Submissão feminina no contexto bíblico

Hoje, vamos olhar para um retrato feminino muito mais digno, mais lindo.  É o retrato da mulher que tem grande valor diante de Deus, uma mulher em quem a vida de Cristo se manifesta no contexto do lar, uma mulher que se submete e respeita o próprio marido. . . . 

    Se a vida cristão funciona, tem que funcionar no lar.  “Nenhum sucesso na vida compensa fracasso no lar.”   É justamente isso que Paulo propõe em sua carta aos Colossenses, onde ele exalta o Cristo ressurreto, que tem toda a primazia e que é o propósito do universo. Cristo em nós, nós em Cristo, é como Paulo pinta a vida cristã. 
            O livro de Colossenses é um retrato de Cristo Jesus, Aquele que tem toda a primazia e que é o propósito do universo.  Confeso que essa semana perdi essa perspectiva à luz de circunstâncias frustrantes.  Mas esse Cristo quer pintar sua própria imagem em nossas vidas, transformando-nos de glória em glória.
            Conforme Cl 3:15-17, quando o crente fica possesso pela paz de Cristo, pela Palavra de Cristo, e pela prática de Cristo, tudo muda.  “Cristo em nós” nos torna novas criaturas (2 Co 5:17).  A partir de Cl 3:18-4:1 descobrimos que essa “novidade de vida” manifesta-se no lugar onde realmente é o que somos—no lar, onde abaixamos as máscaras, onde abrimos a cortina do nosso coração.
            Cl 3:18 começa com as implicações de “Cristo em nós” para as mulheres.  (Ler).  No primeiro estudo, descobrimos o que a submissão da mulher NÃO significa.  Naquela mensagem acabei falando mais para os homens do que para as mulheres, pois há muitos conceitos errados sobre submissão feminina.  Talvez na esperança de que eu descesse a lenha mais uma vez nos homens, várias mulheres têm pedido a segunda parte desse estudo!  Hoje vamos conseguir eqüilíbrio, falando sobre o que significa.
            Descobrimos que:
1)   Submissão não é uma responsabilidade exclusiva da mulher (Ef 5:21)
2)   Submissão não implica na inferioridade da mulher (Gn 1:27, 2:18; Gl 3:28)
3)   Submissão não é generalizada para todos os homens em todos os contextos (Cl 3:18, 1 Pe 3:1, Ef 5:22, Tt :3-5)
4)   Submissão não significa escravidão (Gn 2:15-18)
5)    Submissão não implica em autonomia masculina no lar (Gn 1:27, 2:15-18, 2:24, 1 Pe 3:7)

Transição Inicial:  Hoje vamos descobrir como é que a Bíblia pinta o quadro da formosura feminina.  Vamos analisar frase por frase exatamente o que Cl 3:18 diz sobre a submissão da mulher.  Nessa área tão polêmica, temos que ser totalmente fiéis ao texto bíblico como nossa única autoridade.  Não vou ousar de oferecer opiniões ou ensino que não está diretamente ligado ao texto bíblico. Assim, se você não concordar, sua brigar será com o Senhor e não comigo.  Pretendo ser um guia numa museu de arte.  Vamos demorar diante desse quadro que o grande Artista do universo pintou com cores suaves e sombras sutis.  Ele vai usar 5 toques de pincel, 5 pinceladas, cada uma acrescentando uma dimensão e uma cor fantástica para nosso quadro.


I.  Submissão se oferece pela mulher ao próprio marido.

O primeiro “toque” do artista fala diretamente às esposas.  Não diz, “Maridos, subjugai as vossas mulheres!” Infelizmente muitos homens têm interpretado o texto assim, como se fosse a responsabilidade deles manter suas esposas “na linha”.  Não devem ficar tão impacientes.  Paulo também tem uma palavra para eles, mas não aqui.

Homens, prestem atenção.  Talvez o sinal mais claro de que um homem não é digno de submissão é quando ele precisa insistir na submissão da esposa.  De fato, esse tipo de submissão seria um contra-senso bíblico, uma contradição de termos.  A própria natureza da submissão é que ela se oferece, não se exige!  Seria como que alguém desse uma ordem:
            “Exigo que você me ame espontaneamente!”  ou
            “Vou fazer uma surpresa pra você amanhã, e quero que seja uma surpresa mesmo!”
Seria como se alguém constituído como líder reclamasse aos liderados, “Eu sou o líder, por favor me sigam!”

