Fé que não se pratica é fé que adoece
Vivemos numa geração que fala de fé, canta sobre fé, mas guarda a fé como quem tranca uma joia num cofre. A fé se tornou um bem individual, uma posse privada, um refúgio emocional — mas deixou de ser o que a Bíblia declara que ela deve ser: viva, comunicável e frutífera.
A Palavra de Deus em Filemom 1:6 diz:
“Para que a comunicação da tua fé seja eficaz no conhecimento de todo o bem que em vós há, por Cristo Jesus.” (ARC)
Paulo está orando para que Filemom compartilhe sua fé. Para que essa fé, ao ser comunicada, produza frutos: edifique os outros, manifeste o bem que Cristo realizou nele, glorifique a Deus. Mas o que temos feito nós com a fé que recebemos?
Quantas pessoas à sua volta sequer sabem no que você crê? Quantas vezes você silenciou sua fé para não parecer “religioso demais”? Em quantas rodas você preferiu se encaixar, em vez de confrontar, edificar, ou simplesmente testemunhar?
Fé que não se comunica, apodrece.
Fé que não se expressa, atrofia.
Fé que não frutifica, morre.
Deus não te salvou para você viver em silêncio. Ele te chamou para ser luz do mundo — e luz não se esconde. (Mateus 5:14-16)
E quanto à comunhão? Muitos estão nas igrejas, mas não estão em comunhão. Participam do culto, mas não edificam ninguém. Fogem da confrontação, rejeitam o discipulado, vivem como ilhas cercadas de crentes.
Isso não é evangelho. Isso é religião egoísta.
Comunhão é edificação mútua. É gerar incômodo santo. É amar o suficiente para não deixar o outro estagnado. Mas nossa geração se tornou sensível demais para ser corrigida e orgulhosa demais para corrigir em amor.
E os dons? Os dons foram enterrados sob o solo da comparação, da timidez e da autossabotagem. Pessoas cheias de potencial espiritual estão vivendo vidas mornas porque têm medo de brilhar — ou estão ocupadas demais consigo mesmas para servir a outros.
O evangelho não é sobre conforto.
O evangelho é sobre glória.
Glória de Deus.
E Deus não será glorificado por uma igreja muda, isolada e infrutífera.
✨ Conclusão
Fé que não é comunicada, comunhão que não edifica e dons que não servem — tudo isso é vaidade. É religiosidade disfarçada. É enterrar o talento e depois culpar Deus pela sequidão da alma.
Está na hora de voltarmos ao propósito.
Deus não quer uma igreja silenciosa, mas uma igreja útil.
Uma igreja que vive para a Sua glória, em cada detalhe da vida.📌 Perguntas para confronto pessoal:
-
Tenho vergonha de compartilhar minha fé?
-
Minha comunhão com os irmãos produz crescimento ou apenas conforto?
-
O que estou fazendo com os dons que Deus me deu?
Se este artigo confrontou, é porque há vida aí dentro ainda.
Que esse incômodo gere mudança.
Comentários
Postar um comentário