A Paternidade de Deus como Essência da Vida Cristã


 

1.    INTRODUÇÃO:

 

A visitação e a habitação de Deus são conceitos fundamentais na fé cristã, que revelam a relação íntima e pessoal entre Deus e a humanidade. Esses conceitos têm sido abordados e expressos de diferentes maneiras ao longo da história bíblica e teológica.

A visitação de Deus refere-se ao ato divino de se revelar e se manifestar à humanidade em momentos específicos. Essas visitações podem ocorrer de várias maneiras, como através de aparições angélicas, sonhos, visões ou até mesmo de forma física. A visitação divina é um meio pelo qual Deus interage com Seu povo, trazendo-lhes orientação, conforto, correção ou cumprindo Suas promessas. Ao visitar a humanidade, Deus demonstra Sua presença ativa em meio aos acontecimentos e necessidades humanas.

A habitação de Deus, por sua vez, refere-se à presença contínua e permanente de Deus entre Seu povo. Essa habitação pode ser entendida de várias maneiras. No Antigo Testamento, Deus habitava no Tabernáculo e, posteriormente, no Templo de Jerusalém, onde Sua glória se manifestava. No entanto, com o advento de Jesus Cristo, a compreensão da habitação divina se expandiu. Através do Espírito Santo, Deus agora habita nos corações dos crentes, tornando-nos Seu templo vivo. Essa habitação divina é uma realidade espiritual que traz consigo a promessa de comunhão íntima, orientação, transformação e capacitação para viver uma vida de acordo com a vontade de Deus.

Tanto a visitação quanto a habitação de Deus são expressões do Seu amor e cuidado pela humanidade. Elas revelam Sua vontade de se relacionar conosco de forma pessoal e significativa. A visitação divina nos lembra que Deus está atento às nossas necessidades e intervém em nossa história. A habitação divina nos encoraja a vivermos em constante comunhão com Deus, permitindo que Ele transforme nossas vidas e nos capacite a vivermos de acordo com Seus propósitos.

Esses conceitos desempenham um papel fundamental na fé cristã, pois nos lembram da presença e do envolvimento de Deus em nossas vidas. Eles nos convidam a buscar uma comunhão íntima com Ele, confiar em Sua direção e experimentar a plenitude de uma vida que está enraizada na presença e no amor de Deus.

 

2.    ENCONTROS CELESTIAIS: A visitação do Pai e a Habitação do Espírito Santo nas Escrituras Sagradas

 

O Pai visita a gente desde os tempos antigos, para punir, para provar e para abençoar. O Salmo 33:13-14 afirma: "O Senhor olha dos céus e vê toda a humanidade; do seu trono ele observa todos os habitantes da terra". Isso indica que Deus tem seu trono nos céus, mas não significa que Ele esteja restrito apenas a esse lugar.

Em Gênesis 18, é relatado que Deus visitou Abraão na forma de três homens. Durante essa visita, Deus anunciou o nascimento de um filho para Abraão e Sara, mesmo sendo eles já idosos. Esta visita também envolveu na discussão sobre a destruição de Sodoma e Gomorra.

Deus também apareceu a Moisés diversas vezes, mas notavelmente na sarça ardente, onde Deus falou com ele e o comissionou a liderar o povo de Israel para fora do Egito. (Êxodo 3). Em Êxodo 33:11, observa-se que Deus também visitou Moisés na tenda da congregação, falando com ele face a face, como um amigo fala com o outro.

Ao longo do Antigo Testamento, Deus visitou e falou com vários profetas, tais como Isaias, Jeremias, Ezequiel e outros, transmitindo mensagens e revelações especificas a eles durante estas visitas.

No Novo Testamento, Deus visitou e abençoou as pessoas de várias maneiras. Aqui estão alguns exemplos dessas visitações divinas:

-          A visita de Jesus Cristo: A maior forma de visita e bênção de Deus no Novo Testamento é através de Jesus Cristo, que é a encarnação de Deus. Em João 1:14, é dito: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade". A vinda de Jesus ao mundo é uma visita divina que trouxe salvação, perdão e reconciliação entre Deus e a humanidade.

