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Mostrando postagens de outubro 5, 2025

Os quatro cálices da páscoa judaica eas promessas cumpridas em Cridto

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“Portanto, dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor...” (Êxodo 6:6–7) Na celebração da Páscoa judaica (Pêssach), cada elemento da mesa tem um significado profundo. Entre eles, estão os quatro cálices de vinho, que não representam apenas uma sequência cerimonial, mas quatro promessas divinas extraídas diretamente das palavras de Deus a Moisés em Êxodo 6:6-7. Esses cálices formam uma linha profética que aponta para o plano completo da redenção — desde a libertação do Egito até a comunhão eterna com o Criador. 1. O Cálice da Santificação – “Eu vos tirarei...” > “Portanto, dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios...” (Êx 6:6a) O primeiro cálice, chamado Kósh haKiddush (Cálice da Santificação), é o início da Páscoa. Ele simboliza a separação do povo de Deus do jugo egípcio. No sentido espiritual, fala da libertação do pecado e da escravidão do mundo. Quando Jesus ergueu o cálice com os discípulos, Ele santificou um novo ca...

Azenate e José: Entre o culto egípcio e a fé no Deus de Israel

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A história de José no Egito é marcada por contrastes. Ele foi um jovem hebreu levado como escravo, mas que pela providência divina ascendeu ao posto de governador da terra mais poderosa da época. Nesse processo, ele se casou com Azenate , filha de Potífera, sacerdote de Om (Gn 41.45). Esse detalhe, muitas vezes ignorado, nos revela uma ponte entre dois mundos: o da religiosidade egípcia, com seus rituais complexos, e a fé viva de José no Deus único de Israel. O ambiente religioso de Azenate Azenate cresceu imersa em um ambiente profundamente ritualístico. Como filha de um sacerdote egípcio, sua vida certamente foi marcada pelos ritos tradicionais do Egito: Oferendas diárias aos deuses : pão, vinho, incenso e carnes eram oferecidos diante das estátuas cultuais. Rituais de purificação : sacerdotes passavam por banhos rituais e cânticos antes de servir os deuses. Festivais e procissões : deuses eram levados em procissões anuais, acompanhados por música, dança e hinos que narrav...

Quando o Natal se Torna Idolatria: Um Chamado à Liderança Cristã

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O Natal é uma das épocas mais esperadas do calendário cristão. No entanto, também é uma das mais distorcidas. Para muitos líderes, dezembro virou o mês da performance: corais afinados, cenários impecáveis, peças teatrais elaboradas e sermões carregados de emoção. Mas precisamos fazer uma pergunta incômoda: temos pregado Cristo ou apenas produzido sentimentos passageiros? A encarnação do Filho de Deus não foi um espetáculo para entreter. Foi a intervenção mais radical da história: o Deus santo entrando em carne humana, sujeitando-se à miséria da humanidade, para salvar pecadores. Reduzir isso a lágrimas superficiais, a frases motivacionais ou a climas natalinos é trair o Evangelho. O perigo da plateia Lucas relata que o anúncio do nascimento de Jesus foi feito a pastores anônimos nos campos (Lc 2:11). Não havia plateia, apenas homens simples. O céu não se moveu para emocionar, mas para anunciar: nasceu o Salvador. Pergunto: quando você, líder, prepara sua mensagem natalina, pensa ma...