I Reis 18:41-46
Estudo I Reis 18: 41-46
Esboço
de 1 Reis 18:
18.1 – 16: Mensagem de Elias a Acabe
18.17 – 20: Acabe diante de Elias
18.21 – 40: O verdadeiro Deus
18.41 – 46: O retorno da chuva
Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de uma abundante chuva.
E Acabe subiu a comer e a beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e pôs o seu rosto entre os seus joelhos.
E disse ao seu servo: Sobe agora, e olha para o lado do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então disse ele: Volta lá sete vezes.
E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça.
E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro, e foi para Jizreel.
E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até à entrada de Jizreel.
1 Reis 18:41-46
Contexto:
Israel, sendo mudou seu comportamento a ponto de
reconhecer o Senhor como Deus, e consentir na execução dos profetas de Baal, e Deus iria derramar as bênçãos sobre a terra,
dantes tão idolatra.
As terríveis demonstrações da justiça e santidade
divinas consternam ao homem pecador, que
temerosos da justiça divina, confessam os pecados e se dispõem à obediência
externa. Infelizmente o que muitas vezes vemos é que quando as coisas se
acalmam, muitas vezes as pessoas esquecem do compromisso de obedecer e voltam
aos hábitos que Deus desaprova. A isto damos o nome de inequidade.
Temos que entender que muitas coisas ruins que
acontecem são consequências de nossos erros. Nem tudo é o inimigo tramando
contra nossas vidas. Muitas coisas são sementes de joio que são espalhadas onde
devia brotar o trigo.
Embora a resposta de nossas súplicas
constantes, fervorosas e cheias de fé não
venha rapidamente, devemos continuar em oração, e não desistir.
Apareceu uma pequena nuvem que logo se espalhou
pelos céus e regou a terra. Grandes bênçãos geralmente surgem de pequenos
começos, chuvas abundantes de uma nuvem de extensão.
Nunca desprezemos o dia dos pequenos milagres, das
pequenas atitudes, mas vejamos nisso o sinal de grandes coisas que ainda virão por parte de
Deus.
De que pequenos temas surgiram grandes livros! De simples
acordes são compostas grandes melodias! De Belém saiu o nosso salvador! Este é
o agir de Deus
Dificilmente percebemos as primeiras obras do
Espirito Santo no coração dos que estão no inicio da caminhada cristã. O céu já
está se alegrando pela justificação do pecador, mas os homens ainda não conseguem
ver esta transformação, pois ela começa de dentro para fora. Os anjos estão
aplaudindo, Deus esta se regozijando e muitas vezes, nós, sem enxergamos os
pequenos milagres, estamos murmurando ou chorando.
Elias mandou o rei ir comer e beber e foi prontamente
obedecido. Mas ele foi orar.
Elias não parou de orar, ele continuou orando por
muito tempo.
Rei Acabe foi comer, parece que não se importava
com o que estava acontecendo, estava preocupado mais com a satisfação de suas
necessidades e não com o seu povo. Sua
esposa Jezabel não estava lá para dar alguma outra ordem, como era típico daquela
rainha orgulhosa, má e autoritária.
Nos manuscritos originais, na
parte onde fala “som de abundante chuva”, existe uma paráfrase muito poética,
ao dizer: pois há o som dos pés na chuva. Voce consegue ouvir o som de pés
andando na chuva forte. Este som me comove o coração, me faz lembrar da
sensação de agua nos meus pés, do brincar na água. Muito mais apenas do que o refrigério
da chuva que viria acabar a seca, traz o sentimento de paz, de refrigério, de
alegria.
Que o meu ensino caia
como chuva e as minhas palavras desçam como orvalho, como chuva branda sobre o
pasto novo, como garoa sobre tenras plantas. Deuteronômio 32:2
De inicio era apenas um som. Por
sete vezes o servo foi olhar em direção ao mar até que viu uma pequena nuvem no
tamanho da mao de um homem. O milagre, que antes era apenas espiritual, que depois
se tornou um som, agora ja estava materializado na forma de uma pequena nuvem.
O texto não oferece pistas em qual época do ano que
esse fato ocorre. Na Palestina, as nuvens aparecem no verão, porem não chove. A
estação chuvosa pe o inverno.
