Fé e Fortalecimento

Elias é um grande exemplo que confirma irrefutavelmente o perfil de um homem deprimido, se não, vejamos: Elias foi um grande profeta do velho testamento. Sua história revela disposição e vigor quanto ao desempenho de seu ministério profético, Elias foi capaz de enfrentar o rei Acabe e denunciar suas perversidades e pecados (I Reis 18. 18), profetizou que não choveria e não choveu (I Reis 17. 1-7). Foi Elias quem orou e Deus mandou fogo do céu para consumir seu holocausto diante de 450 profetas de Baal (I Reis 18. 30- 38); Elias orou e Deus mandou chover sobre a terra (I Reis 18.41- 46).
Além de todas essas experiências Deus manda um anjo alimentá-lo de forma sobrenatural. Após tudo isso, esse homem nos parece indestrutível e inabalável. Porém, ele era homem como nós, sujeito as mesmas paixões. Na verdade, não existem super-homens, todos estão sujeitos a fracassos e a devaneios e é exatamente por isso que depois de tantas experiência Elias cai numa profunda depressão e pede para si a morte- “Temendo pois, Elias, levantou-se e, para salvar sua vida, se foi e chegou a Berseba , que pertence a Judá; e ali deixou o seu moço.
Ele mesmo porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio e se assentou debaixo de um Zimbro e pediu para si a morte, e disse: Basta; toma agora ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais” (I Reis 19. 3,4).
Veja só como a depressão perturba o ser humano a tal ponto de deixá-lo totalmente confuso: Primeiro Elias faz o maior esforço para fugir e salvar a sua vida; logo depois, deixa o seu moço e caminha mais um dia para o deserto e ali pede para morrer. É isso mesmo que a depressão faz. Primeiro se luta tenazmente para manter-se vivo, depois perde-se totalmente o desejo pela vida.
Note ainda, que antes do desejo de morrer Elias isola-se no deserto, deixando seu moço em Berseba e na solidão do deserto a vida perde totalmente o sentido. Elias estava exausto estressado, cai num profundo sono. Deus então envia um anjo que o desperta e serve a ele um alimento especial: Pão cozido sobre pedras e uma botija de água (I Reis 19. 6), o que mais alguém pode querer num deserto?
Elias alimentou-se e como estava sobremodo exausto, voltou a dormir, novamente apareceu-lhe o anjo que o tocou e ordenou-lhe que comesse, “Elias levantou-se, pois, comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” (I Reis 19. 8).
Agora imagina-se que está tudo bem, Elias estava forte, estava no monte de Deus, acabaram-se os problemas. Porém ainda não foi desta vez, pois lá no monte Horebe Elias entra numa caverna e mais uma vez se depara com sua depressão Deus então lhe diz: “Que fazes aqui, Elias?” (I Reis 19. 9b). Parece que Deus estava querendo dizer-lhe que aquele não era um lugar ideal para ele. Acontece que a depressão faz isso com o indivíduo. Faz com que a pessoa deseje a morte e se refugie nos lugares mais absurdos. Na verdade, muitos entram por este triste caminho. O suicídio nada mais é do que o desejo extremo de fugir, escapar, de se refugiar, de colocar um ponto final no sofrimento. É também uma pseudo- solução oferecida pelo diabo. Para alguns, é apenas um grito de socorro. A pessoa acha que todos estão indiferentes ao seu sofrimento, se sente só em meio a sua luta, então ameaça com a tentativa de suicídio, a fim de chamar a atenção para si.
Elias diz para Deus que a vida já não tem sentido, pois se sente só, vê as coisas negativamente. Diz que todos se desviaram que todos apostataram da fé e estão indo após outros deuses, Deus então o confronta e lhe diz: nada disso Elias ainda há mais de sete mil que não se dobraram diante de Baal, acabe logo com esse seu pessimismo, pegue um vaso de azeite e vai ungir reis para mim , e é exatamente isso que Deus está dizendo para você, levante-se, saia dessa caverna de auto comiseração pois estou com você.
Há ainda algo muito interessante nessa narrativa bíblica, é o momento em que Elias está esperando por Deus e vem aquela seqüência de fenômenos naturais: Primeiro um grande e forte vento, depois um terremoto, depois do terremoto, um fogo porém Deus não estava em nenhum destes fenômenos, aqui está algo muito interessante talvez Elias estivesse pensando que Deus viria a ele através de uma destas manifestações de forma arrasadora e acabaria com ele, dando-lhe a morte que ele estava a pouco pedindo e quem sabe até como forma de repreensão, porém Deus se manifesta suavemente a Elias através de um cicio tranqüilo e suave, isso mostra que Deus é tremendamente diferente de nós, pois se fosse igual a qualquer homem, Elias estaria condenado, pois era isso que merecia, depois de tantas experiências com Deus ainda duvidou de seu cuidado e teve medo de uma mulher chamada Jesabel, porém Deus é totalmente diferente de qualquer homem, Deus não abriu mão de Elias, na verdade Deus não abre mão de nós, quando todos lhe impõe uma sentença de morte e até mesmo você se condena, Deus vem e lhe diz sai dessa caverna aqui não é o seu lugar, você é meu profeta, ainda que outros lhe vejam diferente, Deus ainda lhe vê como profeta, pois Ele não aceita biografias de nossas vidas escritas por terceiros, Ele nos vê com um olhar diferente pois sempre vê em nós a possibilidade de restauração.
http://escoladeadoradores-pa.com.br/content/elias-um-profeta-que-queria-morrer

Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre a depressão? Como um cristão pode superar a depressão?"

Resposta: A depressão é uma condição amplamente disseminada, afetando milhões de pessoas, cristãs e não-cristãs da mesma forma. Aqueles que sofrem de depressão podem experimentar sentimentos intensos de tristeza, raiva, falta de esperanças, fadiga e uma série de outros sintomas. Elas podem passar a se sentir inúteis e até mesmo suicidas, perdendo o interesse nas coisas e nas pessoas com quem antes se alegravam. A depressão é frequentemente desencadeada por circunstâncias de vida, como a perda de um emprego, a morte de um ente querido, divórcio ou problemas psicológicos como a baixa auto-estima e problemas causados pelo abuso.
A Bíblia nos diz para sermos cheios de alegria e louvor (Filipenses 4:4; Romanos 15:11), então Deus aparentemente quer que todos nós vivamos vidas alegres. Isso não é fácil para alguém sofrendo de uma depressão causada por alguma situação, mas pode ser remediado através dos dons de Deus de oração, estudo e aplicação da Bíblia, grupos de apoio, grupos domésticos, comunhão entre os crentes, confissão, perdão e aconselhamento. Nós devemos fazer o esforço consciente para não sermos absorvidos por nós mesmos, e ao invés disso colocarmos nossos esforços para fora. Sentimentos de depressão freqüentemente podem ser resolvidos quando o sofredor tira o foco de si próprio e o põe em Cristo e nos outros.
A depressão clínica é uma condição física que deve ser diagnosticada por um médico. Ela não é causada por circunstâncias desafortunadas da vida, e os sintomas não podem ser aliviados pela vontade própria. Ao contrário do que alguns da comunidade cristã acreditam, a depressão clínica nem sempre é causada pelo pecado. A depressão pode às vezes ser um distúrbio que precisa ser tratado com medicação e/ou aconselhamento. É claro, Deus é capaz de curar qualquer doença ou distúrbio. No entanto, em alguns casos, ver um médico por causa de depressão não é diferente de ver um médico por causa de um machucado.
Existem algumas coisas que aqueles que sofrem de depressão podem fazer para aliviar a sua ansiedade. Eles devem se certificar de que estão permanecendo na Palavra, mesmo quando não sentem vontade. As emoções podem nos desviar do caminho, mas a Palavra de Deus permanece firme e imutável. Nós devemos manter forte a fé em Deus, e nos aproximarmos dEle ainda mais quando sofremos provas e tentações. A Bíblia nos diz que Deus jamais permitirá que sejamos tentados além do que possamos suportar (1 Coríntios 10:13). Apesar de estar deprimido não ser um pecado, uma pessoa ainda é responsável pela forma como responde à aflição, incluindo a busca pela ajuda profissional de que precisa. “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15).


