João 13
Jesus e os discípulos chegaram em Jerusalém para a
Festa dos Paes Asmos e para a Páscoa. No caminho de lá ocorreram muitas coisas.
Curas, como as dos dois cegos. Ensinou muito.
Jesus ensinou a uma multidão sobre o divórcio e
explicou sobre a falta de perdão e a dureza do coração como seu causador. Um exemplo do AMOR
EGOISTA
Falou sobre a pureza das crianças que foram até ele
com pureza de coração. ANOR SINGELO
Foi interpelado pelo jovem rico, não queria abandonar
tudo para segui-lo. Um exemplo do AMOR GANANCIOSO
Tiago e João havia pedido à Jesus para um deles
sentar-se ao lado de seu trono no Reino (Marcos 10:44-45) – Um exemplo do AMOR SOBERBO
Ele então entrou em Jerusalém montado num jumentinho,
cumprindo a profecia feita sobre o Messias ainda no Velho Testamento.
No dia seguinte
aconteceu a passagem da figueira cheia de folhas e sem frutos. Uma arvore que
finge que vai alimentar mas que está vazia...Finge que vai servir e cai fora na
hora H. Esta figueira foi amaldiçoada por Jesus. Um exemplo do AMOR SEM OBRAS
Entrou no pátio no templo, destruiu as bancas dos comerciantes. Pessoas que
comercializavam o que deveria ser ofertado. Pois os pombos eram para ser dados
em ofertas para Deus. E havia quem os vendia e quem os comprava: Detalhe: a
oferta dos pombos era para quem não
tinha condições de dar um novilho. Dai a pessoa tinha que pegar uma pomba e
oferece-la. Esta pessoas se diziam sem posses para oferecer um novilho, porém
compravam uma pomba em vez de caçar. Cumpriam a obrigação para o mundo, mas era
uma oferta vazia para Deus. Um exemplo do AMOR PREGUIÇOSO!
Passaram de novo perto da figueira amaldiçoada e ela
estava seca. Jesus ensinou sobre a fé que move montanhas. Contou parábolas,
falou da perseguição que sofreriam. Um exemplo do AMOR SACRIFICIAL
Agora faltava apenas dois dias para a Pascoa. Jesus
estava em Betania, hospedado na casa de Simão, o Leproso. Maria ungiu a Jesus e
foi criticado por causa do preço do óleo que foi “desperdiçado”. Jesus
corrigiu-os. Judas, irado, trai Jesus. Um exemplo do AMOR VINGATIVO
Faltava um dia para a pascoa. Jesus e os discípulos
estavam juntos a cerca de três anos. Três anos de ensino, três anos eles vendo
curas, milagres e Jesus sabia que sua missão aqui na terra estava acabando e
que logo ele voltaria para perto de seu pai. Organizou então um retiro
espiritual com seus discípulos. Ele precisa quebrar mais paradigmas. Ele
precisa ensinar para seus discípulos que em Jesus não existe hierarquia, que
aquele que se faz menor, é o maior. Que ser humilde não é ser humilhado.
Não podemos nos esquecer que os quatro evangelhos,
Lucas, Mateus, Marcos e João trazem relatos dos mesmos acontecimentos sob
óticas diferentes. Um complementa o outro. João, o discípulo amado, ressalta
deste o seu primeiro capitulo a humildade e o amor.
Em Marcos 3:13-19 relata que Jesus pretendia encerrar
seu ministério ao lado de seus discípulos. Nesta passagem diz que Jesus
escolheu os doze para estarem com ele e depois então serem enviados para
pregarem. Era a hora dele partir.
Jesus manda os discípulos a irem até a cidade
encontrar-se com um homem com um pote de
água. Este homem ia emprestar uma sala
para os discípulos se reuniram para comemorar a Pascoa com uma ceia. A última
ceia do Senhor antes de sua crucificação. Um retiro espiritual. Dois discípulos
foram e encontraram tudo pronto.
Chegamos agora no capitulo 13 onde Jesus introduz o
Novo Mandamento: Amar uns. Podemos ver até aqui que esta viagem foi marcada
pela demonstração do que é e do que não é amor.
O
capítulo que enfocaremos a partir de agora nos introduz no “Novo Mandamento” de
Jesus (13.34,35). O capitulo 13 é o inicio do maior sermão de Jesus registrado
na Bíblia.
Existem
outros sermões, como o Sermão da Montanha (Mateus 5 ao 7). Sermão do Monte das
Oliveiras ( Mateus 24 e 25) e aqui temos o Sermão da Ultima Ceia. São 5 capítulos relatando o ultimo sermão de
Jesus antes de sua morte. A ultima ceia de Jesus antes de sua morte.