Quando as chuvas ocorrem no outono, as vezes
ocorrem pancadas de chuva trazidas rapidamente do lado oeste, que é o lado do
mar. Ao comparar uma nuvem com a mão de um home, significa que a nuvem estava
longe.
O profeta ordenou que o servo
dissesse para o Rei partir. Escavações realizadas em torno de 1990 descobriram
um grande recinto real murado que data deste período e acredita-se que era o
local onde o Rei Acabe passava as estações de inverno. A viagem era rápida, Apenas cerca de 30 km
separam o monte carmelo de Jezreel.
Para terminar este
estudo vejamos o ultimo versículo:
O poder do Senhor veio
sobre Elias, e este, prendendo a capa com o cinto, correu à frente de Acabe por
todo o caminho até Jezreel.
O profeta corria a
frente do carro do Rei. Lembrem-se, o profeta Elias não era mais um jovenzinho.
Correu a frente do carro do rei por cerca de 30 km.
Aqueles que corriam a
frente do carro do rei eram a escolta real. Elias estava com este ato
declarando a sua fidelidade ao em virtude da mudança de atitude de Acabe.
De início a viagem era
um caminho de descida, pois afinal eles estavam num monte, e o resto do trajeto
é uma planície.
O significado de
prender a capa com o cinto pode ser apenas prático, afinal ele estava correndo
e podia tropeçar. Apesar do livro de Reis ser um livro histórico, a poesia não
fica de lado e a expressão de prender o cinto, ou cingir o lombo, como em
outras versões é usada no sentido de prender a roupa, mas também temos passagens
onde fala que Elias cingiu os lombos para a matança dos profetas. Aqui pode ser
que o sentido da frase seja que agora, que os profetas estavam mortos, ele esta
fazendo o oposto. A versão da NVI fala sobre a capa, mas no texto original não
consta capa nenhuma. Fala
Conclusão:
Chuva Física dada em resposta ao Reavivamento.
"Se vocês seguirem os meus decretos
e obedecerem aos meus mandamentos, e os colocarem em prática,
eu lhes mandarei chuva na estação certa, e a terra dará a sua colheita e as árvores do campo darão o seu fruto. Levítico 26:3,4
eu lhes mandarei chuva na estação certa, e a terra dará a sua colheita e as árvores do campo darão o seu fruto. Levítico 26:3,4
Escutem, ó céus, e eu falarei; ouça, ó
terra, as palavras da minha boca.
Que o meu ensino caia como chuva e as minhas palavras desçam como orvalho, como chuva branda sobre o pasto novo, como garoa sobre tenras plantas.
Deuteronômio 32:1,2
Que o meu ensino caia como chuva e as minhas palavras desçam como orvalho, como chuva branda sobre o pasto novo, como garoa sobre tenras plantas.
Deuteronômio 32:1,2
A chuva como sendo a Palavra de Deus:
Assim como a chuva e a neve descem dos
céus e não voltam para ele sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer,
para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come,
assim também ocorre com a palavra que sai da
minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o
propósito para o qual a enviei.
Isaías 55:10,11
Isaías 55:10,11
A chuva fala da volta do Senhor.
"Venham, voltemos para o Senhor. Ele
nos despedaçou, mas nos trará cura; ele nos feriu, mas sarará nossas feridas.
Depois de dois dias ele nos dará vida novamente; ao terceiro dia nos restaurará, para que vivamos em sua presença.
Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra. "
Oséias 6:1-3
Depois de dois dias ele nos dará vida novamente; ao terceiro dia nos restaurará, para que vivamos em sua presença.
Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra. "
Oséias 6:1-3
Previsão falsa de chuva:
Não confundam fé no milagre com mentira. O milagre é
proveniente de Deus. A mentira é proveniente da vaidade dos homens.Esta vaidade
pode ser inclusive provocada por um profundo desejo de que as coisas mudem, mas
este desejo pode não ter origem nos planos de Deus, mas na propria vaidade de
ter a sua oração atendida, em acreditar no próprio poder e não no poder de
Deus. Precisamos de discernimento para distinguir a profecia que vem dos céus
da profecia que vem dos homens.
Como nuvens e
ventos sem chuva é aquele que se gaba de presentes que não deu.
Provérbios 25:14
Deus abençoe a todos
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