-          O dom do Espírito Santo: Jesus prometeu enviar o Espírito Santo aos Seus discípulos como uma visita divina para capacitá-los, guiar e consolá-los. Em João 14:16-17, Jesus diz: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós". A vinda do Espírito Santo é uma visita de Deus que capacita os crentes e os guia em suas vidas cristãs.

A visita através dos dons espirituais: No Novo Testamento, os dons espirituais são mencionados como visitações divinas que trazem bênçãos e edificação à igreja. Em 1 Coríntios 12:4-11, são listados vários dons espirituais, como a palavra de sabedoria, a palavra de conhecimento, a fé, a cura, o dom de operar milagres, a profecia, o discernimento de espíritos, as línguas e a interpretação de línguas. Esses dons são considerados visitações de Deus através do Espírito Santo para abençoar e fortalecer a comunidade cristã.

-          A visita através da Palavra de Deus: A Bíblia é considerada a Palavra de Deus e uma visita divina à humanidade. Em 2 Timóteo 3:16-17, é dito: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra". A leitura e o estudo da Bíblia são formas de encontro com Deus e uma fonte de bênção e orientação em nossas vidas.

Em resumo, pode-se afirmar que através de Jesus Cristo, do Espírito Santo, dos dons espirituais e da Palavra de Deus, Deus se aproxima da humanidade para abençoar, transformar e capacitar Seus seguidores.

Existem ainda vários relatos de visitas divinas no Novo Testamento que são significativos para os crentes. Aqui estão alguns exemplos notáveis:

-          - Anunciação a Maria: Um dos relatos mais conhecidos é a visita de um anjo a Maria para anunciar que ela seria a mãe de Jesus. Esse evento é descrito em Lucas 1:26-38. O anjo Gabriel apareceu a Maria e disse-lhe que ela havia encontrado favor diante de Deus e que ela conceberia e daria à luz o Filho de Deus. Essa visita divina foi um momento crucial que marcou o início da encarnação de Jesus.

-          - Visão da transfiguração: Em Mateus 17:1-8, Marcos 9:2-8 e Lucas 9:28-36, Jesus levou três de Seus discípulos, Pedro, Tiago e João, a uma montanha alta. Lá, Jesus foi transfigurado diante deles, e Moisés e Elias apareceram, conversando com Jesus. Uma nuvem luminosa os envolveu, e uma voz do céu proclamou: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi". Essa visita divina demonstrou a divindade de Jesus e confirmou aos discípulos que Ele era o Filho de Deus.

-          - O chamado de Paulo: A história da sua conversão é narrada em três passagens principais: Atos 9:1-19, Atos 22:6-21 e Atos 26:12-18.  Saulo (o nome de Paulo antes de sua conversão) era um perseguidor feroz dos seguidores de Jesus. Em seu caminho para Damasco, ele teve um encontro sobrenatural com Jesus Cristo. Uma luz brilhante do céu o cercou, derrubando-o no chão. Saulo ouviu uma voz que lhe perguntou: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" Ele respondeu: "Quem és tu, Senhor?" E a voz respondeu: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues". Esse encontro deixou Saulo cego. Conversão e cura (Atos 9:10-19): Após o encontro com Jesus, Saulo foi levado a Damasco, onde permaneceu cego por três dias. Nesse período, o discípulo Ananias recebeu uma visita de Deus na qual foi instruído para ir até Saulo.. Ananias curou a cegueira de Saulo impondo as mãos sobre ele e disse-lhe que ele havia sido escolhido por Deus para conhecer Sua vontade e ser um instrumento para levar o evangelho aos gentios. No comissionamento divino, o agora Paulo recebeu a missão de  levar o evangelho aos gentios e aos judeus, de ser um instrumento de Deus para abrir os olhos das pessoas, para que se voltassem das trevas para a luz e do poder de Satanás para Deus.

