Quando Deus me Poda

 


Tenho aprendido que meu relacionamento com Deus não é algo estático, mas vivo, real e ativo. Eu não apenas recebo d’Ele; participo. Caminho, aprendo, caio, levanto, e Ele está comigo em cada passo. Há momentos, no entanto, em que sinto Suas mãos me podando, cortando algo em mim que, talvez, eu ainda não esteja pronta para largar.

Confesso que não é fácil. Quando Deus me disciplina, minha primeira reação é perguntar por quê. Por que isso, Senhor? Por que agora? Mas, no silêncio das minhas perguntas, Ele me lembra: “Eu sou o agricultor, e você é a videira. Estou podando para que você frutifique mais.” É difícil ouvir isso quando tudo em mim quer resistir. A poda dói. Mexe no meu orgulho, nas minhas zonas de conforto, no que eu achava que estava bem.

Aos poucos, aprendo a enxergar a poda como algo bom, mesmo quando o coração demora a aceitar. Cada corte tem um propósito. Ele sabe o que eu não sei. Vê o que eu ainda não consigo ver. E mesmo quando a dor da disciplina é intensa, percebo que não estou sozinha. Ele não só me poda, mas também me sustenta. É como se dissesse: “Eu estou fazendo isso porque amo você.”

Então, mesmo quando tudo em mim quer fugir ou resistir, escolho adorá-Lo. Escolho confiar. Não porque entendo tudo, mas porque confio em quem Ele é. E, no fim, sei que cada corte, cada ajuste, faz parte do plano d’Ele para que eu me torne quem Ele deseja que eu seja: alguém que reflete Seu caráter e frutifica para a Sua glória.

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