismo. Mas as discussões civis podem avançar se você se abster de envolver os dois campos extremos que participam do debate. Aqueles que são repelidos pela idéia de submissão. Aqueles cujo autoritarismo descolora o sentido bíblico. Entre esses dois grupos há uma discussão sem fins lucrativos contínua e interminável sobre o quanto uma esposa deve enviar, que inclui sempre dois pontos de discussão, não um: (1) a responsabilidade de uma esposa e (2) a exigência do marido Se um casal está genuinamente interessado em trabalhar com um “problema de falta de submissão” de uma esposa em um casamento, ele precisa virar a moeda e falar sobre a responsabilidade do marido em sua aliança de carne única. A submissão de uma esposa e a liderança de um marido não podem ser divididas e isoladas como se uma não afetasse a outra. É perigoso falar apenas sobre a falta de submissão de uma esposa sem dar tempo igual ao papel de