Postagens

A dor da Ingratidão

"(...) pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isso com alegria e não gemendo , porque isto não será útil (não aproveita) a vós outros." Hebreus 13: 17b Demorei para entender esse versículo. E explico porque. Sempre entendi que um crente verdadeiramente chamado e vocacionado por Deus para ser um pastor do rebanho do Senhor, tivesse em seu coração um amor sem igual por este rebanho a ponto de suportar todo tipo de ataque e perseguição para protegê-lo e guarda-lo no Senhor. Sempre acreditei que um pastor de verdade, um homem de Deus legítimo, se colocaria na frente da batalha para que uma ovelha do Senhor ainda em processo de fortalecimento espiritual não fosse atacada e sofresse com a covardia do inimigo de nossa alma. Sempre pensei que não importando qual desafio tivesse que encarar ou que estrada tivesse que percorrer, um pastor renunciaria a seus interesses pessoais ou eclesiásticos em prol da integridade e preservação da comun

Que pena

Havia um deus entre os amalequitas cujo nome era Moloque. Puseram na cabeça dele uma coroa que pesava mais ou menos 35 quilos. A coroa era de ouro e nela havia uma pedra preciosa. Quando o exército de Israel venceu os amalequitas, Davi tirou a pedra preciosa e a colocou em sua própria coroa (1Cr 20.2). Foi uma grande infelicidade, não só por causa da associação da pedra preciosa com a idolatria, mas especialmente porque aquele momento não era o momento certo para Davi aumentar por iniciativa própria a sua glória. Ele estava no pior momento de sua vida, quando se envolveu com uma mulher da alta sociedade, que morava nas proximidades do palácio e que era esposa de um dos generais de seu exército e um dos seus heróis. O escândalo foi de grandes proporções e multiplicador. O adultério levou o rei a tirar a vida de Urias de maneira cínica. Tudo foi feito debaixo dos panos para que ele mantivesse a reputação intacta. Aos dois primeiros pecados juntou-se o gravíssimo pecado da hipocrisia, que

O Senhor é meu Pastor e nada me faltará, nem mesmo lutas.

Imagem
Às vezes me sinto como uma geladeira velha, que iá tiraram o motor e venderam para o   ferro velho, mas antes já tiraram até   o fio elétrico para emendar e fazer uma extensão para um eletrodoméstico qualquer. Hoje, essa geladeira velha serve apenas para guardar potes de margarina usados, que nunca serão usados para nada. Sua porta é aberta somente quando um outro pote tem que ser guardado lá. Despejam a porcaria e fecham rapidinho para não sentir o cheiro de comida estragada. As vezes me sinto como um quartinho de despejo, que outrora já foi o abrigo de todos, quando não havia coisa melhor. Mas agora, quando todos já conseguiram construir um quarto melhor, ou até mesmo uma casa completa, desprezam este quartinho de despejo, pois já não tem mais utilidade. As vezes até se lembram dele. Num momento de solidão, de necessidade, ou quanto o seu lar está com goteira, correm para o quarto de despejo. Jogam um aromatizante, limpam, perfumam, me dão ilusão de que voltarei a ser um la

O que tenho aprendido no ministério pastoral

Estou no ministério à 10 anos, e conforme li este artigo achei-o muito interessante e gostaria de compartilhar com você: Artigo publicado originalmente em  samuelcostablog.blogspot.com.br Estou com 27 anos de ministério, sem contar os quatro anos de trabalho pastoral que realizei enquanto cursava a graduação em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, em Recife - PE. Contabilizando os quatro anos do Seminário, durante os quais assumi integralmente igrejas nascentes, pregando em todos os domingos pela manhã e à noite, bem como às quartas-feiras, aconselhando regularmente diversos irmãos, então, a conta sobe pra 31 anos de ministério. Nesses trinta e um anos (ou vinte e sete, se você preferir) consegui aprender algumas lições sobre o pastorado. Primeira lição: o que faz um pastor não é o seminário, mas o próprio pastor. Sua vida devocional, sua sede de Deus, sua vontade em querer andar intimamente com o seu Salvador é que faz dele - de fato - um pastor. Péssimos exemplos p

O que os jovens em um relacionamento sério devem SABER e FAZER

Imagem
  1. O seu desejo de fazer sexo com a pessoa amada não é ruim. Seria um problema diferente para nos preocuparmos caso você não desejasse. A chave é que o desejo de glorificar a Cristo deve ser maior do que o desejo de fazer sexo com quem você ama. 2. A chave para que o desejo de glorificar a Cristo seja maior do que o desejo de fazer sexo é que essa decisão deve ser tomada repetidamente. 3. As pes soas que estão em um relacionamento sério demonstram seu melhor comportamento. Portanto, seja qual for esse comportamento agora, pode-se esperar que, com o tempo, vai "piorar". Conforme a intimidade aumenta, as pessoas tendem a baixar a guarda. O casamento não resolve um mau comportamento, mas sim, dá a ele mais liberdade para aparecer. Garotas, se o seu namorado é controlador, desconfiado, manipulador ou te menospreza, ele ficará pior e não melhor, à medida que durar o seu relacionamento. Quaisquer que sejam as desculpas que você inventar ou as coisas que

Ovelhas perdidas dentro da Igreja

esus contou três parábolas sobre a alegria do encontro: a)        A ovelha perdida que foi encontrada pelo pastor – o pastor chama todos para se alegrarem com ele. b)        A moeda perdida que foi encontrada – a mulher chama seus vizinhos para se alegrarem. c)        O filho pródigo que voltou para casa – o pai oferece uma festa e se alegra. Nessas três parábolas a única pessoa que não está alegre e feliz é o irmão mais velho do pródigo. No meio dessa festa do encontro, do resgate, da salvação há uma voz que destoa. O filho mais velho está do lado de fora, triste porque o pai recebeu o filho pródigo com alegria. O filho mais velho está irado, porque o pai é misericordioso. O filho mais velho está do lado de fora, enquanto o filho pródigo está dentro da casa do pai. O perigo de se estar na casa do pai, dentro da igreja e ainda assim, estar perdido. Esse filho representou os escribas e fariseus que se consideravam santos e desprezavam os outros. Esse filho represe

O perigo da vaidade no ministério eclesiástico

Imagem
  "Não se deve deixar que os conhecimentos tomem o lugar do preparo espiritual…" O ministério eclesiástico, constituído de muitas funções a serem desempenhadas em favor da Igreja do Senhor, envolve de tal forma aqueles que a ele se dedicam, que exige tempo, esforço, preparo, unção e cuidado. Se o obreiro não souber administrar seu comportamento, com graça e vigilância, poderá ser vítima da vaidade ministerial, que tem levado muitos ao desprestígio e queda, diante de Deus, da igreja e dos homens. Solenemente proclama a Bíblia: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda" (Pv 16:18). Dessa forma, é imprescindível estar atento ao que se passa em torno do ministério. O perigo pode não estar longe, mas bem perto, dentro de cada um obreiro do Senhor. Além do sexo, dinheiro e poder, que são os três elementos mais comuns, usados pelo diabo para derrubar líderes, há outros, derivados desses, que minam as bases do ministério de muitos