Hebraico Biblico: Deus me deu um homem (ishi) e não um senhor (baal) como marido
Tirarei dos seus lábios os nomes dos baalins; seus nomes não serão mais invocados.
Oséias 2:16,17
Sou professora de Inglês e sei que muitas vezes é muito difícil traduzir uma palavra para outro idioma de modo a dar a mesma conotação do outro idioma. Vamos entender um pouco mais sobre os termos "marido" e "senhor" na Bíblia.
Marido em hebraico é "baal" (בַּעַל).
Este termo tem também como sinônimos os termos "dono, mestre, senhor".
Não fique chocado, mas também quer dizer a divindade cananeia "Baal". Baal era o principal deus do panteão dos cananeus. Essa palavra hebraica passou a designar o deus semita da tempestade Hadade, mas também outras divindades locais eram chamadas de Baal. A adoração a Baal foi um grave problema em Israel durante parte do período do Antigo Testamento.
Pode ser que isto parece um pouco confuso, ter um nome que tem o nome de um divindade pagã com o mesmo significado de "marido", então vamos analisar dentro do contexto bíblico.
A primeira palavra usada para “marido” em Gênesis é “ish” (אִישׁ), que literalmente significa “homem” com uma conotação neutra.
Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.
Gênesis 3:6
Gênesis 3:6
Em português um homem ao falar que determinada é sua mulher, fica claro que é sua cônjuge. Mas se uma mulher diz que ele é seu "homem", já dá um sentido estranho para a maioria. Imagine então este versiculo sendo lido:
Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu homem, que comeu também.
Esta é a versão de Genesis 3:6 versão Mardegan...
"Naquele dia", declara o Senhor, "você me chamará ‘meu marido’; não me chamará mais ‘meu senhor’. Oséias 2:16
Aqui não foi usado o termo “ish” (אִישׁ), mas "baal", o mesmo termo da divindade e Deus rejeita “baal” (“marido” em hebraico) por causa de suas conotações de mestre impiedoso e de divindade pagã.
Em vez de ser chamado de "baal", Deus se identifica como um companheiro acessível e protetor. Ele pede a Israel que use “ishi” (אִישִׁי – que literalmente é “meu homem”) ao se referir a ele: “você me chamará ‘meu marido’ (ishi) não me chamará mais ‘meu senhor’ (baali)”.
Entenda: “ishi” é uma expressão de relacionamento conjugal e amor, enquanto “baali” é uma expressão de senhorio e medo.
Você consegue entender a profundidade disto?
Deus não como nosso dono, mas como nosso amor, nosso companheiro, nosso protetor.
Jesus é o noiva, a Igreja é a noiva. Marido e Mulher e não Senhor e Servo.
Jesus é o noiva, a Igreja é a noiva. Marido e Mulher e não Senhor e Servo.
Como falei anteriormente ao dizer "meu homem', da uma noção também de uma só carne. Assim como somos um com nosso "homem", somos um com Cristo Jesus.
Desafio: Vá para o Google translator e digite: Baal, selecionando como idioma original o Hebraico. Aparecerá então a tradução: Mestre, Senhor
Agora digite: Ishi. aparecerá Pessoal.
ISHI é intimidade, relacionamento pessoal.
Nosso Deus não é nosso "baal", é nosso "ishi".
Meu amado marido é meu "ishi" e não meu "baal".
Intimidade, Relacionamento.....
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