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Saudade que ora

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Saudade é um vento, não tem forma, não tem hora, chega e arrasta o coração. Às vezes é lágrima, às vezes é silêncio, às vezes é só o vazio dos dias. Mas no secreto, ela se curva, vira oração. Não falo só de ausências humanas — falo daquela falta que o mundo não preenche, da sede que a alma não esconde, do clamor que atravessa os ossos. É saudade de Ti, Senhor. Saudade do Teu olhar que quebra medos, da Tua voz que faz o caos se calar. Quando a saudade aperta, eu não fujo dela, eu a entrego. E no altar do meu peito, ela se transforma em canto: Um canto de espera, um canto de promessa, um canto que repete como refrão eterno: “Vem depressa, Jesus… Vem, para que a saudade se dissolva na eternidade da Tua presença.”

Quando a Saudade Aperta: Um Chamado à Presença de Deus

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A saudade é um dos sentimentos mais misteriosos e profundos que o coração humano conhece. Ela não é apenas ausência, mas também lembrança; não é apenas dor, mas também memória de amor. Quem sente saudade, sente porque amou. E, de certa forma, a saudade é uma ponte: ela liga o que vivemos ao que ainda esperamos. A Bíblia não ignora esse sentimento. Pelo contrário, ela mostra que a saudade faz parte da nossa jornada espiritual. Os salmos falam da alma sedenta por Deus, Paulo escreve cartas carregadas de lembranças e lágrimas, e até o próprio Jesus, em sua promessa de voltar, responde à saudade da humanidade separada de seu Criador. Quando a saudade aperta, o coração é tentado a se afogar em tristeza. Mas o Senhor nos convida a transformar esse vazio em um altar. Ao invés de sufocar a saudade, podemos aprendê-la como um convite à oração, à intimidade e à esperança. A sede da alma O salmista declara que sua alma tem sede de Deus, como a corça anseia por águas correntes (Salmo 42:1–2)....

Quero ver Cristo!

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  A figura de Jesus sempre foi algo profundamente inspirador para mim. Quando penso em Cristo, há uma emoção que me envolve, uma espécie de anseio por estar perto Dele, por conhecê-Lo mais de perto, como se eu também tivesse tido a chance de vê-Lo com meus próprios olhos. Imagino como deve ter sido caminhar ao lado Dele, ouvir Suas palavras de sabedoria e sentir Seu toque de cura e amor. Essa proximidade com Jesus, mesmo que eu não tenha vivido na época em que Ele esteve na terra, é algo que me faz sentir conectada de maneira especial com a Sua história. Às vezes, quando leio os Evangelhos, é inevitável me colocar no lugar daqueles que estiveram com Ele. Eu me pergunto como seria estar na presença de Cristo, sentir o poder de Sua compaixão, olhar em Seus olhos serenos. Esse desejo de estar perto Dele não é apenas um pensamento distante, mas uma necessidade que nasce do fundo do meu coração, uma fome por essa conexão profunda com o Salvador. Ao longo dos anos, percebi que muitas das...