O Chamado para Gerar Filhos Espirituais
Essa história nos leva a refletir sobre nosso papel como seguidores de Cristo. Jesus, nosso irmão mais velho, nos chama a sermos frutíferos e a fazermos discípulos de todas as nações, conforme a Grande Comissão. Não estamos aqui apenas para buscar prazer pessoal ou satisfação espiritual sem responsabilidade. Fomos chamados a gerar filhos espirituais, a compartilhar o evangelho, a discipular e a ajudar outros a crescerem na fé.
O Chamado para a Frutificação Espiritual
Jesus, em várias passagens dos Evangelhos, fala sobre a importância de dar frutos. Ele nos lembra que um ramo que não dá fruto será cortado e lançado ao fogo, mas aquele que dá fruto será podado para que produza ainda mais. Esta analogia da videira e dos ramos nos mostra que a nossa conexão com Cristo deve resultar em uma vida frutífera, impactando aqueles ao nosso redor e levando-os a uma relação mais profunda com Deus.
A Responsabilidade de Discipular
No contexto do Novo Testamento, Paulo frequentemente se referia a seus convertidos e discípulos como seus "filhos" na fé. Ele investiu tempo, energia e recursos para ensinar, corrigir e encorajar esses novos crentes. Este exemplo de Paulo nos mostra que gerar filhos espirituais envolve compromisso e sacrifício. Não é apenas um ato único, mas um processo contínuo de orientação e apoio.
O Perigo do Egoísmo Espiritual
Como Onã, podemos cair na tentação de buscar prazer espiritual sem assumir a responsabilidade de discipular outros. Participar de cultos, estudos bíblicos e devocionais pode ser extremamente edificante, mas se nossa espiritualidade se torna centrada apenas em nossa própria satisfação, perdemos o propósito maior de nossa fé. Somos chamados a ser luz do mundo e sal da terra, o que implica em compartilhar ativamente nossa fé e influenciar positivamente as vidas ao nosso redor.
A Importância de Gerar Filhos Espirituais para Jesus
Jesus nos deu o exemplo supremo de serviço e sacrifício. Ele investiu em seus discípulos, ensinando-os, corrigindo-os e preparando-os para continuar sua obra após sua ascensão. Da mesma forma, somos chamados a investir em outros, não apenas para aumentar nosso número, mas para edificar o Corpo de Cristo e glorificar a Deus.
Ao considerar a história de Onã e o chamado de Jesus, somos desafiados a avaliar nossas próprias vidas. Estamos buscando apenas prazer espiritual ou estamos comprometidos em gerar filhos espirituais para nosso irmão mais velho, Jesus? Que possamos responder ao chamado de Cristo com um coração dedicado a fazer discípulos, investindo nas vidas de outros e contribuindo para o crescimento do Reino de Deus.
Reflexão Final
A história de Onã é um alerta sobre o perigo do egoísmo espiritual. Em contraste, o chamado de Jesus para fazer discípulos é um convite a participar de sua obra redentora. Que possamos ser encontrados fiéis, não buscando apenas prazer pessoal, mas comprometidos em gerar filhos espirituais para a glória de nosso Senhor.
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