Yom Kippur e a Obra Redentora de Cristo

Estamos a poucos dias do período mais sagrado do calendário hebraico: Yom Kippur, o Dia da Expiação.

O Yom Kippur é diferente de todos os outros festivais bíblicos. Não é uma festa, mas um jejum, um dia separado para humildade, confissão e reconciliação com Deus e com o próximo.

Em Levítico 16 e 23, Deus instrui Israel a “afligir suas almas”. Isso nos chama a deixar de lado o orgulho e voltar a Deus com um coração limpo. Nesse dia, eram oferecidos sacrifícios de expiação, incluindo o ritual do bode expiatório, que levava simbolicamente os pecados do povo para o deserto.

O Sumo Sacerdote, chamado Kohen Gadol, tinha permissão para entrar no Santo dos Santos, o Kodesh ha-Kodashim, apenas nesse dia — o Yom Kippur. Ali, ele oferecia incenso e aspergia o sangue dos sacrifícios diante da Arca, permanecendo na presença de Deus para interceder pelo povo.

Para nós, cristãos, essa época aponta para Jesus, nosso Sumo Sacerdote supremo. Levítico 16 mostra como o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no Santo dos Santos, com incenso e sangue, para fazer expiação por si mesmo e pelo povo.

No Novo Testamento, a carta aos Hebreus nos mostra que Jesus cumpriu este padrão de forma perfeita. Ele entrou no santuário celestial uma vez por todas, não com sangue de animais, mas com seu próprio sangue, garantindo redenção eterna para todos nós.

Neste Yom Kippur, enquanto lembramos dos rituais e do chamado à humildade, podemos contemplar a obra perfeita de Jesus, nosso Sumo Sacerdote, que nos traz perdão e reconciliação eternos.

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