Avivamento: Quando o Céu Encontra um Coração Quebrantado

 



O verdadeiro avivamento não começa em palcos, mas nos bastidores do coração — onde lágrimas de arrependimento escorrem sem plateia e o pecado é confessado sem desculpas. Avivamento não é sobre como as pessoas reagem no culto, mas sobre o quanto seus corações se rendem a Cristo fora dele.

Tudo começa com arrependimento. Antes do som dos milagres, vem o som do pranto. Antes da adoração que sobe, vem o coração que se dobra. Avivamento é quando o povo de Deus para de tentar parecer certo e começa a ser transformado de fato. É quando voltamos para o altar, não com performances, mas com verdade.

Onde há avivamento, há milagres. Mas não milagres fabricados — milagres autênticos que confirmam a presença de Deus entre um povo que vive em santidade. É quando cegos veem, paralíticos andam, famílias são restauradas e pecadores encontram nova vida. Tudo porque Jesus está sendo exaltado no centro, e não o ego humano.

Onde há avivamento, há adoração genuína. Não se canta para entreter, mas para quebrar. Não se ministra para aparecer, mas para se render. As mãos levantadas são reflexo de corações entregues. E muitos não conseguem nem levantar — apenas se prostram, pois a glória do Senhor pesa.

Obediência radical se torna o padrão. Em um ambiente avivado, não há espaço para meias entregas. Os Jonas voltam para Nínive. Os Isaías dizem “eis-me aqui”. Os jovens renunciam os altares modernos. Os casais decidem honrar a aliança. Os crentes param de negociar com o pecado. E tudo por amor. Por constrangimento santo.

Mas talvez o sinal mais claro de um avivamento verdadeiro seja este: o povo clama por Jesus e prega o Evangelho com pressa.
Quando a Igreja está viva, ela grita: Maranata! Não como uma frase de efeito, mas como uma angústia no peito. O céu deixa de ser apenas um destino e se torna uma urgência. O crente avivado não passa um dia sequer sem pensar: “Como posso anunciar o Reino hoje?”

“O Espírito e a noiva dizem: Vem!” (Apocalipse 22:17)

Avivamento é desejar tanto a volta de Jesus, que cada conversa vira uma oportunidade de salvação.
Cada culto é um preparo.
Cada lágrima é um clamor.
Cada “Maranata” é uma semente lançada.

Porque quando o Espírito sopra, os corações queimam. E quando os corações queimam, a terra sente o cheiro do Céu.

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