Jesus
tinha um método bem diferente dos sermões que a gente vê nas igrejas. Ele
estimulava a participação dos discípulos. Ele fazia perguntas e esperava a
resposta. Ou então ele estimulava-os a perguntarem. Ele conversava. Neste
sermão a gente vê os discípulos fazerem muitas perguntas.
Vamos
lá. Cearam e então Jesus tirou a capa, pegou a bacia com água e a tolha e
começou a lar os pés. Não era lavar o pé de um, mas de todos. Veja, no caminho
eles estavam discutindo quem seria o maior dentre eles no reino que Jesus
estabeleceria (Mateus 20.20-28; Lucas 9.46-48;
22.24-27). Alguns deles acreditavam que o Messias subjugaria Roma e
estabeleceria o Seu reino na Terra (Atos 1.6).
O lavar os pés era a resposta de Jesus de quem seria o maior.
Naquela cultura, era comum o convidado ter os seus pés lavados, mas
era sempre um servo, a esposa, ou então filhos muito submissos que faziam isso. Jesus, portanto, estava
assumindo o papel de servo ao pegar a bacia e começar a lavar-lhes os pés.Por
favor, entendam que Jesus n]ao estava se humilhando. Ele estava apenas sendo
humilde. Ele era o anfitrião daquele grupo, apesar da casa não ser dele, mas
foi ele que preparou aquele encontro. Ser humilhado é diferente de ser humilde.
Porque é tão difícil assim lavarmos os pés de nossos maridos? Porque é
tão difícil assim servirmos aos outros? É medo se der humilhada ou é medo de
servir e ser ferida? Eu entendo que muitas vezes a pessoa estão tão ferida, que
tem dificuldades de se aproximar, pois quem est´[a mais perto da gente tem mais
capacidade de ferir? Mas tem gente que não quer lavar os pés, que não quer
servir, pois acha isto é humilhante.
Veja a diferença, se agora, a dona desta casa se levantar e servir um
café para nós ela está se humilhando???? Não. Ela está apenas servindo. E se
ela chamar a emprega para nos servir o café? Ela está humilhando a empregada?
Não, ela está apenas dando oportunidade para que a emprega cumpra o papel pelo
qual ela é paga. O que eu quero dizer com isto é que muitas vezes servimos não
por humildade, mas porque isto é esperado de nós. Por exemplo, de que adianta
eu cuidar de meus filhos, preparar a janta se depois for para tacar na cara
deles que eles não nos valorizam? Jesus não estava aqui esperando reconhecimento,
ele estava quebrando o paradigma que o menor serve o maior e explicando que no
reino não existe menor ou maior.
Porque lavar os pés é feito como ato de humilhação?
Não era! Era ato de humildade e não de humilhação. Lavar os pés era sinal de
hospitalidade, de amar aquela pessoa. (Genesis 18:4)
Porém o ato de lavar os pés era feito pelo criado,
pela esposa ou pelos filhos muito submissos (I Sm 25:41).
Não pense que as sandálias estariam sujas de
excrementos ou outras porcarias. Ou que as pessoas estavam com os pés imundos,
unhas encravadas e pés purulentos. Não. O povo judeu era muito limpo. Os atalhos das estradas principais eram
cobertos de muita poeira e as ruas principais eram muito limpas. Os banhos eram
públicos e eles já haviam tomado banho. Porém os pés estavam empoeirados pelo
pó da estrada, mas não estavam imundos.
Aquele não era um ato imundo, mas um ato de servidão.
O fato de Jesus retirar suas roupas também sinaliza a humildade. Todas esta ação de Jesus prefigura a morte do
servo sofredor de Isaias 53.
Apesar do
judaísmo valorizar a humildade, mas eles estavam inseridos na cultura
grego romana que com siderava a humildade como forma de humilhação.
Este mesmo conceito eu vejo hoje em dia, inclusive em
muitas pregações, que dizem que ele se humilhou ao lavar os pés dos discípulos.
Ele não se humilhou, ele apenas demonstrou humildade. Ele foi humilhado na
cruz, mas naquele momento ele estava ensinando sobre o verdadeiro amor que tem
que ser humilde, sacrificial.
Por ai podemos ver como Pedro estava contaminado pela
cultura grego romana e Jesus queria que ele assumisse a cultura do céu, a
cultura do amor sacrificial. Ele
quebrava mais um paradigma, que diz que o servo serve ao senhor. Meu marido sempre
diz uma frase:
Um servo que não serve
para servir, não serve para ser servo.