Mas, e quanto ao Jesus Ressurreto? Ele está preparando para nós nossa morada celestial Após sua morte e ressureição, Jesus voltou aos céus para preparar a nossa morada celestial, como está João 14:1-4. Nestas passagens, Jesus está consolando e instruindo seus discípulos antes de sua crucificação e ascensão aos céus. Ele diz: "Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver. Vocês conhecem o caminho para onde vou."

Nessa declaração, Jesus está afirmando que há uma morada celestial, um lugar na presença de Deus, onde Ele está preparando um lugar para aqueles que creem Nele. Essa morada celestial é muitas vezes interpretada como o céu, um estado de comunhão e felicidade eterna com Deus após a morte. Jesus promete que Ele mesmo voltará para buscar aqueles que creem Nele, a fim de levá-los para esse lugar preparado.

A descrição específica da nossa morada no céu, de acordo com a Bíblia cristã, é limitada. No entanto, a Escritura nos oferece algumas informações e vislumbres do que podemos esperar:

-          Presença de Deus: O cerne da nossa morada no céu é a presença eterna de Deus. A Bíblia descreve o céu como o lugar onde estaremos na presença do Senhor para sempre (Apocalipse 21:3). Estar na presença de Deus é o maior privilégio e alegria que os crentes desfrutarão na vida eterna.

-          Perfeição e Santidade: A Bíblia nos diz que no céu não haverá mais dor, sofrimento ou pecado (Apocalipse 21:4). Será um lugar de perfeição e santidade, onde seremos transformados completamente, livres de todas as limitações e fraquezas do corpo terreno.

-          Comunhão e Reunião com os Santos: A Bíblia também sugere que no céu teremos comunhão e união com todos os santos que já partiram antes de nós. Estaremos em companhia dos crentes fiéis de todas as épocas, adorando a Deus juntos e desfrutando da comunhão uns com os outros (Hebreus 12:22-23).

-          Glória e Beleza: A descrição do céu em Apocalipse 21 fala sobre uma cidade celestial, a Nova Jerusalém, com fundamentos de pedras preciosas, portões de pérolas e ruas de ouro puro. É uma imagem simbólica que representa a glória, a beleza e a magnificência do céu. Será um lugar de esplendor indescritível e perfeita harmonia.

Embora a Bíblia nos dê alguns vislumbres do que podemos esperar, é importante notar que nossa compreensão do céu é limitada e nossas palavras e imaginação terrenas não podem capturar plenamente a grandiosidade e a maravilha da morada celestial que Deus preparou para Seus filhos. A melhor descrição do céu ainda está por vir, quando estivermos realmente lá, desfrutando da presença de Deus em Sua plenitude. A ideia de Jesus preparando um lugar celestial para os crentes é uma promessa de esperança e conforto, assegurando que aqueles que creem Nele têm um destino eterno na presença de Deus, onde encontrarão plenitude, paz e alegria.

O Espírito Santo agora habita em nós, conforme Paulo relata em 1 Coríntios 3:16: "Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?"

De acordo com a Bíblia Cristã, ser um santuário de Deus significa ser um lugar onde a presença divina habita e onde a adoração e a comunhão com Deus ocorrem. Na Antiga Aliança, o povo de Israel tinha o tabernáculo e, mais tarde, o templo em Jerusalém, como santuários onde Deus escolheu habitar de forma especial. O santuário era um local sagrado onde os sacrifícios eram oferecidos, as orações eram feitas e a adoração era realizada.

No entanto, com a vinda de Jesus Cristo, a concepção de santuário se expandiu. No Novo Testamento, é ensinado que aqueles que creem em Jesus tornam-se santuários do Espírito Santo,  de acordo com 1 Coríntios 6:19-20: "Ou vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que está em vocês, que vocês receberam de Deus? Vocês não são de vocês mesmos; foram comprados por preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo."

Isso significa que, através do Espírito Santo, Deus escolhe habitar nos corações (sentido figurado) dos que creem em Jesus e se entregam a Ele. Os cristãos são chamados a honrar a Deus em seus corpos e viver uma vida que reflita Sua presença e santidade. Eles são exortados a buscar a Deus em oração, adoração e obediência, reconhecendo que seus corpos e suas vidas são consagrados para Ele.

