Quando as palavras me faltam, eu escolho escrever

À Dor que Não Cessa e À Alegria que me sustenta

Ó dia das mães, chegas com teu manto de silêncio,  
Neste coração que sangra, uma perda imensa;  
Meu filho, meu amado, em vícios te perdeste,  
Deixaste-me aqui, com a dor que não cessa.

Desde jovem, teus passos foram de luta e dor,  
Nas sombras das ruas, em busca de algum calor.  
Fugiste de casa, oh quão vazia ficou minha alma,  
E no final, uma overdose roubou tua calma.

Neste dia das mães, enquanto o mundo celebra,  
Eu guardo o luto, na quietude que me cerca.  
Te celebro, meu filho, em cada lágrima que cai,  
Pois mesmo na dor mais profunda, o amor não trai.

No entanto, neste dia, há também luz a brilhar,  
Nos rostos dos filhos que ainda tenho para abraçar.  
Eles são o sol que rompe a mais escura nuvem,  
Em seus sorrisos, a vida novamente se atreve.

Com eles, o amor se refaz e a casa se enche de risos,  
Em cada abraço, um pouco do paraíso.  
Eles são meu refúgio, meu porto seguro,  
Neste vida turbulenta, neles vejo o futuro.

Juntos, celebramos a vida presente,  
Em cada momento juntos, a alegria é apenas uma semente.  
Agradeço, pois, por todos os meus filhos queridos,  
Nas alegrias e dores, estamos unidos.

Assim, neste dia das mães, entre lágrimas e festa,  
Celebro a dádiva de ser mãe, meu legado se manifesta  
Pois mesmo na sombra da perda, há três luzes a encontrar,  
Nos olhos dos filhos que ainda posso abraçar


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