Mas eu mudo esta frase para:
Um senhor
que não serve para servir, não serve para ser Senhor.
O ato de Jesus de lavar os pés viola o contexto
cultural da sociedade da época, o que Pedro considera inconcebível. Parece que a frase “e (Jesus) começou a lavar os
pés dos discípulos” prepara-nos para algo que ia acontecer, quando Ele lavasse
os pés de Pedro. Vamos ver a seguir nos versículos 6-11.
No capítulo anterior, vemos Maria
lavando os pés de Jesus, e também o costume naquela cultura das pessoas se
reclinarem ao redor da mesa. Imaginemos todos os apóstolos reclinados à mesa
com Jesus e Pedro sendo o quinto ou sexto da fila. Ao ver Jesus se aproximando
com a bacia e a toalha, chegando a sua vez, ele não aguenta e fala:
“Senhor, vais lavar os meus pés?”
Olha a resposta incrível Jesus: Voce não está entendendo nada, espera,
mais tarde você vai entender.
Palavras sábias. Voce não está entendendo o que Jesus esta fazendo na
tua vida? Também não. Mas vamos ter paciência. Um dia a gente vai entender.
Na minha opinião está é a melhor frase que a gente tem para consolar
alguém que esteja passando por um problema incompreensível. Morte, separação,
drogas, desprezo, doença. Uma dia a gente vai entender o motivo desta dor. E eu
digo mais: Isso vai passar.
“Você não compreende agora o que estou lhe fazendo; mais tarde, porém,
entenderá”.
Os discípulos o interrompiam, questionavam, não tinham receio de se
expor. E Jesus aproveitava para ensinar. Não para dar lição de moral, mas para
ensinar com amor, com humildade.
Ah, Senhor lava tudo!!!!! Não precisa Pedro. Voce já está limpo. É so os
pés mesmo.
Naquele tempo, existiam as salas de banho públicas e, depois do banho,
as pessoas iam a pé para casa; como seus pés estavam molhados, grudava-lhes o
pó que pegavam durante o caminho. Por isso, ao chegar em casa, lavavam apenas
os pés.
Nesta metáfora, o banho representa a regeneração, o nascer de novo. Quando confiamos a Cristo a nossa salvação e
nascemos de novo, nossos pecados são lavados e nós somos purificados. Em outras
palavras, tomamos um banho, porém, à medida que andamos no mundo, nossos pés se
sujam e, quando isso acontece, não precisamos “nascer de novo outra vez” nem
sermos regenerados. Precisamos lavar os pés ou ter uma contínua purificação.
Foi por isso que o Senhor estabeleceu a Ceia do Senhor, Ele sabia que
precisaríamos ser lembrados constantemente da necessidade de lavar os pés.
Quando pecamos, precisamos confessar nossos pecados, confiar que Ele nos
perdoa, nos purifica de toda injustiça e nos mantém puros (I João 1.9).
Mas então porque ele não estabeleceu o lava pés???? Pode ver que este ato não é repetido por mais
nenhum discípulo, este foi um ato isolado que Jesus usou para ensinar sobre a
humildade naquele contexto.
A seguir, João escreve: v. 12-17
13:19 – está em acordo com Isaias 41:26, 44:7 e 11;
48:3-7.
13:24-27 –O comer junto era um sinal de comunhão. A
tigela do molho era conjunta e O pegar um pão, mergulhar no molho e passa-lo a outra pessoa era um sinal de
honra para quem estava recebendo o pão.
Jesus perguntou aos apóstolos: “Vocês entendem o que lhes fiz?” Está
voltando para aquela interrupção: Depois vocês vão entender. Ele quer saber se
afinal eles entenderão. Você sabe dizer
o que Jesus tinha feito por eles? É claro que Jesus lhes tinha lavado os pés e
dado exemplo de humildade e de serviço uns para com os outros. Eles jamais se esqueceriam
disso, mas o próprio Jesus explicou:
“Eu lhes dei o exemplo, para que
vocês façam como lhes fiz” (15).
O apóstolo Paulo, em sua exortação à igreja de Filipos mostrou que podemos havia parendido estes
ensinos, mesmo que ele não estivesse entre os doze (Fl. 2:1-5)
Pergunta a ser feita todos os
dias: “Como posso servi-Lo, Senhor?”
Como posso servir os que estão ao meu redor?”.
“Como posso amá-los?”. Voltando
ao inicio do capitulo: “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o
fim”.
Jesus os amou desde o inicio nestes três anos e lavar os pes foi apenas
mais uma forma. Mas parece que isto não
acontecia com os apostoos.
