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Salvos da Ira de Deus

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Quando falamos de salvação, é comum ouvir expressões como: “Jesus me salvou do inferno” ou “Cristo me libertou do diabo”. Embora essas frases carreguem certa verdade, não revelam o coração da mensagem bíblica. A Escritura é clara: o maior perigo do homem não é o diabo em si, mas a ira de Deus contra o pecado . O pecado é, antes de tudo, uma afronta contra a santidade do Criador. Ele não é apenas uma falha moral ou um deslize humano, mas uma rebelião aberta contra o Deus eterno . Por isso, Paulo afirma que “éramos, por natureza, filhos da ira” (Ef 2:3). Não nascemos neutros: nascemos debaixo de condenação. O diabo é um acusador, mas quem decreta a sentença é o próprio Deus justo e santo. E essa sentença é clara: “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). Portanto, sem Cristo, não apenas corremos o risco de cair nas armadilhas do inimigo — já estamos condenados diante do tribunal divino. A boa notícia é que Deus, em Seu imenso amor, providenciou o escape. Cristo assumiu sobre Si a pun...

Caifás na Bíblia: História, Contexto e Lições

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  Quem foi Caifás? Caifás, nome completo José Caifás (Yosef bar Kayafa, יוסף בַּר קַיָּפָא), foi o sumo sacerdote do templo de Jerusalém entre os anos 18 e 37 d.C., época em que Jesus exerceu seu ministério público. Era genro de Anás, outro sumo sacerdote influente. Caifás foi nomeado para o cargo pelas autoridades romanas, o que já revela o intenso clima político da época. Caifás e o julgamento de Jesus Caifás aparece com destaque nos relatos da paixão de Cristo: Após a prisão de Jesus no Getsêmani, Ele é levado primeiro a Anás e depois a Caifás, que convoca uma reunião urgente do Sinédrio, o supremo tribunal religioso judaico. Caifás lidera a busca por falsas testemunhas para acusar Jesus, investiga Sua identidade messiânica e, diante da afirmação de Jesus como “Filho de Deus” (Mateus 26:63-66), rasga suas vestes em sinal de indignação, declarando Jesus culpado de blasfêmia. Em João 11:49-50, Caifás profetiza — consciente ou não — que era melhor que Jesus morresse para salvar a n...

Desacelerando a Mente com a Palavra de Deus

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Vivemos em uma era de constante aceleração. A rotina agitada, as pressões diárias e o excesso de informação tornam nossa mente um terreno fértil para a ansiedade e o estresse. Desacelerar parece um objetivo inalcançável, mas a Palavra de Deus nos oferece ferramentas práticas e espirituais para experimentar a paz em meio ao caos. A Paz que Excede Todo Entendimento Em Filipenses 4:6-7, encontramos uma das promessas mais poderosas: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus." Essa passagem nos lembra que a paz verdadeira não vem de circunstâncias externas, mas de um relacionamento íntimo com Deus. A oração, como um ato de entrega, nos ajuda a esvaziar a mente das preocupações e preencher o coração com gratidão e confiança. Meditação na Palavra de Deus O Salmo 1:2 destaca o prazer e os benef...

O Pecado Imperdoável

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  No contexto bíblico, a questão do "pecado imperdoável" é levantada por Jesus nos Evangelhos, especialmente em Mateus 12:31-32, Marcos 3:28-30 e Lucas 12:10. Esse pecado é comumente conhecido como "blasfêmia contra o Espírito Santo", e sua ligação com Belzebu surge das acusações feitas pelos fariseus, que associaram os milagres de Jesus ao poder demoníaco. Para entender melhor esse conceito, precisamos explorar o que o pecado imperdoável significa e como Belzebu se encaixa na narrativa. 1. O Pecado Imperdoável: Blasfêmia Contra o Espírito Santo Nos Evangelhos, o pecado imperdoável é descrito como a blasfêmia contra o Espírito Santo. Em Mateus 12:31-32, Jesus diz: “Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. E, se alguém disser uma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século, nem no vindour...

Julgando o julgamento

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Romanos 2:1-16 O Apóstolo Paulo está redigindo esta epístola e, no primeiro capítulo, ele escreveu de maneira a evidenciar que toda a humanidade é culpada pelo pecado. Ele tem em vista especialmente os incrédulos, os pagãos, os gentios, aqueles que não pertencem ao povo judeu. E ele tem destacado que todas as pessoas, sem exceção, são culpadas de transgressão. Lembre-se de que esta carta seria lida para pequenas congregações domésticas espalhadas por Roma, a cidade principal do Império Romano. Essas igrejas eram formadas por dois grupos distintos: gentios que anteriormente não criam, mas aceitaram o evangelho, e judeus convertidos, aqueles que creram na mensagem de Cristo. Tenham isso em mente. Aqui, Paulo está abordando o pecado de toda a humanidade, enfatizando particularmente os gentios, os não judeus. É possível que os judeus crentes tenham ouvido a leitura dessa carta e concordado, acenando a cabeça. Talvez tenham pensado: “Sim, esses pagãos, esses descrentes, que comportamento d...