Ser um santuário de Deus implica em uma vida de devoção e compromisso com Deus, vivendo de acordo com os princípios e ensinamentos da Bíblia, e permitindo que o Espírito Santo guie e transforme a pessoa interiormente. É um chamado para ser separado do pecado e consagrado a Deus, refletindo o caráter de Cristo e sendo uma testemunha do Seu amor e graça para o mundo.

 

3.    TRANSFORMANDO O CAOS EM HARMONIA

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Existem várias passagens bíblicas que tratam do tema de colocar a casa em ordem ou organizar a vida de maneira adequada. Aqui estão algumas delas:

-          2 Reis 20:1 - "Naqueles dias Ezequias adoeceu mortalmente; e o profeta Isaías, filho de Amós, veio a ele e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás."

Neste versículo, Deus instrui Ezequias a colocar sua casa em ordem porque sua vida estava prestes a terminar. Isso serve como um lembrete da importância de organizar nossa vida e prioridades enquanto temos tempo.

-          1 Coríntios 14:40 - "Tudo, porém, seja feito com decência e ordem."

Paulo escreve aos coríntios, enfatizando a importância de realizar todas as coisas com decência e ordem. Isso se aplica a diferentes aspectos da vida e da comunidade cristã, mostrando a importância da organização e do bom funcionamento. O apóstolo Paulo instrui os crentes em Corinto a realizar todas as coisas de forma decente e ordenada. Isso sugere a importância de ter uma conduta organizada e estruturada na igreja e na vida cristã.

-          Colossenses 2:5 - "Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo."

Neste versículo, Paulo expressa alegria ao saber que os colossenses estavam em ordem e tinham uma fé firme em Cristo. Isso ressalta que a ordem na vida cristã é uma expressão de uma fé saudável e compromisso com Deus.

-          Provérbios 24:27 - "Prepara fora de casa o teu trabalho e aparelha-o no campo; depois edificarás a tua casa."

Este provérbio fala sobre a importância de planejar e organizar as prioridades. Antes de construir uma casa, é necessário preparar o trabalho e se dedicar a ele. Isso enfatiza a necessidade de colocar as coisas em ordem antes de avançar em outras áreas da vida.

-          1 Coríntios 14:33: "Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos." Neste versículo, Paulo enfatiza que Deus é um Deus de paz e não de confusão. Isso implica que a ordem é valorizada por Deus, tanto na vida pessoal quanto na vida da igreja.

-          1 Pedro 2:17: "Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei." Pedro instrui os crentes a honrar todas as pessoas, amar os irmãos na fé e temer a Deus. Essa passagem ressalta a importância de seguir uma ordem correta nas relações humanas e no relacionamento com Deus.

-          Provérbios 16:3: "Confia ao Senhor as tuas obras, e teus planos serão estabelecidos." Esse provérbio enfatiza a importância de confiar em Deus e entregar a Ele nossas ações e planos. Isso implica em buscar a orientação de Deus em todas as coisas e seguir uma ordem divina em nossas vidas.

Essas são apenas algumas das passagens bíblicas que falam sobre ordem e que destacam a importância de uma vida organizada, fundamentada em fé, obediência a Deus e relacionamentos saudáveis. A ordem na Bíblia não se refere apenas a uma estrutura externa, mas também a uma disposição do coração em buscar a vontade de Deus em todas as áreas da vida.

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4.    PATERNIDADE DIVINA: Experimentando o Amor, a Proteção e Orientação de Deus para nossas vidas

 

A essência de Deus é a Paternidade. A Bíblia fala sobre a paternidade de Deus e revela Sua essência de várias maneiras. Aqui estão alguns aspectos importantes relacionados a esse tema:

-          Deus como Pai Criador: A Bíblia retrata Deus como o Pai Criador de toda a humanidade e de todas as coisas. No livro de Gênesis, por exemplo, é descrito como Deus criou o primeiro ser humano, Adão, à Sua própria imagem (Gênesis 1:27). Esse aspecto da paternidade de Deus destaca Seu papel como o originador e sustentador da vida.