“Amem-se uns aos outros. Como eu
os amei vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês
são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” (34,35).
Eles amavam a Jesus. Mas será que era o amor que Jesus queria, será que
eles se amavam?
Mais tarde, João escreveu:
“Nós amamos, porque ele nos amou primeiro” (I João 4.19).
A essência do que Jesus disse, quando anunciou o novo mandamento para os
apóstolos, foi: “Vocês estão vendo esta mulher do teu lado?
Voce a conhece?
O Meu mandamento é que vocês a amem do mesmo modo como Eu os amei!”.
Jesus prometeu duas consequências resultantes da obediência a este mandamento:
o mundo saberá que somos Seus discípulos e seremos grandemente abençoados.
Estudando a vida dos apóstolos, aprendemos que alguns deles eram
zelotes, ou seja, acreditavam na resistência judaica contra o Império Romano.
Um deles era Simão. Outro apóstolo era um publicano que, ao invés de lutar
contra os romanos, trabalhava para eles, recolhendo impostos dos seus compatriotas
judeus para o governo romano. O que um publicano poderia ter em comum com um
zelote?
É interessante imaginar Simão, o zelote, olhando para Mateus, o
publicano, do outro lado da mesa, e os olhos de ambos perguntando para Jesus:
“O Senhor está dizendo que tenho que amar este homem como o Senhor me amou? Um
zelote lavar os pés de um publicano e um publicano lavar os pés de um zelote?”,
enquanto os olhos de Jesus respondem: “Exatamente! Quando o mundo ouvir que um
zelote está lavando os pés de um publicano e um publicano está lavando os pés
de um zelote; que um zelote está amando um publicano e um publicano está amando
um zelote, então eles saberão que vocês são Meus discípulos”.
Depois de iniciar aquele retiro com o ato simbólico da lavagem dos pés,
Jesus chocou a todos com as más notícias: Ele os deixaria. Aparentemente, eles compreenderam
que Jesus estava falando da Sua morte:
“Para onde vou, vocês não podem seguir-me agora, mas me seguirão mais
tarde” (36).
Eles sabiam que Jesus estava partindo e que não poderiam ir junto com
Ele.
Jesus estava dizendo para os Seus apóstolos que, durante três anos, Ele
os havia treinado e comissionado para anunciarem ao mundo cheio de violência e
crueldade a mensagem de amor. Jesus ensinou que a melhor maneira de comunicar
esta mensagem de amor é amando uns aos outros.
Não foram necessários muitos anos para que o mundo pagão e cruel visse
os seguidores de Cristo serem mortos no Coliseu de Roma, todos juntos,
abraçados, surpreendendo a todos com o amor visível que tinham uns pelos
outros, mesmo naquela situação. A plateia chegava a dizer: “Veja como eles se
amam!”. Segundo dados históricos, houve pessoas que estavam assistindo àquelas
mortes no Coliseu
de Roma que se juntaram aos discípulos de Jesus e morreram com eles, tão
impressionados ficaram com o amor que existia entre eles, enquanto morriam
juntos!
Entre o ato simbólico da lavagem dos pés e o novo mandamento, Jesus
reafirmou o que já tinha dito anteriormente, que nem todos os apóstolos estavam
limpos e que Ele sabia qual deles O trairia. citando inicialmente o Salmo 41:9.
Leitura: versículos 18-29
Esta é a história da traição de Jesus. Observe que João continua
enfatizando em seu registro que tudo o que ele está contando é o cumprimento
das Escrituras, como certos episódios que foram controlados pela Providência de
um Deus Soberano.
É o que vemos nas citações de Jesus, que João registra nos versículos 18
e 26:
“Mas isto acontece para que se cumpra a Escritura: Aquele que partilhava
do meu pão voltou-se contra mim” e
“Respondeu Jesus: Aquele a quem eu der este pedaço de pão molhado no
prato”.
Naquele tempo, apenas amigos
próximos reclinavam juntos à mesa e molhavam o pão no mesmo prato. Fazer isto
e, depois, não ser amigo verdadeiro era considerado uma traição. Além disso
molhar o pão e oferecer ao outro era uma honra para quem recebia o pão. Jesus
estava honrando aquele que o trairia.
De acordo com os outros Evangelhos, quando Jesus falou que um deles O
trairia,
“eles ficaram tristes e, um por um, lhe disseram: Com certeza não sou
eu” (Marcos 14.19).