O marido que precisa exigir submissão da mulher provavelmente já perdeu a mesma.  Submissão é algo voluntário, não no sentido de opcional, mas que tem que brotar no coração da mulher.  É uma questão entre a mulher e seu Deus em primeiro lugar, ou seja, alinhamento vertical com Deus.

É bom ressaltarmos mais uma vez que submissão bíblica não é escravidão generalizada para todos os homens!  O texto deixa isso muito claro, sempre que fala de submissão:  “aos seus próprios maridos”.  Já vimos isso no primeiro estudo.

            Pergunta: “Meu marido fica me pressionando, jogando esse negócio de “submissão” na minha cara.  O que eu faço?  1) Avaliar seu próprio coração, se ele tem razão  2) Procure ser uma mulher de espírito manso e tranqüilo, pela graça de Jesus  3) Ore por seu marido  4) Dê uma cópia dessa mensagem!

II.  Submissão da esposa é uma ordem, não uma opção.

A segunda palavra no texto, e a segunda “pincelada” do Artista, está na forma de uma ordem.  Nada no texto ou na Bíblia nos dá respaldo para imaginar que seja uma opção.  A ordem está no tempo presente, ou seja, é para ser contínua, não ocasional.  Deus chama as esposas para algum tipo de comportamento em relação aos maridos que é caracterizado por “submissão”. 

Aplic.:  Mulheres, já falamos muito para os marido sobre o que submissão NÃO é, mas é hora de preparar seu espírito para compreender o plano de Deus para sua vida.  Ele não chama você para concordar com essa, sua receita para uma família feliz que glorifa Seu nome.  Mas Ele sim, chama você para obedecer esse plano.  Podemos afirmar que há grande perigo para a família que não segue o caminho traçado pelo Senhor para a família onde Cristo Jesus é o Rei, onde Ele tem toda a primazia.  Há perigo no lar onde homens não lideram e mulheres não seguem.
            Como está seu coração?  Você resiste esse ensino sobre submissão? 

Alguns afirmam, nesses dias pós-modernos, de iluminação e sofisticação, em que já foi mais que provado que a mulher não é inferior ao homem em nada, que uma ordem assim tinha que ser uma acomodação à cultura daquela época.  Infelizmente, o argumento não tem base.  De fato, a submissão da mulher data desde a criação do homem e da mulher, antes da queda, depois da queda, antes da Lei, depois da Lei, antes da Cruz e depois da Cruz de Cristo. Em termos bíblicos, é uma ordem trans-cultural e trans-temporal, com suas raizes na própria criação.  Antes de você rejeitá-la, precisa pensa na lógica por trás: ordem, decência, proteção, segurança . . .

Parêntese: Por falar de cultura, é bom notar exatamente o contrário ao argumento normalmente afirmado, de que Paulo era machista, ou que ele estava simplesmente se acomodando à sua cultura.  Muito pelo contrário!  Tanto Paulo como Jesus eram extremistas em suas culturas em termos da liberdade e atenção oferecidas às mulheres! Jesus deu MUITO espaço para mulheres em seu ministério, ao ponto de criar escândalos entre seus contemporâneos.  Protegeu muito as mulheres, especialmente em contextos familiares e de divórcio quando praticamente proibia o homem de simplesmente mandar embora a esposa que não mais lhe agradava.  Paulo também protegeu e elevou o status das mulheres através do seu ensino sobre a santidade do casamento, a preservação da dignidade sexual da mulher, e sua igualdade em Cristo com o homem.

Mas agora temos que definir exatamente O QUE Deus está exigindo da mulher.   Mais uma vez, encontramos muita confusão sobre o verdadeiro significado do termo “submissão”. 

III.  Submissão significa alinhar-se debaixo do marido.

O terceiro “toque” do artista define a submissão.  Há muitas definições de submissão.  Poderíamos dissecar a palavra em português e concluir que significa “ter uma missão debaixo”, talvez menos importante.  Mas não tem muito a ver com a palavra bíblica “submissão”.

Certa vez alguém definiu submissão como “A arte de saber quando abaixar para que Deus posa bater em seu marido!” Também não acho que é isso que Paulo pede.

