O crente formiga

Santo Agostinho comparou muitas vezes a formiga ao cristão que, nas horas boas da vida, no tempo da prosperidade, armazena bens espirituais para, na hora da tribulação, da doença, da desgraça, ter alimento suficiente para a sua fé.
 
Este cristão, todos os dias se levanta, ora, entoa louvores, pensa e medita em tudo o que escuta, levando ao seu interior aquilo de bom que recolhe em seu exterior e, assim, não terá falta de alimento.
Agostinho chama a esses cristãos de "formigas de Deus". E insiste para que vivam intensamente as duas estações: o verão, ouvindo e orando externamente na igreja, e o inverno, meditando interiormente e transformando em alimento as palavras ouvidas, as orações e louvores entoados.
 
Mas hoje eu quero ir um pouco além!!!!!
Eu quero pensar em outra característica da formiga: a falta de inteligência, que a leva a agir somente por instinto!
 

Eu sei que elas são incansáveis, trabalhadoras dedicadas, mas tem um porém. Elas fazem isto simplesmente por instinto, nao por opção.
 
Se eu tenho um problema com formigas cortadeiras no jardim, por exemplo, basta comprar formicida granulado, e espalhar nas trilhas por onde as formigas estão passando com as folhas. Em questão de minutos, elas param de carregar as folhas e levam o formicida em seu lugar.
Se o formicida for bom, em pouco tempo o formigueiro terá desaparecido. E as formigas nem mesmo vão saber o que foi que as matou.
 
O crente-formiga é assim. Mesmo tendo sido ensinado a selecionar seu alimento, e não levar qualquer coisa que pareça comestível para o formigueiro, logo se deixa seduzir pelos apetitosos pedacinhos de formicida granulado que encontra pelo caminho. E nem imagina o efeito que esse formicida terá,
 uma vez contaminando o fungo do qual todo o formigueiro se alimenta.
 
Exemplos de “formicida” sendo levado aos “formigueiros” e acabando com eles, é o que menos falta. Pastor-formiga então, nem precisa comentar.
O que tem de pastor-formiga, dando alimento envenenado às ovelhas-formiga, não é brincadeira. E pior, na grande maioria dos casos, eles sabem muito bem que estão alimentando-as com veneno, um tipo de veneno que, mais cedo ou mais tarde, se mostra letal, mesmo eles sendo
espertos o suficiente para não aplicarem doses letais de uma só vez, começam aos pouquinhos e vão aumentando a dose.
O objetivo é mantê-las narcotizadas o máximo de tempo possível, enquanto esvaziam os seus bolsos.
Tipos de formicida são vários: venda de prosperidade, distribuição de objetos ungidos, idolatria de líderes, idolatria de “popstars gospel”, doutrinas de homens transformadas em lei divina, superstições, espiritismo gospel, macumba gospel, doutrinas judaizantes,  “terrorismo gospel – não toque nos ungidos!”, “marchas proféticas”, “atos proféticos”, vários tipos de “unções”, “ameaça gospel” – quem não dizima está roubando Deus! etc… tem formicida para todos os gostos, e os crentes-formiga se deixam levar, como se fossem as próprias folhas que as formigas carregam, inertes.
 
Qual o antídoto? A Verdade que liberta… mas essa Verdade não é tão palatável quanto o formicida,
que foi projetado para ser agradável ao paladar das formigas, entretê-las e seduzi-las, a ponto delas preferirem o veneno à sua comida natural.
É bem provável que os crentes-formiga não acreditem que estão consumindo veneno, e recusem o alimento verdadeiro.
Talvez nem reconheçam-no como o alimento verdadeiro, tão narcotizadas pelo veneno, estão insensíveis ao verdadeiro alimento! O que pode ser feito? 
 
Não sei!!!!!!
 

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