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Anticristo e a Falsa Ressurreição

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A imagem da Besta com uma de suas cabeças como que mortalmente ferida, mas posteriormente curada (Apocalipse 13:3), está carregada de profundos simbolismos teológicos e escatológicos que apontam para uma tentativa de usurpação da glória e do poder do Cordeiro. João, ao descrever esse acontecimento, emprega deliberadamente uma linguagem que remete à morte sacrificial de Jesus Cristo. O paralelo com o Cordeiro, que também pareceu estar morto mas está em pé (Ap 5:6), revela que a Besta tenta imitar o Cordeiro, apresentando-se como uma falsa ressurreição, uma paródia do verdadeiro Messias. No grego, o termo hos esfagmenein eis thanaton (“como ferida até a morte”) é uma construção usada para indicar algo que parece final, definitivo – uma morte aparente. A Besta, portanto, encena uma pseudo-morte e uma falsa ressurreição, numa grotesca imitação de Cristo. Esse espelhamento reforça o papel da Besta como anticristo, não apenas alguém que se opõe ao Cristo, mas que busca se parec...