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Mostrando postagens de setembro 3, 2025

Vivendo sem medo

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O medo é uma força invisível que paralisa, intimida e limita o potencial que Deus colocou em cada um de nós. Ele pode se manifestar de várias formas: ansiedade, insegurança, preocupações excessivas ou até comportamentos de autoproteção exagerados. A Bíblia, porém, nos apresenta um caminho seguro para destronar o medo e viver em liberdade e coragem. O primeiro passo para superar o medo é reconhecê-lo. Ignorá-lo não faz com que desapareça; apenas o alimenta. Isaías 41:10 nos lembra: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” Reconhecer o medo é admitir nossa fragilidade e buscar a força de Deus como nosso apoio. Em seguida, precisamos entregar nossos temores a Deus. 1 Pedro 5:7 ensina: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” Entregar o medo é confiar que o Senhor cuida de nós e nos dá paz. Esse ato de fé não significa que não sentiremos medo, ...

Tudo é Vaidade

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Vivemos em uma era que nos vende a ideia de que a felicidade está sempre “um passo adiante”: mais conquistas, mais experiências, mais prazer. É a chamada “esteira hedonista” , um conceito formalizado na psicologia moderna por Philip Brickman e Donald T. Campbell em 1971. Eles observaram que os seres humanos tendem a retornar a um nível estável de felicidade , mesmo após grandes mudanças positivas ou negativas. Assim, correr atrás de prazer, riqueza ou sucesso gera apenas satisfação temporária – você se esforça, mas continua emocionalmente no mesmo lugar. A metáfora da “esteira” ilustra perfeitamente essa sensação: muito movimento, nenhum avanço real. Curiosamente, essa realidade não é nova. O livro de Eclesiastes já denunciava essa mesma corrida sem sentido há milênios. O Pregador (Kohelet), refletindo sobre a vida “debaixo do sol”, experimentou prazeres, riquezas, sabedoria, trabalho e status, mas concluiu: “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Ec 1:2, ARA). A palavra hebraica u...

Salvos da Ira de Deus

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Quando falamos de salvação, é comum ouvir expressões como: “Jesus me salvou do inferno” ou “Cristo me libertou do diabo”. Embora essas frases carreguem certa verdade, não revelam o coração da mensagem bíblica. A Escritura é clara: o maior perigo do homem não é o diabo em si, mas a ira de Deus contra o pecado . O pecado é, antes de tudo, uma afronta contra a santidade do Criador. Ele não é apenas uma falha moral ou um deslize humano, mas uma rebelião aberta contra o Deus eterno . Por isso, Paulo afirma que “éramos, por natureza, filhos da ira” (Ef 2:3). Não nascemos neutros: nascemos debaixo de condenação. O diabo é um acusador, mas quem decreta a sentença é o próprio Deus justo e santo. E essa sentença é clara: “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). Portanto, sem Cristo, não apenas corremos o risco de cair nas armadilhas do inimigo — já estamos condenados diante do tribunal divino. A boa notícia é que Deus, em Seu imenso amor, providenciou o escape. Cristo assumiu sobre Si a pun...

Reino de Deus semelhantes a Dez Virgens

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 A parábola das dez virgens em Mateus 25,1-13 é uma das passagens mais comentadas do Evangelho de Mateus. O texto é geralmente aceito como uma unidade coerente, mas há debates sobre seu gênero literário, entre definição como parábola ou alegoria, o que influencia diretamente as possibilidades de interpretação. Este artigo utiliza o método histórico-crítico para analisar a perícope, oferecendo uma segmentação, tradução, crítica textual, análise da forma e gênero, além de um comentário exegético dos principais termos e a história da interpretação. Estrutura e segmento do texto A perícope inicia com a fórmula típica mateana: “Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens, que tomando suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo” (Mateus 25,1). O texto se divide em quatro quadros principais: apresentação dos dois grupos (virgens sábias e tolas), seu sono, o diálogo entre elas, e a entrada ou exclusão na festa de bodas, encerrando com o ensino final para vigiar, pois não se sabe ...