O amor em José

Desde menino José era um menino sonhador, mas ele teria que aprender mais sobre como sonhar e como falar sobre seus sonhos.  Ele teria que aprender a falar sobre seus sonhos, sem ofuscar a glória de Deus. Desde menino foi o escolhido do pai, Jacó, que o amava de uma forma especial, pois dentre outros motivos que com certeza havia, José era o filho do amor de sua vida.
Jacó, o sonhador, conta para a sua família o seu sonho, onde todos são dependentes dele. Os irmãos sentem inveja. Provavelmente a inveja já estava sendo alimentada a muito tempo pois José, o sonhador, era filho de um sonho de amor que Jacó  teve com sua nãe, o causava muitos sentimentos negativos nas outras esposas, grandes geradoras de filho, mas que não conseguiram minar  a preferencia de seu pai por uma esposa e seu filho.
Jacó e Raquel, um sonho de amor, concretizado em José.

Os irmãos sentiam ódio, pois queriam o mesmo amor. As pessoas normalmente não aceitam amar sem ser retribuidos. Sempre se fala que amor que não é regado, morre. Normalmente o amor vem como resposta do sentimento do outro. Diferente de Cristo, que nós amou mesmo quando ainda nos o rejeitavamos.

Os irmãos decidiram matar a José. O filho mais velho, Rubén aconselha para não o matar, mas o vender. E assim foi feito. José sumiu das vistas de todos, mas nunca sumiu do coração de seu pai. Um amor que não foi mais regado pela presença, mas pela saudade.

Os outros filhos tinham a esperança de que Jacó dedicasse o amor a eles, já que o filho mais amado não mais estava lá.

José agora, não era mais conhecido como o filho de Jacó, mas era um escravo, uma mercadoria.  Não teria mais sua túnica nova no aniversário, não teria mais ninguem parqa contar os seus sonhos, pois as palavras de um escravo não possuem valor.
Porém, ainda sonhava. Não sonhava mais consigo próprio. Preso, escravo, começou a perceber que outras pessoas ao seu redor tinham dores, sofrimentos. Fora da segurança paterna, o menino José cresceu e aprendeu a ver o mundo ao seu redor e não apenas os seus sonhos.
Seu dono descobre que ele é um sonbhador e o chama para interpretar um sonho. Com isso, ele sai da cadeia.
Seus sonhos o levaram a um alto cargo. Mas ainda não ganhava sua tunica de aniversário, o simbolo do amor de seu pai.

Conforme aumentava o seu poder, aumentava também a sua sedução frente ao sexo oposto, até que um dia, a esposa do farao assediou-o e ele fugiu. ela fingiu um estupro e José foi preso novamente.
O desejo sexual da esposa do farao, desejo este que muitas vezes é confundido com amor o levou cativo novamente.
Mas Deus estava no controle. Prteso novamente, José teria oportunidade de interpretar sonhos maiores, que atingiriam não mais apenas a  si proprio ou ao seu circulo de convivencia, mas toda uma nação e sua circunvizinhança.
Após muito tempo, é chamado pelo faraó. Interpreta o seu sonho com sabedoria. Era a hora da exaltação em meio a fome e miséria.
O cativeiro havia curado seu orgulho e agora ele podia ser exaltado sem querer apagar a glória de Deus.
Os planos de Deus era que a família de José se transformasse nma grande nação, porém para isso era necessãrio que José mudasse.
Mas esta futura grande nação no memoento passava fome. souberam que havia comida no Egito e para lá foram.  São reconhecidos por José. em seu coração havia a dor do sofrimento causado por seus irmãos no passado e a esperança de um futuro onde poderiam estar unidos. Planeja estratégias de modo a conseguir levar o seu único irmão de pai e mãe, o jovem Benjamim até o Egito.
Apesar de todas os resentimentos, o amor estava presente em seu coração.
O pai Jacó não queria permitir que Benjamim fosse. Raquel já estava morta e Benjamim era o elo que o unia a sua amada.
Mas e José? José se casou no Egito, teve filhos e estudou a cultura egipcia, tendo inclusive um copo de adivinhação (Genesis 44:5). Mad José não era um adivinhador, mas um sonhador.

A adivinhação era hábito entre os egípcios, mas a Bíblia nos informa que as revelações de José provinham tão-somente de Deus. 

“E eles lhe disseram: Tivemos um sonho, e ninguém há que o interprete. E José disse-lhes: Não são de Deus as interpretações? Contai-mo, peço-vos” (Gn 40.8). 

Outrossim, quando faraó indagou a José sobre o sonho que teve, ele não recorreu nem mencionou que faria a interpretação por meio de água ou algo semelhante, amas vocou a Deus: 

“E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a faraó” (Gn 41.16).

Logo, podemos  afirmar que José não adivinhava nem praticava artes divinatórias. 

O nome de seus filhos demonstram a cura que ocorreu em seu coração em meio ao seio da sua família constituida no Egito.
Nasceu Manasses, e José deu ao menino um nome que o lembrasse que o passado era passado. Seu nome significava "ESQUECIMENTO".
Nasceu-lhe Efraim, era tempo de dupla frutificação... Assim, então, chama o menino pelo nome do presente e pela esperança do futuro.


Mas muitas vezes o passado retorna para ajudarnos a prosseguir.
Ruben estava na cadeia...os outros nove irmãos voltaram ao Egito. e voltaram com Benjamim.
José agora sabia como interpretar sonhos e fazer gestão e aplicação dos sonhos que recebia. Mas, naquelas
O sonhador sve seu sonho transformar-se em realidade, mas seu coração está repleto de perdão.

A maneira pela qual ele havia falado sobre seus sonhos haviam provocado mágoa e inveja nos outros. A maneira pela qual ele interprerá os sonhos dos outros haviam exaltado-o. Sonhar era fácil, mas ele havia aprendido que tinha que administrar esses sonhos.
Seus irmãos estavam lá, prostrados aos seus pais. O que ele faria? Xingaria, ofenderia, puniria-os?
Preferiu deixar o amor falar mais alto. O amor que perdoa, que esquece, que chora junto com seus amados.

Se identifica perante os irmãos em meio a lagrimas! EU SOU JOSÉ, SEU IRMÃO!

Mas o sonhador não era o dono de todas as profecias.
Seu pai cruzou os braços, invertendo as benção, colocando a mão direita—que seria do primogênito — sobre a cabeça do mais moço, Efraim...e vice versa.
José quis trocar as mãos do pai. Mas Jacó sabia o que estava fazendo. E complementou dando um declive a José.
Afinal,, os sonhos vem com mais facilidade quando estamos em declive., quando não estamos numa zona de conforto.
Será que José ainda sonhava???? a Bíblia não nos relata nenhum outro sonho dele. Jospe agora podia ser simplesmente José, mas ele sabia que chegaria o dia que teriam que voltar para a sua terra.  E assim ocorre. Ao morrer, seus ossos voltam para Israel, numa profecia do exodo.

A vida de José nos ensina que mesmo em meio a lutas, devemos confiar que tudo contribuirá para o nosso bem, a partir do momento que O amamos.
Nos ensina que nossos sonhos podem causar dor aos outros e que devemos saber administrar isso, falando apenas o que Deus nos manda falar.
Nos ensina também que certos sonhos, comno o de ter seus ossos enterrados em Israel, devem ser vividos pela fé, já que José não teria como comprovar que isso realmente ocorreia. 

E  dentre muitas outras lições, nos ensina que o amor perdoa acima do proprio orgulho!

Denise Mardegan