Mulheres sob pressão: O estresse está falando mais alto?
Ela é esposa, mãe, filha, serva, profissional, conselheira — e tudo isso, muitas vezes, ao mesmo tempo. A mulher carrega em si uma sensibilidade preciosa dada por Deus, mas também uma tendência natural de absorver as dores e demandas ao seu redor. Quando o estresse fala mais alto, essa delicadeza se torna sobrecarga, e a voz da graça começa a ser silenciada por cobranças internas, comparações e culpa.
A mulher que Deus criou é forte — mas não invencível. E nem foi chamada a ser. Em Gênesis, Deus a criou como auxiliadora, não como substituta do mundo. Ela foi feita para somar, construir, amar… e sim, também para descansar. Mas o que acontece quando ela começa a se sentir insuficiente? Quando a lista de tarefas parece maior do que a capacidade de suportar? Quando até a espiritualidade vira um peso e não um refrigério?
Muitas mulheres, sob estresse, carregam culpas que não lhes pertencem. Acham que falharam com os filhos, com o marido, com Deus. Comparações com outras mulheres aumentam a dor. Em vez de se apoiarem na graça, se afundam na exigência de serem “tudo para todos”. E esquecem que, antes de tudo, são filhas — não máquinas, nem super-heroínas.
Jesus nunca chamou ninguém para viver cansada, esticada, esgotada. Ele disse: “Vinde a mim, todas as que estais cansadas e oprimidas, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Isso inclui você. Quando a graça fala mais alto que o estresse, a alma descansa, o coração se renova, e a mulher volta a florescer — não por perfeição, mas por rendição.
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