FOFOCA DISFARÇADA DE ORAÇÃO: UM FOGO QUE CONSOME A IGREJA

 

Na igreja, muitos confundem intercessão com fofoca. Usam a desculpa de um “pedido de oração” para expor vidas, revelando segredos que não deveriam sair do coração diante de Deus. Esse comportamento, longe de ser espiritualidade, é fogo consumidor que destrói ministérios, relacionamentos e até a fé de muitos.

A Palavra diz que a língua é como fogo que incendeia um grande bosque (Tiago 3:5-6). Imagine alguém que passa anos construindo uma linda casa em seu ministério — tijolo por tijolo de confiança, reputação e testemunho — e, em segundos, põe tudo a perder ao acender o fósforo da fofoca. É isso que acontece quando a boca se torna instrumento de destruição.

Quantos já foram feridos por línguas afiadas dentro da própria igreja? Já pensou em quantos você mesmo já feriu? Foi realmente pedido de oração ou foi fofoca mascarada de santidade? Você já refletiu que a pessoa da qual você falou mal pode se desviar, abandonar a fé e até morrer sem salvação? E se isso acontecer, o sangue dessa vida será cobrado de você (Ezequiel 33:8).

Fofoca não é um pecado leve. Ela divide, corrói e mata. Muitos jovens já abandonaram a comunhão porque não suportaram a falsidade dos que pregam amor, mas espalham veneno com a língua. Muitos ministérios foram queimados pelas chamas da maledicência. E o mundo olha para isso e zomba do Evangelho.

É tempo de arrependimento radical. Nossa boca precisa ser consagrada ao Senhor. O ministério de intercessão deve ser restaurado com lágrimas secretas diante de Deus, e não com conversas de corredor. Ou nossas palavras serão usadas como tijolos de edificação, ou como labaredas que destroem a casa de Deus.

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