Gogue, Magogue e a Aurora do Juízo: Estamos Vivendo o Cumprimento de Ezequiel?
Às 3h da manhã de14 de junho de 2025, mais de duzentos caças israelenses sobrevoaram o espaço aéreo iraniano em uma ofensiva coordenada e cirurgicamente executada, sob o codinome "Leão Crescente" – Am KeLavi. O alvo principal: a instalação nuclear de Natanz, além de pontos estratégicos do comando militar iraniano. Foram eliminados altos oficiais, incluindo o chefe do Estado-Maior, o comandante da Guarda Revolucionária e seis cientistas nucleares envolvidos na corrida para obter armamento atômico.
Simultaneamente, soaram sirenes por todo o território israelense. Cem drones iranianos avançavam como prenúncio de retaliação. Uma pergunta inevitável ecoa em meio ao clamor dos céus e da terra: estamos presenciando o início da guerra de Gogue e Magogue, conforme profetizada por Ezequiel?
Por milênios, estudiosos da Bíblia e rabinos buscaram identificar os personagens enigmáticos dessa profecia. Muitos julgaram guerras passadas como cumprimento desse cenário apocalíptico. Mas os tempos sempre os desmentiram. No entanto, Ezequiel antecipa esse mistério ao declarar: "És tu aquele de quem falei nos dias antigos por meio dos meus servos, os profetas de Israel...?" (Ez 38:17, ARA). Somente "nos últimos dias" essa identidade se revelaria plenamente.
Esse "último dia" pode ter amanhecido.
Alguns sábios antigos identificavam Magogue com a Germânia – não a Alemanha moderna, mas a antiga região de Kerman, segunda maior província do Irã. O rabino Yechiel Zvi Hirschenson, no século XIX, observou que as letras hebraicas G e K eram intercambiáveis em nomes estrangeiros transliterados. Kerman, ironicamente, é a terra natal do general Qassem Soleimani, eliminado pelos EUA em 2020.
Coincidência? Ou alinhamento profético?
O Irã, por meio do Hamas, Hezbollah e seus aliados, representa hoje a figura clara de uma coalizão do norte, hostil a Israel e movida por uma ideologia de destruição. A motivação não é política ou econômica, é espiritual e genocida. Os antigos inimigos buscavam ganhos terrenos; os atuais buscam apenas eliminar o povo escolhido.
Segundo a inteligência israelense, o Irã acelerava um programa secreto para construção de armas nucleares, cujos frutos estariam prontos em meses. A operação desta madrugada visou neutralizar esse plano, eliminando os principais arquitetos militares por trás da empreitada: Mohammed Bagheri, Hossein Salami e Gholam Ali Rashid.
As Escrituras alertam que, nos últimos dias, a guerra contra Israel será de ódio puro. Não se tratará de disputas por fronteiras, mas de uma ofensiva inspirada pelo mal. O "Plano de Destruição de Israel", documento real revelado por serviços de inteligência, articula esse esforço com clareza: armas nucleares, mísseis de longo alcance e ofensivas coordenadas com o objetivo de apagar Israel do mapa.
Contudo, a Bíblia também nos mostra a resposta divina.
“Tu cairás sobre os montes de Israel, tu e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; às aves de rapina de toda espécie e aos animais do campo, te darei por alimento.” (Ezequiel 39:4, ARA)
A operação "Leão Crescente" pode muito bem ser o início do juízo que Deus prometeu contra as nações que se levantarem contra Israel. Os ataques israelenses às instalações nucleares não são apenas uma defesa militar — são, potencialmente, um instrumento de justiça divina.
Os sábios judeus sempre ensinaram que a guerra final envolveria a Pérsia (atual Irã). Um antigo texto rabínico afirma: “O rei da Pérsia destruirá o mundo inteiro, e todas as nações tremerão.” Hoje, o Irã lidera um "eixo de resistência" que une milhões contra Israel e ameaça também nações árabes moderadas como Arábia Saudita e os Emirados.
Em meio a essa convulsão, o profeta Isaías nos consola com palavras de esperança:
“Antes que estivesse de parto, deu à luz; antes que lhe viessem as dores, nasceu-lhe um filho.” (Isaías 66:7, ARA)
“Quem jamais ouviu tal coisa? Nasceria uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Pois Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos.” (Isaías 66:8, ARA)
Israel é esse filho. A nação renascida em 1948 é a evidência do mover soberano de Deus. Mas os "outros filhos", a plenitude da redenção, virá apenas após o confronto final.
O Senhor conclui:
“Acaso farei eu abrir a madre e não farei nascer? Ou, eu que faço nascer, fecharei a madre?” (Isaías 66:9, ARA)
Enquanto os drones iranianos caem, abatidos pela Força Aérea israelense, cumpre-se outra promessa:
“Eis que não dormita nem dorme o guarda de Israel.” (Salmos 121:4, ARA)
Este é o tempo. Não mais especulação teológica, mas realidade profética. Cada nação e cada coração será desafiado a tomar posição: ficar ao lado do povo de Deus ou enfrentar o Seu juízo.
“Chamarei contra ele a espada... a espada de cada um se voltará contra seu irmão.” (Ezequiel 38:21, ARA)
“Contenderei com ele com peste e com sangue; e farei chover sobre ele... fogo e enxofre.” (Ezequiel 38:22, ARA)
O Deus de Israel não será escarnecido.
As dores de Gogue e Magogue estão em curso. Mas do parto virá a plena redenção.
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