MEDITA NA PALAVRA - POR UM CRISTIANISMO DECENTE E INVESTIGATIVO

  Um Chamado à Luz que Transforma Vivemos em um mundo sedento de luz. Em meio à pressa, ao egoísmo e à frieza espiritual, há uma necessidade urgente de pessoas que brilhem com a luz do Céu. Mas essa luz não é produzida por fama, influência ou carisma. Ela nasce da união sincera entre duas virtudes fundamentais do Evangelho: fé e amor . Fé que liga o coração ao Céu A fé é a base do relacionamento com Deus. A Escritura diz: “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). Ter fé não é apenas acreditar que Deus existe, mas confiar em Sua Palavra, descansar em Suas promessas e se submeter à Sua vontade. Uma fé viva nos transforma por dentro e nos conecta diretamente com o coração do Pai. Paulo louvava a fé dos cristãos por onde passava, como fez ao escrever a Filemom: “Dou graças ao meu Deus... por tua fé no Senhor Jesus e amor para com todos os santos” (Filemom 1:4-5). Fé genuína não é silenciosa – ela se expressa em ações, escolhas e atitudes. E onde há fé verdadeira, haverá ta...

  Desde os tempos antigos, os homens e mulheres de fé viveram sustentados não por circunstâncias favoráveis, mas pelas infalíveis promessas de Deus. O Senhor, em Sua aliança eterna, revelou em Sua Palavra recompensas celestiais, proteção divina, consolo em meio à dor e, sobretudo, comunhão íntima com Ele — reservadas para aqueles que O amam sinceramente. Não são palavras vazias, mas compromissos selados pelo caráter imutável do próprio Deus. Neste artigo, vamos meditar sobre seis dessas gloriosas promessas. São âncoras firmes para os dias de tempestade, luz para as noites escuras da alma e incentivo constante para prosseguir com fidelidade. Ao compreendermos cada uma delas, nossos corações se fortalecerão na esperança viva que não decepciona. 1. Coroa da Vida 📖 Tiago 1:12; Apocalipse 2:10 A “coroa da vida” é promessa reservada àqueles que perseveram até o fim. O sofrimento neste mundo, muitas vezes, parece injusto ou insuportável. Mas a Palavra de Deus revela que há uma recom...

 Vivemos em uma cultura que exalta a juventude e, muitas vezes, marginaliza os mais velhos. Termos como “terceira idade” ou “melhor idade” são usados com boas intenções, mas ainda carregam uma ideia velada de fim de produtividade. Porém, à luz da Bíblia, a maturidade não é o fim — é um novo começo. Deus não se esquece de Seus filhos ao longo dos anos. Pelo contrário: Ele os honra, os fortalece e os chama a continuar frutificando. 🍇 A Velhice Segundo as Escrituras A Bíblia apresenta a velhice como uma bênção, não como um peso. Em Salmo 92:14 , está escrito: “Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes.” Essa promessa revela que o envelhecimento no Senhor não é sinônimo de estagnação. É uma fase de frutificação diferente: mais profunda, mais sábia, mais duradoura. Paulo, já idoso e prisioneiro, continuava escrevendo cartas, discipulando à distância e intercedendo pela Igreja. Moisés foi chamado aos 80 anos para libertar Israel. Ana e Simeão, no templo, estavam...

  Vivemos uma geração movida pelo sentir. Em muitos cultos, a busca pelo arrepio, pelo choro e pela “presença palpável” de Deus tornou-se o critério para se avaliar se Deus “falou ou não”. Mas será que fé se mede pelo que sentimos? E se a emoção for passageira, como saber se houve conversão real? A Bíblia nos mostra que a verdadeira conversão não nasce de um impulso, mas de um encontro. Quando Pedro pregou em Atos 2, as pessoas ficaram “compungidas” — não apenas tocadas, mas profundamente confrontadas. Perguntaram o que deveriam fazer, e a resposta foi clara: “Arrependei-vos e sede batizados”. O arrependimento é a raiz da conversão, não o entusiasmo. A fé bíblica começa com um quebrantamento diante do pecado, um reconhecimento de que sem Cristo não há salvação. Isso vai além das lágrimas. É decisão, mudança, morte do velho homem e nascimento do novo. A emoção pode até acompanhar a conversão, mas não pode sustentá-la. O convertido não vive de culto em culto, de louvor em louvor. Ele...

  Vivemos numa geração que fala de fé, canta sobre fé, mas guarda a fé como quem tranca uma joia num cofre. A fé se tornou um bem individual, uma posse privada, um refúgio emocional — mas deixou de ser o que a Bíblia declara que ela deve ser: viva, comunicável e frutífera. A Palavra de Deus em Filemom 1:6 diz: “Para que a comunicação da tua fé seja eficaz no conhecimento de todo o bem que em vós há, por Cristo Jesus.” (ARC) Paulo está orando para que Filemom compartilhe sua fé. Para que essa fé, ao ser comunicada, produza frutos: edifique os outros, manifeste o bem que Cristo realizou nele, glorifique a Deus. Mas o que temos feito nós com a fé que recebemos? Quantas pessoas à sua volta sequer sabem no que você crê? Quantas vezes você silenciou sua fé para não parecer “religioso demais”? Em quantas rodas você preferiu se encaixar, em vez de confrontar, edificar, ou simplesmente testemunhar? Fé que não se comunica, apodrece. Fé que não se expressa, atrofia. Fé que não frutifi...

  "Antigamente ele era inútil para você, mas agora tem valor tanto para você como para mim." ( Filemom 1:11 - NVI ) O toque do Oleiro transforma tudo Antes que o Oleiro toque o barro, ele não passa de matéria-prima comum — sem forma, sem função, aparentemente sem valor. Mas no instante em que o Mestre coloca Suas mãos sobre o barro, inicia-se um processo poderoso de transformação. O comum torna-se extraordinário. O informe transforma-se em algo útil. O desprezado ganha glória. O que era invisível se torna uma obra com propósito e beleza. Este é o poder do toque de Deus. Quando Ele age em nossa vida, aquilo que parecia perdido é redimido, aquilo que era inútil é capacitado, e o que estava esquecido ganha nova forma e sentido. Um exemplo marcante: Onésimo Onésimo, personagem da carta a Filemom, era um escravo fugitivo — um símbolo de decepção e inutilidade. Mas após seu encontro com Deus, por meio do ministério de Paulo, Onésimo foi transformado. O que era “inútil” to...

Contei meus dias e vi a vida passar diante dos olhos. Já vivi mais do que o tempo que me resta. E já não anseio pelas coroas do mundo. Nem por palmas ou louvores vazios. Nem por ritos que não tocam o céu. Tudo é vaidade — diz meu coração Só o que vem do Senhor me guia. Só Sua presença me dá direção. Eu só quero o que vem do Senhor. Sua voz mansa. Seu amor que aquece. Seu calor que me renova. Deixei os banquetes da ilusão. E agora tenho fome do pão do céu. Quero mais oração. Quero andar humildemente com meu Deus. Não há tempo a perder com o que é só meu. Já não corro atrás de cargos. Nem de palcos ou luzes. Nem disputo para aparecer. Não discuto rótulos de fé. Nem me prendo às tradições. Minha fé está viva em Cristo — Ele é minha salvação. Já não me justifico para os que julgam. Pois sei que Aquele que me ama me chama pelo nome. Eu só quero o que vem do Senhor. Sua voz. Seu amor. A brisa do céu em minha alma. Deixei os festins da vaidade. E me assento à m...