Como o cristão pode enfrentar os transtornos mentais sem culpas nem julgamentos?
Uma das doenças mais comuns nos nossos dias é a depressão, que é o tema deste artigo. Vamos tentar desmistificar alguns tabus até hoje presentes na mente e no coração de muitas pessoas. São eles:
1. Um homem de verdade ou uma mulher forte não ficam deprimidos, pelo menos, não por muito tempo.
A verdade: Depressão não é a manifestação de uma imperfeição de caráter ou de uma fraqueza humana. Aquele que está em luta contra esse distúrbio não é um indivíduo fraco ou emocionalmente frágil.
2. Uma fé sólida afasta a depressão.
A verdade: A crença de que religiosos não são “atacados” pela depressão – e de que devem desconfiar de sua fé caso o sejam – é tanto quanto cruel como o primeiro mito relatado acima. Admite-se que padres, religiosos e pessoas altamente crentes e religiosas possam sofrer de pressão alta, diabetes, esclerose, entre outras enfermidades, e não se percebe que a depressão é uma perturbação grave da saúde tanto quanto os outros males citados o são. E o é até mais, tendo em vista que ela não afeta só o físico, mas toda a fisiologia do paciente, ou seja, todo o funcionamento do corpo – tanto na parte biológica como na mental. Percebendo este aspecto da doença, podemos entender por que razão as pessoas depressivas sentem seu relacionamento com Deus enfraquecer-se.
Tenhamos em mente que:
1. A depressão não é simplesmente um “mau dia”, mas sim, uma grave doença mental;
2. A depressão não está associada com a intensidade da fé. Qualquer pessoa pode se tornar vítima de suas garras hostis.
Três fatores se entrelaçam e podem determinar o surgimento da depressão, são eles:
1. Genética: a história familiar de pacientes depressivos revela que seus parentes biológicos sofrem ou sofreram de depressão, havendo, portanto, uma predisposição ao desenvolvimento da doença.
2. Estresse: tão comum em nossos dias é uma força propulsora que – agrupada a outros fatores – pode desencadear a depressão. O estresse é potencializado por fatores tais como: baixa auto-estima, preocupações financeiras ou profissionais, problemas de relacionamento, conflitos psicológicos e mudanças de vida significativas.
3. Tristeza: quando sentimentos como tristeza, solidão, rancor, pesar por perdas são guardados, estes vão se avolumando de forma a se tornarem “tóxicos” à nossa alma e ao nosso corpo. É como um vulcão que guarda dentro de si, até mesmo por séculos, substâncias destrutivas; e quando menos se espera ocorre a erupção. No caso do ser humano, essas “substâncias” são as mágoas não resolvidas, as perdas não choradas e não reclamadas, que se avolumam e, de repente, (às vezes, não tão de repente assim), se transformam em doenças, como a depressão, por exemplo.
A depressão faz com que muitos desejos cessem, inclusive o de orar.
Os sentimentos de separação, isolamento e abandono, comuns na depressão, intensificam-se quando a pessoa sente que Deus está ausente. A alma sente tanto quanto a mente e o espírito. Embora a pessoa sinta um completo abandono, uma ausência de Deus, este se apresenta naquelas situações em que a pessoa se sente mais fraca, como canal de graça para o outro.
Como a depressão é uma doença, e grave, é necessário que seja tratada. O paciente precisa da ajuda de profissionais. Os médicos psiquiatras e os psicólogos são os mais indicados para tratá-la por serem especialistas no tratamento do aspecto fisiológico e psicológico das perturbações mentais. Justamente porque é preciso haver uma mudança de atitudes.
Encarar a vida assim pode ajudar os deprimidos a saírem desta condição:
– A prioridade número um de minha vida tem que ser minha recuperação;
– Neste momento, estou necessitado de ajuda;
– É necessário que eu me permita lamentar – de maneira plena e desinibida – as perdas que sofri durante a vida;
– É necessário que eu me permita ficar irado;
– É hora de parar de me castigar por falhas reais ou imaginárias;
– Sou mais do que aquilo que realizo, tenho meu próprio valor;
– Devo evitar que meu trabalho venha a se transformar em meu senhor;
– Reconheço minhas limitações. Posso ser instrumento e canal da graça e da cura de Deus, mas salvar pessoas é algo que pertence ao domínio exclusivo de Deus;
– Possuo controle sobre algumas áreas, não é possível controlar tudo e todos;
– Preciso de mais companhia e menos isolamento;
– Preciso parar de ser tão inflexível comigo mesmo.
Concluindo: deixemos de lado os paradigmas de que depressão só ataca pessoas fracas e sem fé. É obrigação nossa – como seres humanos e cristãos – estar sempre atentos com relação às nossas reações físicas, pois o corpo fala, nos dá sinais de como está a nossa saúde mental e espiritual. Por essa razão, fiquemos também atentos às pessoas que estão ao nosso redor e nos procuram, pois podem estar sofrendo caladas, esperando uma abertura de nossa parte, nem que seja uma pequena “fresta”, para falarem de seus sentimentos e suas dores.
http://formacao.cancaonova.com/atualidade/saude-atualidade/depressao-e-fe/

