Regeneração da nossa Identidade e Ética Cristã
A regeneração é o ato divino pelo qual Deus concede nova vida ao pecador. É o “nascer de novo” de João 3:3, em que o Espírito Santo recria o coração humano, dando-lhe novas inclinações e desejos.
“E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo.” (Ezequiel 36:26)
Esse novo coração produz naturalmente uma nova ética — não baseada em imposição, mas em transformação interior. O regenerado não pratica o bem para obter salvação, e sim porque foi salvo. Sua consciência agora é moldada pela mente de Cristo (Filipenses 2:5).
A ética como expressão da nova identidade
Quando o cristão é regenerado, sua identidade muda de raiz:
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De servo do pecado a servo da justiça (Romanos 6:18);
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De inimigo de Deus a filho amado (Romanos 8:15);
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De autossuficiente a dependente da graça (Efésios 2:8-9).
Essa mudança interior redefine a forma como ele lida com o próximo, o trabalho, a verdade e a própria consciência. A ética cristã, então, não é uma aparência de piedade, mas o reflexo da nova natureza — o “caráter de Cristo” sendo formado no homem.
Viver eticamente é viver regenerado
A ética cristã sem regeneração se torna moralismo; e a regeneração sem ética é uma contradição. Por isso, Tiago insiste que a fé verdadeira se manifesta em obras (Tiago 2:17).
O regenerado é chamado a encarnar o Evangelho — amar o inimigo, perdoar o ofensor, buscar justiça com humildade. Ele não apenas fala sobre Cristo; vive como Cristo.
Conclusão
A ética cristã é o modo de vida daqueles que foram transformados por dentro.
A regeneração restaura a identidade perdida no Éden e reconecta o ser humano à imagem moral de Deus.
Viver eticamente, portanto, é manifestar quem somos em Cristo — filhos que refletem o caráter do Pai.
“Revistam-se do novo homem, criado segundo Deus, em verdadeira justiça e santidade.”
— Efésios 4:24
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