A Andorinha e o Pardal: Quem Habita, Quem Permanece?

“Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde ponha os seus filhotes, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.” (Salmo 84:3 – ARC) A Analogia A andorinha é uma ave leve, elegante, veloz — símbolo da liberdade, do movimento e, muitas vezes, do entusiasmo. Ela migra com as estações. Procura o calor, o ambiente favorável, e se vai quando as condições mudam. O pardal, por outro lado, é simples. Sem plumagem formosa, sem canto encantador, quase invisível ao olhar humano. Mas ele permanece, mesmo quando o frio chega, mesmo sem honra, mesmo sem reconhecimento. Aplicação espiritual A andorinha representa aqueles que buscam Deus apenas quando há calor: Quando sentem emoção. Quando os cultos são “avivados”. Quando tudo está a favor. Quando há milagres, visões, sinais. Mas, assim que a emoção cessa, ou quando vêm os invernos espirituais, voam para longe. São os que buscam um Deus sensorial, condicional, que apenas “sen...