Jesus Cristo, o Messias

Nós, cristãos, associamos esse titulo a um Homem: Jesus Cristo. Ele é o ponto culminante de nossas esperanças e o cumprimento das Escrituras Hebraicas. Jesus, o Messias, é a nossa maior esperança e alegria nesta vida! O povo judeu também acredita que as Escrituras falam sobre um Messias. Sua interpretação da profecia messiânica difere significativamente. Como crentes em Jesus, creio que é importante para nós saber por que o povo judeu acredita que Jesus não realizou tudo o que o Messias prometeu fazer. Então, o que exatamente é a crença judaica do Messias? EXPECTATIVAS EXTENSAS O termo Messias (Heb. Mashiach) significa "ungido". Era costume para o povo judeu consagrar seus sacerdotes e reis derramando óleo de unção sobre eles (cf. Arão (Êx 30,30); Saul (1 Sam. 10:2); Davi (1 Sam. 16:13)). O óleo era simbólico de ser separado e dotado do poder de Deus para um serviço especial. Durante o período profético da história de Israel, foi prometido ao povo judeu que Deus levantaria um redentor da semente de Davi que traria a libertação física de seus inimigos gentios, restauraria o Templo e restabeleceria o governo do reino de Davi (cf. 9:6-7; 11:1-2; Jeremias 23:5). SOFRIMENTO DO SEGUNDO TEMPLO No tempo do segundo Templo (Templo de Herodes), a esperança messiânica era muito forte. O povo judeu procurava um Messias político que os libertasse do calcanhar de ferro da ocupação e opressão romana. Foi durante esse tempo que Jesus Cristo viveu, mas de acordo com o ensino judaico Ele não se encaixava na descrição do Messias prometido. Para o judeu, o Messias deveria ser da família de Davi; um líder militar e político que governaria como rei; e ele deveria trazer a paz eterna a Israel. Jesus, por outro lado, nasceu em uma família pobre; sem pai físico conhecido, nunca se tornou rei de Israel; nem trouxe paz a Israel, mas foi crucificado pelos romanos. O povo judeu procurava um Messias político que os libertasse do calcanhar de ferro da ocupação e opressão romana. Depois que o segundo templo foi destruído em 70 d.C., o povo judeu foi espalhado por todo o mundo. Sofrendo discriminação e perseguição na Ásia, Europa e África, o povo judeu se apegou à esperança de que um Messias pessoal logo viria e traria a redenção de seu sofrimento, restabelecendo-os na terra de Israel e trazendo a paz eterna. UM HOMEM OU UM REINO? O judaísmo tradicional (ortodoxo e conservador) nunca viu o Messias como um Deus-Homem, mas apenas um homem com poder incomum de Deus que manifestará as qualidades de um profeta, sacerdote e rei em Israel. Eles descreveram o Messias em um duplo papel. Primeiro, viria o "servo sofredor" (Messias ben José) que morreria em batalha contra os inimigos de Israel, preparando o caminho para o segundo Messias. Em segundo lugar, viria um descendente do rei Davi que garantiria a terra de Israel para o povo judeu; trazer paz e bênção a Israel e ao mundo; reconstruir o Templo em seu local histórico; e reinstituir o sistema sacrificial. O judaísmo moderno (ramo reformista) reinterpretou a esperança messiânica. Em vez de um "Messias pessoal", virá uma "Era Messiânica" que é realizada através da progressão humanista dos líderes mundiais que negociam pela paz. Quando a paz, a retidão e a justiça universais forem estabelecidas no mundo, então Israel desfrutará da paz em sua terra para sempre. Ao longo de sua longa história, o povo judeu renovou a esperança messiânica durante tempos de perseguição e sofrimento, mas essa esperança se torna fraca quando o povo judeu vive em paz e segurança. SERÁ QUE O VERDADEIRO MESSIAS, POR FAVOR, SE LEVANTARÁ? Muitos pseudo-messias surgiram ao longo da longa história do judaísmo. Houve mais de 60 pseudo-Messias na história de Israel. Aqui estão alguns notáveis: Theudas (44 d.C.) – Israel Menachem ben Jair (66 d.C.) – Israel Simon Bar Kokhba (135 d.C.) – Israel Moisés de Creta (440) – Creta Screne da Síria (720) – Síria Abu Isa Isfahani (755–756) – Pérsia Yudgham (Alra'i) (século 8) – Pérsia David Alroy (1160–1247) – Pérsia Abraha ben Samuel Abulafia (1240–1292) Espanha Nissim ben Davie (Final do século 13) – Espanha David Reubeni (1491–1535) – Arábia Asher Laemmlein (1500) – Alemanha Salomão Molcho (1500–1532) – Portugal Isaac ben Solomon Luria (1534–1572) – Palestina Hayin Vital (Hayin Calabrese) (1543–1620) – Palestina Sabbatai Zevi (1626–1676) – Esmirna, Turquia Abraham Miguel Cardosa (1630–1710) – Portugal Judá Chasid Halevi (1638–1700) – Podelia Nathan Benjamin Halevi Ghazzati (1644–1680) – Gaza/Jerusalém Jonathan Eyebeschutz (1690–1764) – Polônia Jacob Querido (1690) – Turquia Beraquias (1695–1740) –Turquia Moses Chayim Luzzatto (1707–1747) – Itália Jacob Frank (1726-1791) – Polônia Loebele Prossnitz (1750) – Morávia Todos tiveram um final muito triste. Alguns foram presos ou mortos, enquanto outros se converteram a várias religiões para escapar da punição ou da morte. Nenhum cumpria os requisitos do Messias. Os cristãos acreditam que Jesus cumpriu esses padrões, mas o povo judeu continua a esperar por seu Messias. Você vai orar comigo para que, como alguém procura encontrar a esperança que só é encontrada no Messias, que eles olhem para a Palavra de Deus e que Ele lhes revele o verdadeiro Salvador, Curador, Senhor, Rei?

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