Sempre quis saber qual foi a reação
de cada um deles, quando Jesus falou acerca do que O trairia. Imagine como eles
estavam inseguros e como era frágil a fé e o compromisso deles com Jesus, poucas
horas antes de o Senhor morrer na cruz pela salvação deles!
13:34-35 – Em Lv. 19:18 encontramos a ordenação do
amor, mas aqui temos algo a mais: “como eu vos amei.
v. 36-37 – Embora Pedro afirmasse que acompanharia
Jesus até a morte, ele não achava que ia chegar a tanto. Ele achava que Cristo
não iria morrer, afinal ele era o enviado que iria salvar aquela nação, então,
ele não podia morrer. Ele não entendia que a salvação ia ser espiritual e dada
na cruz. Ele achava que era uma salvação social.
Isto se aplicou, principalmente, ao apóstolo Pedro, pois este capítulo
se encerra com o Senhor prevendo a negação tripla de Pedro. Tente imaginar o
seu conflito, depois de ouvir de Jesus que, antes que o galo cantasse, ele
negaria o Senhor três vezes. A previsão da negação de Pedro foi uma resposta a
duas perguntas que ele fez. Durante todo o tempo que passou com os apóstolos, era
do estilo de Jesus despertar perguntas da parte deles. Por exemplo, quando
Jesus disse que estava indo para um lugar que eles não podiam ir, Pedro fez
estas duas perguntas:
“Senhor, para onde vais?” e “Senhor, por que não posso seguir-te agora?
Darei a minha vida por ti!” (João
13.36,37).
O final deste capítulo apresenta outro exemplo de um princípio bíblico
que já vimos no livro anterior: não podemos deixar que a divisão em capítulos e
em versículos quebre a sequência da nossa leitura bíblica. As duas perguntas de
Pedro levam os apóstolos Tomé, Filipe e Judas a fazerem perguntas, cujas
respostas de Jesus estão no capítulo seguinte.
O capítulo 13 registra, no seu final, a resposta de Jesus à pergunta de
Pedro, mas Ele continua a responder outras perguntas no capítulo 14 no
versículo 1. Essas perguntas e, principalmente, as respostas de Jesus são a
chave que desvendam o capítulo 14 para nós. Na verdade, o capítulo 14 é uma
conclusão do 13.
Sugiro que você leia também o capítulo 14 e busque as respostas para as
perguntas que Pedro fez, no final do capítulo 13, identificando, também, as
perguntas dos outros apóstolos. Enfoque o seu estudo nas respostas de Jesus,
que são a parte central do Seu maisnlongo sermão.
Ao concluir este magnífico capítulo, tenho que retomar as perguntas
básicas do nosso estudo.
“Quem é Jesus”, neste capítulo? Jesus é o Senhor e Mestre, humilde, que
assume o papel de servo e lava os pés dos apóstolos, mostrando até onde ia o
Seu amor por eles, ensinando, dessa forma, que o mesmo deveria ser feito por
eles.
“O que é fé?”. Fé é o que fazemos com o que já conhecemos; é aplicar o
que aprendemos com Jesus a respeito de humildade e amor em nosso relacionamento
com o Senhor e com todos os que fazem parte da nossa vida. Fé é perguntar ao
Senhor e àqueles com quem nos relacionamos: “Como posso servi-los?”; é fazer a
pergunta: “Será que entre nós existe tanta evidência de amor como havia na
primeira geração de crentes?”. Se não há evidência suficiente quanto a isso, então
a fé fará o que for preciso para produzir essa evidência.
“O que é vida?”. Vida é o que experimentamos quando somos amados
incondicionalmente, da mesma forma que Cristo amou os apóstolos; a verdadeira
vida só existe quando amamos e somos amados com o amor de Cristo.
O que é comunhão?
Minha oração é que através deste estudo do Evangelho de João você
conheça Jesus, tenha fé e experimente a qualidade de vida que Deus tem para
você. Encerro agora com as palavras do nosso
Senhor Jesus Cristo: “Um novo mandamento
lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar uns aos outros” (João
13.34)
Vou seguir apenas mais um versículo cap. 14: 1 Jesus disse:
— Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam
também em mim
O CAPITULO 14 É CONTUNUAÇÃO DA CONVERSA DO 13.
MUITO DIFICIL INTERROMPER POIS ESTÁ LIGADO.
O AMOR MUTUO E
A COMUNHÃO SERÁ MAIS EXPLICADA NO CAPITULO 14
E PRESTEM ATENÇÃO: AQUI ELES ESTÁ FALANDO COM
TODOS. NÃO FIQUEM AFLITOS.... CREIAM EM DEUS E TAMBÉM EM MIM.
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