-          Deus como Pai amoroso e misericordioso: A Bíblia descreve Deus como um Pai amoroso e cheio de compaixão. Em várias passagens, como no Salmo 103:13, é dito que Deus tem compaixão de Seus filhos, assim como um pai terreno tem compaixão de seus próprios filhos. Jesus também ensinou sobre a natureza amorosa de Deus, chamando-o de "Pai Nosso" no modelo de oração conhecido como o Pai Nosso (Mateus 6:9).

-          Deus como Pai adotivo e redentor: A Bíblia ensina que, através de Jesus Cristo, todos os crentes podem ser adotados como filhos de Deus. Em João 1:12, é dito: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome." Essa adoção espiritual nos conecta intimamente com Deus como nosso Pai celestial e nos concede os privilégios e bênçãos de sermos considerados filhos de Deus.

-          Deus como Pai provedor e protetor: A Bíblia também retrata Deus como um Pai que cuida e provê para Suas criaturas. Jesus ensinou sobre a provisão e cuidado de Deus em Mateus 6:25-34, onde Ele incentiva Seus seguidores a não se preocuparem com as necessidades diárias, pois o Pai celestial conhece essas necessidades e as suprirá.

Esses aspectos da paternidade de Deus mencionados na Bíblia revelam Sua natureza amorosa, cuidadora, protetora e redentora em relação a Seus filhos, nos convidadon a nos aproximarmos de Deus com confiança e a desenvolvermos um relacionamento pessoal com Ele como nossos Pai celestial.

 

1.    CONCLUSÃO

 

A essência de Deus é um conceito profundo e complexo, pois se baseia na crença de que Deus é eterno, infinito, onipotente, onisciente, amoroso e justo. Ele é o Criador de todas as coisas e está acima de tudo. A Bíblia revela que Deus é um Deus de amor, graça e misericórdia, mas também de justiça e santidade. Ele se relaciona conosco como Pai, cuidando de nós e nos guiando em nosso caminho.

A ordem na vida é uma demonstração prática de nossa fé e relacionamento com Deus. A Bíblia nos instrui a vivermos de forma ordenada, em obediência aos mandamentos de Deus e aos princípios morais que Ele estabeleceu. A ordem envolve viver com retidão, justiça, humildade, amor ao próximo e dedicação a Deus. Isso inclui buscar uma vida equilibrada, colocando Deus em primeiro lugar e buscando Sua vontade em todas as áreas de nossa vida.

A paternidade de Deus é um aspecto essencial de Sua relação conosco como Seus filhos espirituais. A Bíblia nos ensina que Deus é nosso Pai celestial, e Ele nos ama incondicionalmente. Ele nos cuida, nos provê, nos corrige e nos guia em nosso crescimento espiritual. Sua paternidade é baseada em Sua natureza amorosa e em Seu desejo de ter um relacionamento íntimo conosco. Como Pai, Ele se preocupa conosco, ouve nossas orações e está sempre presente em nossas vidas.

Esses três conceitos estão interligados de maneira significativa. Quando entendemos a essência de Deus como amoroso, justo e santo, reconhecemos que Ele estabeleceu uma ordem para a vida e nos chamou a vivermos de acordo com ela. Nossa resposta a essa ordem é um reflexo de nosso relacionamento com Deus como nosso Pai celestial. Quando vivemos em conformidade com a ordem estabelecida por Deus, experimentamos a bênção de Sua paternidade e crescemos em intimidade com Ele.

No final das contas, a essência de Deus, a ordem na vida e a paternidade de Deus nos convidam a buscar uma vida de fé autêntica, buscando um relacionamento íntimo com nosso Pai celestial e vivendo de acordo com Seus princípios estabelecidos. Essa busca nos leva a experimentar a plenitude e a alegria de uma vida em comunhão com Deus.

 

  

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