Fadiga



Quantas vezes ainda sentirei essa dor?

Quantas vozes calarão ao meu redor?

Meu peito é um campo de sombra e torpor,

Minha alma, um rio que seca sem cor.


Cada adeus me rouba um pedaço de mim,

E o tempo, impiedoso, só sabe levar.

Eu choro, me arrasto, mas sigo, enfim,

Sem forças, sem rumo, sem onde ficar.


Deus, me escutas? Me ajude a seguir,

Estou tão cansada de tanto perder.

Até quando terei que fingir existir,

Se a vida só sabe de mim esquecer?


Se há luz, se há paz, se há fim pra essa estrada,

Que chegue depressa. Minha alma está cansada.


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