Você quer fogo? Então prepare o altar.
Muitos clamam por avivamento, pedem o fogo de Deus, desejam manifestações poderosas, milagres visíveis, êxtases espirituais. Mas ignoram um princípio fundamental: o fogo só desce onde há altar — e onde o altar está em ordem.
No Monte Carmelo, Elias não começou orando por fogo. Primeiro, ele reparou o altar quebrado. O povo havia se misturado, o culto havia se corrompido, e o altar do Senhor havia sido esquecido. Elias, com zelo santo, reconstruiu o altar com doze pedras — símbolo das doze tribos de Israel — como quem diz: "Antes do fogo, precisamos restaurar o pacto."
Hoje, muitos pedem por fogo, mas vivem com os altares em ruínas: corações divididos, vidas sem sacrifício, cultos sem reverência, famílias sem oração. Querem o fogo sem renúncia. Querem a glória sem arrependimento. Querem Pentecostes sem Calvário.
O fogo de Deus nunca vem para enfeitar. Ele vem para consumir.
Ele desce onde há entrega total, onde há sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Romanos 12:1). Ele não responde à performance, mas à obediência. Não se impressiona com palmas, mas com rendição.
Você quer o fogo? Então pergunte-se:
-
Onde está o seu altar?
-
O que há sobre ele?
-
Está limpo, restaurado, pronto para receber o fogo santo?
O fogo de Deus não é emoção. É santidade. É presença. É juízo e glória ao mesmo tempo. Quando desce, muda tudo. Mas antes de descer, Ele espera: que o altar seja preparado.
Conclusão:
Não grite por fogo se você não quer reconstruir o altar. O clamor sincero precede o avivamento, mas a restauração precede o clamor. O fogo virá — mas só depois da obediência.
Comentários
Postar um comentário