O verbo grego traduzido como “submissão” traz a idéia de “colocar-se em ordem debaixo”.  É a idéia de alinhar-se debaixo da liderança do marido, para o bom funcionamento do lar.  Isso não é porque a mulher é inferior, menos capaz, menos perita.  O fato é que não pode haver dois chefes decidindo tudo no lar.  De novo, isso não significa autonomia do homem, só que, na última análise, a responsabilidade de liderar e decidir é dele.  A responsabilidade é dele, a culpa será dele, e a mulher fica protegida quando ela entra debaixo da autoridade dele.

Ilust.: 
1) Dobradiça de uma porta . . . tira a porta, e depois tenta colocá-la de novo.  Trabalhoso, mas se não encaixar  todos os anéis no suporte da porta, nunca vai funcionar direito.  Um anel precisa alinhar-se debaixo de outro anel, não porque é inferior, pois não é—feito do mesmo material, com a mesma força, mas o simples fato é que não pode haver dois “primeiros anéis”.   Para a porta da família funcionar bem, todas as dobradiças precisam ficar alinhadas, “no eixo”.

2)  Alinhamento de um carro . . . contar sobre nosso grande carrão em Texas que um dia no gelo demos volta de 360 graus e batemos 60 km/h numa cerca protetora . . . o carro nunca ficou igual.  Por quê?  Danificamos algo fundamental, o chassis, que ficou meio torto, de tal forma que o carro andava como ceri.  As rodas dianteiras não ficavam mais alinhadas com as da frente.  Então os pneus de trás pareciam que queriam andar numa direção enquanto os adianteiros queriam andar em outra direção.  Foi um caos total, somente resolvido com um trabalho de alinhamento dos pneus dianteiros atrás dos da frente (que nunca fizemos, porque éramos pobres seminaristas!). Para o carro da família ir adiante, todos os pneus precisam estar alinhados, os de trás atrás dos da frente.

Aplic.: 1) Homem omisso, que empurra a mulher para frente, não delega mas abnega as respons.
            2) Mulher:  Andar em conjunto com o marido
            3) Jovens: Jugo desigual.  Se não tomar cuidado, será sempre desalinhado!  Uma porta que não fecha nem abre direito.  Uma PORTA TORTA.

Infelizmente, é possível alinhar-se debaixo de outro, sem ser submisso a ele.  Nossa definição da submissão bíblica inclui um outro elemento muito importante.

IV.  Submissão bíblica significa respeitar o marido.

Uma quarta pincelada do artista . . . Dissemos que o termo “submissão” significar “alinhar-se debaixo do marido”. Mas “alinhar-se debaixo de outra pessoa” forçosamente, sem respeito, é opressão na melhor das hipóteses, e escravidão nas piores.  Poderíamos até considerá-la de prostituição, uma troca,

Mais uma vez descobrimos que Deus está preocupado com o coração da esposa.  Submissão sem respeito é como obediência sem honra.  Fica sem gosto, sem prazer.

Ilust.:  Vemos isso na criação de nossos filhos.  Infelizmente muitos pais hoje se contentam com obediência, mesmo forçada, mesmo “de boca pra fora”.  Mas Deus chama filhos não somente para obedecer mas também para honra.  Creio que a ponte que liga obediência e honra é submissão.  Eu quero que meus filhos não somente façam o que mando, mas que façam de todo coração.  Deus não aceita outro tipo de obediência.  Se meu filho for mandado limpar o quarto, batendo portas, arrastando pés, arregalando os olhos, me chamando de velho, careta, quadrado, reclamando que os outros filhos na nossa rua não são escravos de seus pais, que a mesada que recebe é muito pouco, etc.—que tipo de obediência é essa?

Da mesma forma, Deus pede que as mulheres alinhem-se debaixo dos maridos, mas ele vai um passo além do mero ato ou fato de aceitar a palvra dele como final.  Esse “alinhamento” na dobradiça da porta soaria como uma porta sempre xiando, irritando todos ao redor.  Está alinhada, mas muito desagradável.  Há atrito, tensão, falta de paz.  Está alinhada, mas só em nome, não no som.  Talvez seja isso o que o autor de Provérbios chama o “gotejar contínuo”.  Conforme Salomão, seria melhor morar no canto do telhado da casa do que viver com uma mulher assim!  (Pv 25:24, 21:9).
            (Ilust.: Orquestra: alinhar = afinar, mas muito mais: manter ritmo, tom, volume, etc.)

