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Quero ver Cristo!

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  A figura de Jesus sempre foi algo profundamente inspirador para mim. Quando penso em Cristo, há uma emoção que me envolve, uma espécie de anseio por estar perto Dele, por conhecê-Lo mais de perto, como se eu também tivesse tido a chance de vê-Lo com meus próprios olhos. Imagino como deve ter sido caminhar ao lado Dele, ouvir Suas palavras de sabedoria e sentir Seu toque de cura e amor. Essa proximidade com Jesus, mesmo que eu não tenha vivido na época em que Ele esteve na terra, é algo que me faz sentir conectada de maneira especial com a Sua história. Às vezes, quando leio os Evangelhos, é inevitável me colocar no lugar daqueles que estiveram com Ele. Eu me pergunto como seria estar na presença de Cristo, sentir o poder de Sua compaixão, olhar em Seus olhos serenos. Esse desejo de estar perto Dele não é apenas um pensamento distante, mas uma necessidade que nasce do fundo do meu coração, uma fome por essa conexão profunda com o Salvador. Ao longo dos anos, percebi que muitas das rep

Fé que nos sustenta

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 O Salmo 10 é uma oração fervorosa em meio à injustiça e opressão. O salmista clama a Deus, descrevendo uma sociedade onde os ímpios parecem prevalecer, e os pobres e necessitados são explorados. Ele questiona: "Por que, Senhor, ficas longe? Por que te escondes em tempos de angústia?" (Salmos 10:1). Contudo, no versículo 17, há uma mudança de tom: "Tu, Senhor, ouves a súplica dos necessitados; tu os reanimas e atendes ao seu clamor" (Salmos 10:17). Isso nos lembra que, embora possamos viver em um mundo cheio de injustiça e dor, Deus não está distante nem indiferente. Ele ouve cada oração sincera e age no tempo certo. O salmo mostra que, diante do mal, nossa confiança deve estar em Deus, que fortalece o coração dos que sofrem e os sustenta com Sua justiça. O Senhor não apenas ouve as orações, mas intervém poderosamente em favor de Seus filhos: "Para defender o órfão e o oprimido, a fim de que o homem, que é da terra, não continue mais a aterrorizar" (Salmos

A Responsabilidade Humana e a Soberania de Deus

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 A soberania de Deus é um dos temas centrais da fé cristã. Ela afirma que Deus está no controle de todas as coisas, desde os eventos cósmicos até os detalhes mais íntimos de nossas vidas. Não há nada que escape de Seu domínio, e tudo acontece de acordo com o Seu plano perfeito. No entanto, essa soberania não nos exime de nossa responsabilidade como seres humanos. Pelo contrário, ela nos chama a viver de maneira ativa, tomando decisões que reflitam o caráter de Deus e Sua vontade para nossas vidas. A compreensão da soberania de Deus nos oferece uma paz indescritível. Quando enfrentamos dificuldades, incertezas e desafios, podemos ter a confiança de que nada está fora de controle. Mesmo quando não entendemos o porquê das coisas, sabemos que Deus tem um propósito maior. Ele governa sobre o universo com sabedoria infinita, e todos os Seus planos são bons. Isso nos dá a segurança de que estamos sob os cuidados de um Deus que tem tudo em Suas mãos. Porém, é importante lembrar que a soberania

As crianças, A igreja e os Escolhidos

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O ponto central sobre crianças pequenas na Bíblia é que elas são indefesas e dependem completamente dos adultos para sobreviver. Precisamos fornecer-lhes alimento, roupas, abrigo e proteção, caso contrário, podem morrer de fome, de frio, de asfixia ou em acidentes. Uma criança pequena não tem noção de autossuficiência. Ela confia totalmente nos pais para tudo e, por um tempo, não se incomoda com isso. Na verdade, ela aprecia essa dependência, e bons pais também adoram essa dinâmica. Como as crianças são indefesas e dependentes, a Bíblia nos dá duas orientações principais sobre como os adultos devem se relacionar com elas. Primeiro, o fato de serem desamparadas nos chama a ajudá-las. Segundo, essa mesma dependência delas serve como um exemplo para nossa relação com Deus. Podemos resumir essa ideia da seguinte forma: Seja como crianças em sua relação com Deus e aja como Deus em relação às crianças. Ou, em outras palavras: confie no cuidado paternal de Deus para suprir todas as suas nec

O pecado imperdoável

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 Quem é Beelzebu? Quando os fariseus ouviram que Jesus havia curado um homem cego e mudo ao expulsar um demônio, acusaram-no dizendo: "É apenas por Beelzebu, príncipe dos demônios, que Ele expulsa os demônios" (Mateus 12:24). Jesus respondeu: "Se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo... E se Eu expulso demônios por Beelzebu, por quem os filhos de vocês os expulsam? Portanto, eles serão os juízes de vocês. Mas se Eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vocês" (Mateus 12:26-28). Aqui, Jesus desmascara a acusação dos fariseus de que Ele estaria expulsando demônios pelo poder de Beelzebu (Βεελζεβοὺλ), que em hebraico é בעל זבוב ( Baal-Zevuv ), literalmente "Senhor das Moscas" – uma divindade pagã dos filisteus, associada à cidade de Ecrom (2 Reis 1:1-4). No entanto, Jesus equipara Beelzebu a Satanás ( שטן ), o adversário. A acusação dos fariseus de que Jesus estaria utilizando o poder de um demônio é i

Resgatando a Comunhão Perdida

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  Na minha opinião, um dos principais valores que a igreja no Ocidente perdeu ao longo da história é a comunhão genuína e o viver como uma verdadeira família. Nos tempos do Novo Testamento, os cristãos viviam em unidade profunda, compartilhando suas vidas, seus bens e sua fé de forma integral (Atos 2:42-47). Hoje, embora ainda existam laços comunitários, muitos relacionamentos no ambiente eclesiástico se tornaram superficiais, centrados em encontros semanais ou eventos, sem um verdadeiro aprofundamento dos vínculos e sem o cuidado mútuo que caracteriza uma família espiritual. Para resgatar esses valores, o primeiro passo é começar a transformação em nossa própria vida. Uma maneira prática de fazer isso é abrir nossos lares para encontros mais íntimos, criando oportunidades para comunhão através de refeições e conversas sinceras, tal como os primeiros cristãos faziam. Além disso, é essencial investirmos em relacionamentos profundos dentro da igreja, oferecendo apoio não apenas espiritua

A Real bondade

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A REAL BONDADE SÓ EXISTE QUANDO ABRIMOS MÃO DE COISAS QUE NÓS SÃO PRECIOSAS E QUE FARÃO FALTAR  A verdadeira bondade não se resume a gestos superficiais, mas envolve um sacrifício profundo que reflete o caráter de Cristo. Jesus nos ensinou que a bondade autêntica exige abrir mão de algo que é precioso para nós, assim como Ele entregou Sua vida em favor da humanidade. Quando agimos com esse tipo de bondade, revelamos uma confiança absoluta na provisão divina. Em vez de reter o que nos é valioso, escolhemos dar, sabendo que Deus vê nossos sacrifícios e cuidará de nós. Esse ato não apenas abençoa quem recebe, mas transforma quem dá. A bondade sacrificial molda nosso caráter, nos aproxima de Jesus e fortalece nossa fé. Cada vez que praticamos bondade, estamos plantando sementes que trarão colheitas de bênçãos, tanto espirituais quanto emocionais. A bondade genuína também nos liberta do medo da falta, porque acreditamos que Deus suprirá todas as nossas necessidades. Portanto, a verdadeira b