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O pecado do orgulho

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O orgulho é um pecado que tem interesse demasiado naquilo que temos de melhor, e mais odiento e indesculpável em nós mesmos do que em outros homens. No entanto, prevalece de tal maneira, que condena nossos sermões, escolhe nossa companhia, molda nosso semblante, coloca enunciação e ênfase em nossas palavras. Enche a mente das pessoas com desejos e aspirações e domina a alma com pensamentos invejosos e amargurados. Lança-as contra os que permanecem na sua luz ou contra quem quer que possa eclipsar o brilho de sua própria reputação! Que companheiro constante, que comandante tirano, que inimigo sutil e surpreendente é o pecado do orgulho! Acompanha os homens à loja, ao armazém e ao alfaiate: escolhe o tecido de suas roupas, enfeites e moda. Sem o domínio de tal tirano vício, haveria menos pastores a se ocupar primariamente com cabelos e vestes enfeitadas. Quisera isto fosse tudo, ou o pior de tudo.  Infelizmente o orgulho, muitas vezes, acompanha também o nosso preparo do sermão e

Linhas Teológicas Contemporâneas

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INTRODUÇÃO: "... antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós". (I Pe 3.15) Vivemos em um momento de grande marasmo teológico, onde ideologias e novas concepções surgem a cada momento atacando e afrontando as maneiras tradicionais de se crer no divino. Diante dessa conjuntura é preciso que sejamos objetivos quando somos abordados acerca da razão de nossa esperança cristã; por que cremos assim? Qual a nossa concepção de Deus? Qual a cosmovisão em que estamos estribados? Enfim, qual é a definição teológica dos evangélicos em contraste com as demais, pois se soubermos distinguir desse marasmo o que realmente acreditamos teremos como levar avante o verdadeiro evangelho de Jesus. Por isso exporemos abaixo algumas das mais expressivas linhas de pensamentos teológicos. LINHAS TEOLÓGICAS: Teologia Católica Romana:  A Teologia Católica e

Usando o que Deus nos deu

Tema: Disciplinas Cristãs Texto: Mateus 25: 14-30 Introdução: Por favor, abra sua Bíblia em Mateus 25:14-30. Começamos esta série com as palavras de Jesus sobre a servidão e agora vamos concluir com seu ensinamento sobre a nossa responsabilidade de usar o que Ele nos deu. Vamos definir o contexto. Esta parábola vem na seção do Evangelho de Mateus, onde Jesus está dando uma resposta à pergunta dos discípulos sobre a Sua segunda vinda em Mateus 24:3: “… Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” Jesus adverte-os a estar em guarda para que ninguém os engane e ajuda-os a entender que uma vez que ele for; ele voltará. Ele desafia-os em Mateus 24:44 para estar preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora em que Ele é menos esperado. No capítulo 25, Jesus compara sua vinda ao costume oriental de um noivo chegar ao meio da noite. Ele conclui dizendo em 25:13: ” Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora”. O capítulo 25 termina

A dracma perdida

A parábola da Dracma Perdida (Lc 15,8-10) para ser melhor compreendida precisa ser lida à luz das outras duas  a da  Ovelha perdida (Lc15,3-7) e a denominada do Filho pródigo (Lc 15,11-32), uma vez que ela está no meio destas duas. Ela é relatada unicamente em Lucas. Há uma intenção do redator em apresentar o relato desta forma em que o amor misericordioso de Deus é apresentado de forma progressiva. Vejamos na primeira parábola da Ovelha perdida Jesus a propõe com a intenção de mostrar que Deus se preocupa com qualquer ovelha que se perde do seu rebanho, em que ele vai a procura até encontrá-la. Deus não desiste dos que dele se afastam. Veja bem como termina no v. 7 : haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento . E na última parábola proposta por Jesus  do filho pródigo, o pai fica ansioso e feliz pela volta do seu filho mais novo que pediu os bens a que tinha direito, gastou tudo que volta ar

Pecadores sim, porém justificados!!!

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SIMULTANEAMENTE JUSTO E PECADOR Os reformadores sempre enfatizaram o fato de que todos os crentes são justos e pecadores ao mesmo tempo. Somos justos, porque pela graça de Deus que há em Cristo -por meio da fé-, fomos declarados justos por Deus. Note que não estou dizendo "fomos tornados justos". Nunca devemos confundir justificação com santificação. A justificação é instantânea. A santificação é processual. A justificação é a declaração formal da parte de Deus de que -todas as demandas da justiça de Deus referentes à vida do crente-, foram satisfeitas por intermédio do sacrifício e obediência de Cristo. A santificação é a principal evidência da presença da fé autêntica (mediante a qual o crente é pela graça divina justificado) no coração do homem. É a transformação do caráter. Há três formas de se viver em pecado: 1.  O crente justificado que encontra-se em processo de santificação.  Em razão desta operação gradual da graça divina, o crente não é mais, do ponto de v

A vontade de Deus

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Quatro perguntas para se responder: O que é a vontade de Deus? O que é estar na vontade de Deus? O que é não estar na vontade de Deus? O que Deus tem para mim hoje? O centro da vontade de Deus é o melhor lugar para se estar. Deus quer o melhor para nós. Os amigos, pais, família, eu mesmo, todos querem o melhor para nós. Porém Deus é quem conhece o melhor mesmo. A vontade de Deus pode ser expressa ou específica. A vontade expressa de Deus está escrita na Palavra e é para todos. Exemplos: ser e fazer discípulos, a santidade, amar, proclamar, sujeitar-se as autoridades, viver em fé, orar, o marido amar a esposa. Resumindo: são todos os mandamentos. Por isto não precisa de interpretação. A vontade específica de Deus é diferente para cada um e Deus fala individualmente. Atos 16:1-12 Qual o pecado Paulo e os irmãos irem para a Ásia? Qual o pecado de irem para a Macedônia? Não havia nada ilícito em ir para uma localidade ou outra. Mas qual o centro da vontade e Deus para el

Jesus pensou em desistir

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“… Meu Pai, se possível é, passa de mim este cálice. ” – Mateus 26:39b Nesta frase podemos perceber que Cristo desejou desistir, Ele sabia o que iria acontecer, pois era 100% Deus, mas sendo 100% homem teve medo. Em Marcos 14:33 , o evangelista descreve que Jesus estava começando a se apavorar e se angustiar, sua alma estava triste até a morte. Quantas vezes nos sentimos assim? Com vontade de desistir de tudo, de nossa família, de nossos irmãos, de nossa vida cristã, do nosso marido ou esposa, do nosso trabalho, do ministério que Cristo nos deu? Quantas vezes já não dissemos a Cristo ou nós mesmo que iríamos parar? Querer desistir durante a caminhada é algo sofrido por todos nós, existem situações que nos deixam cansados. Jó, em momento de angústia, lamentou sua morte e disse: “Por que não morri eu desde a madre e, em saindo do ventre, não expirei?”. Ele já havia desistido da vida, mas Deus lhe deu vitória. Outro homem que pensou em desistir foi Elias, o profeta ficou com medo