A essência do conceito bíblico de submissão é uma decisão de respeitar o marido, não importando a dignidade ou não do mesmo.

            Ef 5:22-24,33—o texto resume a essência da instrução mais detalhada que Paulo deu aos efésios.  Descobrimos que submissão da mulher ao marido é paralela a submissão da igreja a Cristo.  Certamente não é uma questão de obediência meramente formal, de liderança aceita mas ressentida.  Da mesma forma como a igreja deve ser submissa a Cristo, a esposa deve se submeter ao seu marido.  Mas vs 33 nos esclarece esse aspecto de coração que Paulo tem em mente, quando resume sua instrução com uma nova palavra—“e a esposa respeite a seu marido.”  A palavra “respeitar” literalmente significa “temer”, mas provavelmente no sentido do “temor do Senhor”, uma frase que significa relacionamento íntimo acompanhado por respeito profundo.

1 Pe 3:1-6, um retrato valioso, outro texto muito importante e um tanto quanto difícil.  Repare na ênfase no coração da mulher.  Deus mesmo valoriza esse espírito manso e tranqüilo, o “homem” (ou melhor, a mulher) interior (4).  No mesmo contexto que desenvolve a idéia de submissão (vs 1) ele qualifica como deve ser—brotando do interior de um coração transformado por Deus.  E esse coração há de transformar o marido que nem conhece Jesus (mais uma prova de que não é tanto a pessoa mas a posição que está honrando).
            Vss 5 e 6 têm criado confusão, pela ilustração de Sara, que obedeceu a Abraão, “chamando-lhe senhor”.  Se isso não é machismo, não sei o que é!  Mas o ponto do texto é o espírito que caracterizava Sara (que por sinal foi uma mulher formosa, a tal ponto que, com cerca de 90 anos Abraão tinha medo de que algum vizinho o matasse para roubar sua gatinha!).  Ela era formosa do lado de fora, mas de maior valor diante de Deus foi a beleza interior de submissão e respeito para com o marido dela. 
            Aplic.: Mulheres, vocês não precisam (nem devem) chamar seus maridos “senhor”.  (Maridos, vocês não devem exigir isso das suas esposas!).  O ponto não é o termo, mas a atitude.  Sara respeitava Abraão, mesmo que esse escorregou na banana e pisou na bola várias e várias vezes, ora mentindo que ela era sua irmã, ora dormindo com sua secretária, ora mentindo de novo.  Mesmo quando obedecia a Deus, ela deve ter pensado que era um louco, sacrificando o único filho, um fanático religioso.   Ele certamente não era homem nem marido perfeito, mas por causa do seu temor ao Senhor, Sara se submetia a Abraão.
            Jovens, desenvolam a beleza INTERIOR acima do exterior!

Algumas Perguntas: 
1)    E quando o marido não merece respeito (alcoólatra, drogas, adúltero, mentiroso, abuso etc.?
O texto não qualifica esse respeito conforme os méritos do marido, mas conforme os mérito de Cristo!  É uma questão de alinhamento em primeiro lugar com a Cabeça, Cristo.  Jesus não está exigindo que uma mulher respeite o pecado de um homem que é bêbedo, teimoso, preguiçoso, perverso, imoral, sujo, que abusa-a e mal-trata-a e não faz nada que o amor bíblico de marido para esposa requer.  É uma questão de respeito pela POSIÇÃO, e essa dada por Cristo Jesus, e não pela PESSOA.  Por exemplo, vemos a mesma coisa em textos que lidam com o cristão e o governo.  Temos que obedecer e respeitar (honrar) os líderes constituídos por Deus, pelo fato de que são constituídos POR DEUS. (1 Pe 2:11-17)  Em respeito e honra a Deus, nós aceitamos a liderança até de políticos corruptos.  Não significa que não vamos tentar melhorar o quadro.  Mas não é nossa decisão submeter ou não CONFORME CARATER, mas, sim, CONFORME CRISTO.
a)    Se houver perigo para você ou os filhos, precisa pensar em passos para proteger sua família

2)    E quando o marido é descrente—1 Pe 3:1-6 está justamente nesse contexto.  Ele deve respeitá-lo e seguir sua liderança.



