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O Natal que Desnuda Nossas Ilusões

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O Natal, para muitos, tornou-se sinônimo de brilho, consumo e celebração familiar. As vitrines enfeitadas, as mesas fartas e os presentes bem embalados se tornaram a “trindade moderna” desta época do ano. Porém, quanto mais enfeitamos nossas casas, mais corremos o risco de encobrir o real sentido da encarnação. O nascimento de Jesus não foi um conto de fadas, mas um acontecimento que expôs nossa condição humana e confrontou nossas ilusões. A manjedoura que nos constrange Quando o Filho de Deus entrou na história, não escolheu palácios, mas uma manjedoura. Esse contraste desarma qualquer lógica de ostentação. Ali, no ambiente mais improvável, a glória eterna se fez carne. O Natal verdadeiro, portanto, não é sobre brilho externo, mas sobre humildade que desnuda nosso orgulho. Preferimos árvores iluminadas porque elas escondem a escuridão de nossas almas, mas a manjedoura nos lembra que o Cristo veio para iluminá-la de dentro para fora. A espada que corta máscaras Ao apresentar o meni...

Deus não é mudo. Mas Ele também não é tagarela.

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O problema, muitas vezes, não está no volume da voz divina, mas na dureza do coração humano. Quantas vezes você já disse: “Não ouço mais Deus”? Talvez Ele tenha falado com você há vinte anos. Deu uma direção clara. Um chamado. Uma ordem. E o que você fez? Ignorou. Procrastinou. Enterrou o talento. E agora, clama por uma nova palavra — mas o céu está em silêncio. Por quê? Porque Deus não costuma dar novas instruções a quem desobedeceu as antigas . A Bíblia está repleta de exemplos assim. Saul quis novas orientações, mas havia desprezado a ordem anterior (1 Samuel 15). Israel clamava por libertação, mas permanecia em idolatria (Juízes 6). Não era falta de voz — era falta de obediência. Deus não fala com quem trata Sua Palavra como se fosse sugestão. Quer ouvir Deus novamente? Volte ao ponto onde você O desobedeceu. Obedeça. Corrija o curso. Termine o que Ele mandou você começar. Peça perdão. Restaure o altar que foi derrubado. Reconstrua a ponte que você mesmo explodiu. Só então ...

A Primeira Lágrima da Primeira Mulher

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Essa frase — "Foi a mulher que me deste por companheira que me deu da árvore, e eu comi." (Gênesis 3:12, ARA) — carrega um peso que, provavelmente, feriu profundamente o coração de Eva. Imagina: ela já estava lidando com a culpa de ter desobedecido a Deus, com o medo do julgamento divino e com a vergonha da própria nudez. E então, naquele momento vulnerável, a voz do seu companheiro — aquele que a havia chamado de “osso dos meus ossos” (Gênesis 2:23) — não veio para protegê-la, mas para acusá-la. Adão não apenas a culpou, mas sugeriu que a culpa, em última instância, era do próprio Deus: “a mulher que tu me deste…” . Essa frase não foi só um desvio de responsabilidade, foi uma rejeição. Um corte. Uma separação emocional. É possível que Eva tenha sentido: Rejeição : aquele que antes a recebeu com alegria agora a culpa. Sofrimento moral : a dor de ver o relacionamento se desfazer diante do erro. Solidão : ao ser exposta como a origem da queda, sem defesa ou compaixão....

Obrigado, Senhor" é a Maior Prova de Fé

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Nem sempre a fé é provada nas grandes vitórias, mas nos dias em que o céu parece silencioso. Quando a porta continua fechada, quando a oração ainda não teve resposta, quando o sonho é adiado — ou até negado. É nesse lugar de espera e frustração que nasce a fé mais pura: aquela que continua confiando mesmo sem ver. A frase “A maior prova de fé é quando você não consegue o que quer, mas ainda assim é capaz de dizer: ‘Obrigado, Senhor’” nos confronta com a profundidade da verdadeira confiança em Deus. Não se trata de agradecer porque tudo deu certo, mas de agradecer porque confiamos que Deus continua sendo bom, mesmo quando as circunstâncias são difíceis. Esse tipo de fé não é construída em um dia. Ela é lapidada no deserto, regada por lágrimas e sustentada pela certeza de que Deus sabe o que faz. Quando o “sim” de Deus não chega, e ainda assim o coração se curva em gratidão, algo poderoso acontece: o céu se move, não pelas circunstâncias, mas pela entrega. Dizer “obrigado” no meio da...