Não é novidade para ninguém que em algum momento de nossas vidas teremos de enfrentar conflitos. Medos, perdas, tristezas, frustrações, angústias, que infelizmente fazem parte da rotina humana após a entrada do pecado na humanidade. Não que isso seja propriamente uma alteração patológica, uma doença.
O transtorno depressivo maior é uma das principais causas de incapacidade para o trabalho, comprometimento na vida social, acadêmica e, com certeza, familiar. Com alta morbidade e mortalidade.
O humor deprimido e a perda de prazer são os sintomas principais da depressão. Associados a eles estão a diminuição do interesse e motivação, baixa autoestima, choro fácil, culpa, irritabilidade, ansiedade, insônia ou sono em excesso, aumento ou perda do apetite. Alguns pacientes dizem que não conseguem nem se “levantar da cama”. Além disso, vem uma fadiga inexplicável, sentimentos de vergonha ou autodepreciação, negativismo, isolamento, ideias de morte, e, por fim, a tentativa de suicídio.
Você pode estar se perguntando o porquê de todos esses sintomas. Encontramos diversas causas que atualmente vem sendo estudadas, como fatores biológicos, genéticos e neuroquímicos. Outros atuam como fatores desencadeantes como a perda de pessoas queridas, moradia, trabalho, separação precoce da mãe, assim como negligência e maus tratos durante os primeiros anos de vida, sendo relacionados a uma maior vulnerabilidade a doenças mentais como depressão e esquizofrenia ao longo da infância e vida adulta.
Cada vez mais tenho me deparado com pacientes nesta situação. Percebo um sofrimento imenso devido a maioria destes serem cristãos. Isso porque eles concluem que seu problema acontece talvez por falta de fé, e têm sentimentos de que Deus não se importa com eles, e de que não são agradecidos pelas bênçãos do Senhor. Tudo isso atua como um rolo compressor e essas pessoas acabam se sentindo excluídas, desafortunadas e se afastam do convívio de seus queridos, da igreja e do trabalho, chegando até o desfecho mais temido… o suicídio.
O que dizer de uma família aparentemente perfeita? Imagine a cena: pais que se amam e se respeitam, com estabilidade financeira, filhos obedientes, guardadores da lei de Deus, membros ativos na igreja. No entanto, mesmo assim a mãe dessa família sofre com uma tristeza profunda, desanimada, incapaz de manter a alegria e equilíbrio na vida. É neste momento que os julgamentos se iniciam, possivelmente dentro da família, amigos e inclusive na igreja. Esta pessoa passa a ser vista como preguiçosa, mal agradecida, sem fé, mãe negligente e, como já ouvi muitas vezes “ela tem de tudo, mas não desfruta de nada”…
Se essa é a sua situação, tenha a certeza de que Deus não te condena por sentir tudo isto e está disposto a prover tratamento adequado para suas angústias, aliviar suas tensões e te conceder uma vida produtiva. Ele conhece, entende profundamente este transtorno e, o melhor, está disposto a te ajudar.
Primeiramente, não tenha medo nem preconceito de buscar ajuda profissional. Alguns consideram isso uma demonstração de fraqueza ou falta de fé, afinal, muito desequilibrio e fanatismo permeiam esta questão. O que precisamos entender é que muitos pacientes necessitarão de acompanhamento profissional e, principalmente, medicamentoso nesse caso. Buscando sempre nosso ideal, princípios imutáveis de uma vida saudável, alimentação adequada, exercicio fisico e uma vida religiosa pura e positiva.
Como eu gosto de dizer, descanse nos braços do Senhor, busque tratamento imediato com um profissional de saúde mental e inicie uma nova caminhada com esperança.
Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”… Mateus 11:28
Fonte: vidaesaude.tv
http://esperanca.com.br/2014/08/06/depressao-e-falta-de-fe/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Posso fazer sexo quando estou de jejum?

Sermão para aniversário - Vida guiada por Deus

Judá e Tamar - Selo, cordão e cajado