3) E quando o marido exige algo contrário a Palavra de Deus?
Cl 3:18 e Ef 5:22 dizem “como convém no Senhor” e “como ao Senhor”.  Obviamente existe uma ordem mais alta, e a esposa tem a obrigação de desobedecer o marido quando exige algo que a Palavra de Deus CLARAMENTE proibe. Mas cuidado, pois muitas vezes confundimos o que a Palavra claramente ordena e áreas cinzentas, da nossa própria interpretação.  Por exemplo, a Bíblia diz que não devemos deixar de congregar-nos com os santos, mas não estiula quando e quantas vezes.  Se o marido exige que a mulher vá com ele à praia no domingo pela manhã, não sei se ela deve recusar porque precisa estar na igreja.

4) E quando o marido não lidera?  (passivo, ausente, “você decide”)
a)    Precisa cuidar do desenvolvimento espiritual e bom funcionamento do lar
b)    Precisa sempre recorrer para o marido, mesmo que ele não queira decidir
c)  Precisa orar para que ele comece a viver a vida comum do lar e assumir suas responsabilidades como líder

V.  Submissão bíblica requer uma obra sobrenatural no coração da mulher.

O último toque do Artista nos lembra “como convém no Senhor” é uma frase super-importante.  Lembra-nos de que o padrão é celestial, que vem do Senhor.  Afinal das contas, essa é a mensagem de Colossenses—Cristo, com toda a primazia, o propósito do universo, vivendo Sua vida em nós (Cristo em vós, a esperança da glória).  Cristo em nós, nós em Cristo.

Temos que admitir que tudo que Deus pede de nós para o bom funcionamento de um lar onde Cristo reina é fora da nossa capacidade!  Como veremos depois, a natureza do homem não é de amar sacrificialmente sua esposa, mas de explorá-la, usá-la para seus próprios fins egoístas.  A natureza da criança não é de obedecer e honrar os pais. . . Tudo é sobrenatural!

No caso da mulher, Deus deixou muito claro desde o início que o efeito do pecado no relacionamento a dois seria de estragar o relacionamento de complementação (“auxiliadora idônea” 2:18) e substituí-lo por competição.  Gn 3:16 fala desse resultado da Queda dos primeiro casal: “o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará”. Significa que a mulher teria a tendência NATURAL de querer sobrepujar o marido, subjugá-lo, resistir sua liderança, afirmar sua própria independência (como temos visto em muito do movimento femista).  Também diz que o homem, COMO RESULTADO DA QUEDA, “governará” sobre a mulher, ou seja, iria DOMINÁ-LA.

Então, se a tendência natural da mulher é de resistir a liderança do marido, e se a tendência natural do homem é de subjugar a mulher, como voltar ao padrão bíblico de complementação, harmonia, paz no lar?  A resposta está no poder sobrenatural e espiritual vindo como fruto da cruz de Cristo.

Voltemos para Ef 5:18 para descobrirmos COMO a mulher poderá fazer o que foge da natureza dela.  O texto começa com a ordem de ficarmos cheios do Espírito, com o resultado de submissão mútua, ou seja, uma reversão da ordem NATURAL da mulher.  Pelo Espírito, pela nova capacitação vindo da obra da cruz de Cristo, ela se torna uma nova criatura.  Pode resgatar o que fora perdido na Queda!  Essa é a única esperança para o lar—uma obra sobrenatural, em que a vida de Cristo de Jesus está sendo reproduzida dia após dia na vida do homem e da mulher.

Conclusão:  Toques do Artista . . . Mona Lisa . . . agora nosso quadro está completo e podemos revelá-lo
Resumo: O Que Submissão Realmente É?
1.    Submissão se oferece pela mulher ao seu próprio marido.
2.    Submissão da mulher é uma ordem, não uma opção.
3.    Submisão significa alinhar-se debaixo do marido.
4.    Submissão significa respeitar o marido.
5.    Submissão exige uma obra sobrenatural no coração da mulher.

Idéia: Cristo é exaltado no lar cristão
pela mulher quese submete ao marido de todo coração.


Link devocional no apps You Version: https://www.bible.com/reading-plans/50215/

Veja também:

https://medita-na-palavra.blogspot.com/2019/10/i-samuel-25-historia-de-abigail-nabal-e.html

https://medita-na-palavra.blogspot.com/2019/09/casamentos-fracassados-na-biblia.html

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